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Crianças recebem ensinamentos em primeiros socorros |
O termo em inglês descreve atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (bully - “tiranete” ou “valentão”) ou um grupo com o objetivo de intimidar ou agredir outro indivíduo ou grupo incapaz de se defender.
O mal tem se alastrado nas escolas da rede pública e privada e, na maioria das vezes, sem que os pais desconfiem das humilhações e maus tratos por que passam os seus filhos nos bastidores da vida escolar. Para difundir o conceito e ensinar como ele ocorre na prática, a soldado Carlene Vasconcelos do CB, psicóloga, vai ministrar palestra sobre o assunto. Outras inovações do projeto – lançado em 2005 e que vem sendo aprimorado ao longo dos anos – incluem instruções sobre como resistir às drogas.
Pelo menos 2.100 crianças já passaram pelo projeto e hoje são multiplicadoras dos conhecimentos assimilados, aplicando-os em sua comunidade, família e escola. A capitã Cristiane Sampaio disse que a Colônia de Férias Operacional CB Projeto Golfinho tem três pelotões e durará quatro semanas. Cada um tem uma semana de curso e acontece na praia da Pajuçara.
De acordo com a capitã, o projeto contempla crianças de todas as classes sociais, econômicas e culturais interessadas em ser um Nemo (criança na faixa etária de 8 a 9 anos); um flíper (dos 10 aos 11 anos) e o Cação (dos 12 aos 13 anos), mas as vagas para esta edição já foram preenchidas.
Durante o curso, os golfinhos – como carinhosamente são chamados pelos 30 instrutores do CB – aprendem a interagir com os de outros pelotões como estratégia de derrubar barreiras sobre classes sociais diferentes e combater qualquer tipo de preconceito, promovendo assim a competição saudável.
Segundo a capitã Cristiane, no dia da formatura, prevista para 5 de fevereiro, os três primeiros colocados de cada faixa etária recebem brindes a exemplo de eletroeletrônicos, aparelho celular, patins, skates, jogos lúdicos, entre outros.
A oficial explica que cada pelotão premiará ainda uma criança que mais se destacou nas atividades desenvolvidas durante o curso. Todos os participantes recebem diploma, medalha e uma mochila com biquíni, sunga e toalha de rosto. Ela assegura que após as aulas teóricas e práticas os alunos têm condições de reconhecer quando uma pessoa está se afogando no mar e chamar o profissional salva-vidas mais próximo, bem como quando a mangueira do botijão de gás está com prazo de validade vencida e avisar aos pais e instruí-los sobre como evitar acidentes domésticos com fogo, por exemplo.
“Os pais comentam que após a participação no projeto Golfinho os filhos ajudam mais em casa, mostrando que assimilaram o espírito de cooperação. É importante que os pais dêem continuidade ao senso de responsabilidade que os filhos aprenderam durante o projeto”, destacou a capitã.
A estudante de 10 anos, Maria Beatriz, vai integrar a próxima turma do projeto e, apesar de saber pouco sobre as aulas e atividades recreativas que terá, justifica a adesão. “Meus primos são do CB e resolvi conhecer o projeto, ter uns dias de férias diferentes e aprender coisas novas”, disse a menina.
Fonte: Primeira Edição, agencia Alagoas
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