Protagonismo corre-lhe nas veias como os posts no facebook.
Bruno de Carvalho é vítima de bullying propagandístico. Nem um anjo negará a evidência – a intoxicação encarnada, fundada numa estrutura com cérebro, não lhe dá tréguas. Há, claro, muito mérito dessa madura estrutura, mas a goleada é infligida porque o líder do Sporting se coloca a jeito – é muito verde, nesse domínio. Acredita, piamente, que a estratégia resulta. E, mesmo que ousem dizer-lhe – dirão? – que está equivocado, continuará a fazer autogolos. O protagonismo corre-lhe nas veias como os posts no Facebook. Desembainha a espada contra os guerreiros externos e os soldados ou generais internos com a mesma facilidade com que um controlador ordena quem fica à sua direita ou à esquerda na foto. Bruno de Carvalho, se abdicasse dessa pelintra forma de estar no futebol, seria mais respeitado e o seu clube menos prejudicado. Seria elogiado por ter equipas competitivas nas modalidades, por construir um pavilhão, por gastar menos do que os rivais e continuar na corrida ao título, por os adeptos voltarem a acreditar e, por isso, Alvalade registar boas casas, por renovar contrato com vários jogadores e por lutar pela introdução de meios tecnológicos que contribuam para reduzir a batota. Bruno de Carvalho, honra lhe seja feita, dá a cara. Mas, ao combater este e o outro mundo, ao mesmo tempo, acaba por ser comido de cebolada por quem continua habituado a andar ao colo
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