quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Estudante sofre bullying de professor por dizer que Bíblia é não-ficção, grupo cristão responde

Grupo jurídicos pede política anti-bullying em escolas para proteger alunos cristãos

PorLuciano Portela | Repórter do The Christian Post
  • Bíblia
    (Foto: Stock.xchng)
    Bíblia é o texto religioso de valor sagrado para o Cristianismo.

    Em um incidente recente, um estudante do estado da Califórnia (EUA) teve que lidar com o ato de bullying de seu professor, que o provocou quando ele ressaltou que a Bíblia não se trata de um livro de ficção.

    O professor, não identificado, pediu a seus alunos da escola Margarita Middle School, em Temecula, para lerem um livro de não-ficção à noite, durante trinta minutos. Como prova, todos teriam que fazer uma tarefa de casa, trazendo o livro no dia seguinte para conferência do professor.
    Já na sala de aula, quando o professor já verificava se os livros de cada um estavam adequados, se surpreendeu ao ver que um dos livros era a Bíblia e decidiu questioná-lo, por discordar de que a obra é uma não-ficção.
    Ao perguntar se a Bíblia narrava a realidade, o estudante respondeu: "Honestamente, eu acredito que seja", destacou. Em seguida, o professor teria caminhado até a frente da sala de aula e indagado aos alunos: "Quantos de vocês pensam que a Bíblia é não-ficção?", apontou o relato do aluno.
    Embora o professor não esperasse a reação de nenhuma outra pessoa, dois alunos levantaram a mão, em defesa do companheiro de sala.
    E para completar a reação, o grupo jurídico cristão Defensores de Fé e Liberdade (Advocates for Faith and Freedom, em inglês) apontou que está preparando uma carta para o distrito escolar, com a reinvindicação de uma política anti-bullying na escola, já que teria ficado evidente que o ato foi de provocação desmedida.
    Para Robert Tyler, presidente e conselheiro geral do Defensores de Fé e Liberdade, o comportamento do professor é inaceitável, pois violam as leis do Estado, e é necessário tomar uma medida para reduzir a agressividade em relação à fé cristã.
    "Este foi um exemplo da crescente hostilidade em relação ao cristianismo, que é visto nas salas de aula de escolas públicas, e assim acreditamos que devemos tomar uma posição. Acreditamos que as ações desse professor violam a Cláusula de Estabelecimento, que obriga o Estado a manter-se neutro em questões de religião", resume Tyler.
    Em seguida, ele ressalta que os cristãos devem receber a mesma proteção exigida a outros grupos que sofrem com segregação por parte da sociedade.
    "Hoje em dia, não há restrição ao bullying contra estudantes cristãos por parte dos professores. Se um professor agissse da mesma forma contra um estudante homossexual, com base na orientação sexual do aluno, o professor seria disciplinado de forma séria e significativa. Mas por alguma razão, esses professores sentem que têm a capacidade de se envolver em este tipo de hostilidade e tentativa de humilhar os alunos cristãos", afirma Tyler.
    O caso ocorrido na Califórnia acompanha outras situações recentes que violam a liberdade religiosa no sistema público de ensino dos EUA.
    Recentemente, uma escola no estado de Ohio, parte nordeste dos EUA, foi forçada a remover um retrato de Jesus e pagar uma alta multa, mesmo depois da escola argumentar que a figura fazia parte apenas de uma exposição histórica no local.
    Em outro caso, no início de setembro, uma criança de 10 anos de idade, da cidade de Nashville, sudeste dos EUA, foi forçada a corrigir seu trabalho escolar depois de descrever Deus como seu ídolo.

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