sexta-feira, 18 de agosto de 2017

Mãe descobre autismo e relata o dia a dia de filho em vídeo

MAIS PATOS

A bancária e jornalista Aparecida Araújo, que reside na cidade de Patos e trabalha no Banco do Brasil em Coremas, gravou recentemente um vídeo e compartilhou nas redes sociais, comentando da sua experiência com seu segundo filho, Pedro Lucas, de seis anos (o mais velho tem nove) que há dois meses foi diagnosticado com a Síndrome de Asperger — um tipo mais leve de autismo.
Autismo, segundo sites especializados, é um distúrbio  neurológico que compromete a  comunicação verbal e ocasiona comportamentos repetitivos; e a Síndrome de Asperger é um distúrbio que compromete as interações sociais.
Aparecida disse que o objetivo de compartilhar sua experiência nas redes sociais foi ajudar outros pais que estão passando  pelas mesmas dificuldades. “Não é fácil, nossa vida muda completamente. Eu chorei muito, mas resolvi buscar ajuda. Conversei bastante com os profissionais que estão acompanhando meu filho, pesquisei em sites e páginas do Facebook sobre o assunto, entrei num grupo de WhatsApp com pais e profissionais do país inteiro e mudei meu olhar a respeito do autismo. Resolvi abraçar a causa e comecei a compartilhar várias informações sobre autismo na minha página no Facebook”, explicou.
A bancária informou o que o vídeo superou todas as suas expectativas e isso, segundo ela, mostrou o quanto se faz preciso discutir sobre o assunto. “Várias questões estão ligadas a esse assunto, como inclusão nas escolas, bullying, capacitação, tratamento na rede pública, etc. É preciso um olhar mais atento  por parte dos educadores para com as crianças que vivenciam esses problemas”, explicou.
Ela disse que começou a observar que havia algo de diferente no seu filho no tocante à interação dele com as demais pessoas e tratou logo de procurar ajuda médica para o garoto, que  hoje é acompanhado por uma fonoaudióloga, uma psicóloga, uma psicopedagoga, e faz terapia ocupacional. No que depender da mãe todos os esforços serão feitos para que ele cada dia tenha uma convivência normal com as pessoas.

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