quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Violência de casa vai à praça

O bullying fez gurgir a ´brincadeira de peia´ na hora do recreio. Por meio de brincadeiras agressivas, crianças e adolescentes mostram a realidade que vivem dentro de casa. Escola tem segurança armada há dois anos; para especialista, medida é antipedagógica e prejudicial aos alunos
 
Às 15h:30min, toca o sino da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental e Médio Frei Tito de Alencar. É a hora do recreio. Neste momento, crianças saem correndo pelo pátio e o grito que se houve é um só: "Vamos brincar de peia, vamos brincar de peia".

Embora o colégio seja um ambiente educacional e de formação, é lá dentro que os alunos mostram, em suas brincadeiras, o que vivem dentro de casa e na comunidade.

A unidade escolar possui 1.100 alunos, na faixa etária de 4 a 17 anos, e há dois anos tem sua segurança feita por quatro homens armados, pertencentes a uma empresa privada.

A pedagoga responsável pela escola, Maria Jurandir Carneiro, explicou que nunca fez nenhuma solicitação desta natureza à secretaria Municipal de Educação (SME), e que foi o órgão que enviou os quatro seguranças para o colégio devido à violência do entorno.

"Aqui, não sofremos nenhuma ameaça por parte dos alunos, mas a comunidade que nos cerca é bastante violenta. Semana passada, o padrasto de um aluno foi assassinado", disse.

Jurandir conta que a violência vivida dentro da escola é de outra natureza, são dos próprios alunos contra eles mesmos, são as depredações ao patrimônio escolar, como pichações, além do repasse e consumo de drogas.

Hoje, não é permitida a saída de mais de um aluno da sala de aula para ir ao banheiro. A medida veio após a denúncia de que estava havendo o uso de drogas dentro do local. "Porém, essa estratégia não é totalmente eficaz, pois não temos fiscais dentro dos toaletes", explicou.

Jurandir conta que, muitas vezes, separou alunos que estavam trocando chutes e murros. "Porém, quando eu cheguei lá, eles me olharam e disseram: ´calma tia, a gente tá só brincando de peia´", lembra.

A medida tomada pela direção da escola para diminuir esses episódios foi dividir os horários do recreio. Antes, eram todos juntos. Agora, os alunos do 6º ao 9º ano têm um intervalo às 14h40, e os alunos do infantil ao 5º ano, às 15h30.

"Fora isso, abrimos nossa sala de informática no recreio para que eles possam se distrair de outra forma, assim como estamos passando filmes dentro da biblioteca", diz a responsável.

Fonte:  Diário do Nordeste

Projeto “Manga sem Bullying” será estendido nas demais escolas em 2012

Redação 24 Horas News 
O Projeto “Manga sem Bullying” encerrado na última sexta-feira (25), na Escola Manoel Gomes, localizado no bairro da Manga, será estendido nas demais escolas em 2012. O projeto, com o intuito de promover saúde nas escolas e na comunidade por meio da paz e do respeito ao próximo, é uma parceria com os alunos do 4º semestre de Psicologia da UNIVAG e a Escola Manoel Gomes. 
 
Idealizado pelo PSF (Programa de Saúde da Família) “Binoca Maria da Costa”, o evento contou com a presença da equipe médica, enfermeiros, técnicos, ACS (Agentes Comunitários de Saúde) e a gerente da unidade. Além de apresentações de teatro que tratou da realidade da família nos bairros, dança, poesia, artes, capoeira e musica. Todas as palestras foram direcionadas no combate ao Bullying.
 
A coordenadora da escola, Regina de Sá, reafirmou o apoio ao projeto. “Sempre estamos de portas abertas aos parceiros em busca de melhorias no ensino e na aprendizagem para fortalecer e intervir na educação e saúde”.
 
Para a coordenadora do curso de Psicologia da UNIVAG, Marisa Helena Alves, esta iniciativa é parte de um estágio de Psicologia Comunitária. “Discutimos vários temas entre eles é o Bullying. Este trabalho é muito importante para a formação do aluno e o contato com a comunidade levando o conhecimento em trabalhar de forma preventiva”, destaca Marisa que primeiro é preciso trabalhar o conceito de Bullying porque na realidade as escolas estão sofrendo mais é com a violência em suas variáveis formas. 
 
A gerente da unidade de saúde, Arlete Santos, explica que o projeto piloto vem sendo realizado no decorrer do ano, com inicio na Escola Manoel Gomes, mas que para o próximo ano será estendido em toda  área de abrangência do PSF e com o tema “Manga sem Bullying”.
 
A Escola Manoel Gomes está localizada na Travessa Barnabé, s/n, bairro da Manga. Outras informações falar com Arlete Santos pelo telefone 9965-9208.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Senado aprova inclusão de combate ao 'bullying' na LDB

[Foto: Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE)]

Os estabelecimentos de ensino, públicos ou privados, passarão a ter a incumbência de promover ambiente escolar seguro, adotando estratégias de prevenção e combate a práticas de intimidação e agressão recorrentes entre os integrantes da comunidade escolar, conhecidas como bullying. A determinação, que poderá fazer parte da Lei de Diretrizes de Bases da Educação (LDB), foi aprovada nesta terça-feira (14) pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), em decisão terminativa, e deverá seguir agora para análise da Câmara.

Para o autor do projeto de lei (PLS 228/10), senador Gim Argello (PTB-DF), os efeitos do bullying são deletérios, "causando enorme sofrimento às vítimas". Para ele, essa situação é ainda mais grave quando acontece nas escolas, "por afetar indivíduos de tenra idade, cuja personalidade e sociabilidade estão em desenvolvimento".

Em sua justificativa, o senador pelo Distrito Federal lembra que o tema, por ser recente, ainda não está previsto na LDB. Para ele, a abordagem nas escolas é necessária, pois o bullying se manifesta de formas diversas, que incluem insultos, intimidações, apelidos pejorativos, humilhações, amedrontamentos, isolamento, assédio moral e também violência física.

"Julgamos que essa abordagem seja mais adequada, pois evita a padronização das medidas a serem adotadas - as quais devem ser definidas de acordo com a realidade vivida em cada escola -, além de contornar o risco de tipificar condutas já tratadas no arcabouço jurídico competente, de forma mais genérica", explicou Gim Argello.

Para o relator, senador Aloysio Nunes (PSDB-SP), o projeto vem "em boa hora". Em seu relatório, ele sugere algumas providências a serem adotadas pelas escolas, mas pondera que, por se tratar de uma lei geral, válida para todos os sistemas de ensino, não seria adequado descer a detalhes.
Entre as sugestões apresentadas pelo relator, estão a capacitação técnica e pedagógica de todos os profissionais da educação que trabalham nas escolas, incluindo os não docentes; interação entre educadores e pais de alunos; articulação entre gestores educacionais e os encarregados da segurança da cidade e do bairro e ainda conscientização das crianças, adolescentes e jovens sobre as consequências "nefastas desse tipo de comportamento covarde e antissocial".

Segundo Ana Amélia Lemos (PP-RS), o projeto é meritório e urgente, pois o bullying é uma "prática lesiva que afeta o desenvolvimento de crianças e adolescentes na fase escolar". Marta Suplicy (PT-SP) lembrou que o bullying é um problema sério e que tem gerado crimes em vários países. Walter Pinheiro (PT-BA) ressaltou a importância de as escolas combaterem esse mal, que traz "vexame e constrangimento" às vítimas.


Gastos com Educação
Na reunião desta terça, a CE também aprovou a realização de uma audiência pública para apresentar e debater os gastos relativos aos anos de 2009 e 2010 - da União, dos estados e dos Municípios - com educação nas suas diversas modalidades, com ênfase na educação básica.

O autor do requerimento, senador Cristovam Buarque (PDT-DF), também quer discutir, no debate, a planilha de custos associado ao Plano Nacional de Educação, e a evolução do número total de alunos no sistema de ensino.

- Queremos entender os números para sabermos se os recursos estão indo para o lugar certo - explicou Cristovam, ao defender a realização da audiência Pública.
 
Valéria Castanho / Agência Senado
(Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Pais presentes no dia a dia da escola ajudam a prevenir 'bullying'

As consequências do bullying sobre as vítimas incluem dificuldade de socialização e de aprendizagem (Foto: Geraldo Magela/ Agência Senado 
 
Em audiência pública no Senado, professora sustenta que famílias ora acham que tudo é "bullying", ora preferem fingir que nada acontece

São Paulo – O combate a práticas de bullying no ambiente escolar demanda ação conjunta de diferentes segmentos da sociedade, na visão de especialistas no tema reunidos na manhã desta segunda-feira (28), na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. O reforço da autoridade de professores e diretores – sem recair em autoritarismo – foi apontado como um recurso importante para evitar que os casos precisem ser levados à Justiça.

A presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), professora Amábile Pácios, recomenda que os pais sejam mais presentes no ambiente escolar, até para entender a questão. Ela narrou experiências em unidades de ensino no Distrito Federal em que famílias tiveram atitudes contraditórias em relação ao bullying. "Ou os pais acham que tudo é bullying e denunciam até casos de crianças de dois anos que mordem outras crianças ou fingem que não acontecem casos de violência com seus filhos", disse.

Por se tornar um tema progressivamente discutido no país, parte dos diretores de escola particulares prefere omitir a existência do problema. A conduta pode até evitar manchas à imagem da instituição, mas tem um efeito ruim: reduz dados disponíveis a respeito e dificulta o combate a esse tipo de violência no ambiente escolar.

Rosangela Gonzaga, assistente social do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, foi na mesma direção. Para ela, o combate ao bullying precisa enfatizar a aproximação da família com a escola, o que passa pelo trabalho de profissionais como assistentes sociais junto às famílias às quais pertencem as crianças envolvidas em casos de violência. "A criança já vem toda desestruturada de casa. Não é na escola que começa a violência, é dentro de casa", sustenta.

O psicólogo Augusto Pedra qualifica o bullying como uma "epidemia psicossocial" que se propaga rapidamente. Diferentemente de outros tipos de ações violentas, a prática se caracteriza por ações deliberadas e repetitivas sem motivo evidente, pelo desequilíbrio de poder entre agressores e vítimas e por causar constrangimento ao agredido. "Precisamos somar nossos esforços para enfrentar e erradicar esse mal de uma vez por todas", disse Pedra.

As consequências do bullying sobre as vítimas incluem dificuldades de socialização e de aprendizagem, e podem alcançar o desenvolvimento cognitivo e emocional das crianças. Estudos citados pelo psicólogo sugerem que aspectos como carência afetiva, ausência de limites e maus-tratos por parte dos pais estão entre as causas do problema.

O promotor de Justiça do Mato Grosso do Sul Sérgio Harfouche defendeu a necessidade de professores e diretores terem sua autoridade reforçada, para adotar medidas disciplinares e educacionais mais rígidas. A consequência aplicada aos agressores é uma forma de evitar a "judicialização" dos casos. Ao levar o tema à Justiça, a criança ou adolescente agressor torna-se infrator. O tal reforço à autoridade não pode ser confundido com autoritarismo.

Com informações da Agência Senado

Em Criciúma, educadores discutem Projeto de Lei sobre bullying

Criciúma - Durante a tarde de segunda-feira (28), representantes de escolas particulares, Gerência Regional de Educação (Gered) e a vereadora Tati Teixeira (PSD), discutiram ações relacionadas ao bullying.

“Pretendemos envolver a universidade, Vara da Infância e junto do Executivo, por meio da Secretaria Municipal de Educação, construir um Projeto de Lei que antenda, vítimas e agressores, minimizando os problemas relacionados ao tema”, afirma Tati.

Segundo a parlamentar há necessidade de montar uma dinâmica com professores para que eles identifiquem quem sofre e quem pratica bullying; construir uma rede de antedimento, incluindo os pais, agindo no problema, mas também, preventivamente. “É grande o relato de casos nas escolas. Precisamos promover palestras, teatro, discutir o problema com educadores, alunos, pais e sociedade de um modo geral afim de amenizarmos os traumas futuros dessa geração”, considera a vereadora.

A Plan Brasil realizou em 2009 a pesquisa “Bullying no Ambiente Escolar”, um levantamento de dados inéditos que permitiu conhecer as situações de maus tratos nas relações entre estudantes de escolas públicas e particulares em cinco regiões do País. Participaram do estudo 5.168 alunos que responderam ao questionário.

Os dados revelaram que, quanto mais frequentes os atos repetitivos de maus tratos contra um determinado aluno, mais longo é o período de duração da manifestação dessa violência. Essa constatação, segundo os pesquisadores, demonstra que a repetição das ações de bullying fortalece a iniciativa dos agressores e reduz as possibilidades de defesa das vítimas, indicando ser essencial uma ágil identificação dessas ações e imediata reação de contenção.

Segundo o questionário, 70% da amostra de estudantes responderam ter presenciado cenas de agressões entre colegas, enquanto 30% deles declararam ter vivenciado ao menos uma situação.

Daniela Niero

Fonte: Rádio Crisciúma

Vencedora do Oscar, Charlize Theron afirma que sofreu bullying quando criança

Em entrevista à revista norte-americana "People", a atriz diz que usava "óculos de nerd" e que não era nada popular entre os 7 e os 12 anos na escola.
Los Angeles - Apesar de ter sofrido bullying na escola, no filme "Jovens Adultos" Charlize Theron faz o papel de "garota má" da escola. O longa, que tem estreia no Brasil prevista para 3 de fevereiro, é dirigido por Jason Reitman e escrito por Diablo Cody, respectivamente diretor e roteirista de "Juno".

Em entrevista à revista norte-americana "People", a atriz diz que usava "óculos de nerd" e que não era nada popular entre os 7 e os 12 anos na escola. "Eu usava óculos de nerd porque era super cega e, por isso, os garotos não gostavam de mim. Eu não tinha namorados, mas me apaixonava por muitos meninos", conta.

Depois de ser ignorada por um garoto, ela conta que começou a fazer de tudo para ser popular. "Eu não estava entre as pessoas populares, mas tinha uma garota que era muito popular e eu fiquei obcecada por ela. Hoje em dia, poderia ser presa por isso", brinca. "Uma vez, cheguei a chorar porque não pude sentar ao lado dela", diz.

Ela diz que sofria também por não ter o corte de cabelo perfeito e roupas boas. "Era muito importunada entre os 7 e os 12 anos; eu era muito perdida na época do primário. Quando entrei no ensino médio, porém, fiquei mais imune a essas coisas", diz.

Fonte: D24AM

Cartoon Network faz campanha contra bullying

O combate ao bullying chegou aos canais infantis. O Cartoon Network (um dos cinco canais a cabo mais vistos no Brasil este ano) promove, a partir desta segunda-feira 28, o “Chega de Bullying, Não Fique Calado”.

A campanha é voltada à toda a América Latina e inspirada em “Stop Bullying: Speak Up”, que o mesmo canal realiza nos Estados Unidos. O objetivo, segundo o Barry Koch, vice-presidente sênior e gerente geral do canal na América Latina, é “capacitar crianças e adultos a reduzir e prevenir o bullying”.

“Estamos convocando um esforço concentrado para que crianças e adultos se sensibilizem para este problema por meio da educação, do diálogo, da compreensão e da tolerância. Vamos continuar a identificar parceiros e a apoiar outras campanhas contra o bullying para promover o direito das crianças de crescerem livres deste tipo de violência.”

Na tevê, o canal deve mostrar personagens do desenho “As Terríveis Aventuras de Billy e Mandy” ilustrando as consequências do bullying para as vítimas. No site, o canal fornecerá informações para crianças, pais e educadores, além de dicas práticas de como prevenir ou lidar com o bullying.

Fonte: Parou Tudo

Promotor de MS sugere reforçar autoridades

Durante audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu formas de combate ao bullying, o promotor de Justiça do Mato Grosso do Sul Sérgio Harfouche defendeu reforçar a autoridade de professores e diretores.

AGÊNCIA SENADO
   
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Foto: Geraldo Magela/Senado
Promotor de MS Sérgio Harfouche foi destaque hoje em comissão
Durante audiência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) que debateu formas de combate ao bullying, o promotor de Justiça do Mato Grosso do Sul Sérgio Harfouche defendeu reforçar a autoridade de professores e diretores. Ele sugeriu que a escola tenha o poder de determinar a adoção de medidas disciplinares e educacionais mais rígidas para estudantes que cometerem práticas de bullying.
De acordo com o promotor, a adoção desse tipo de "castigo" impede a judicialização do problema e evita transformar o estudante agressor num menor infrator. Ele citou iniciativas com esse intuito promovidas no Mato Grosso do Sul.

- O que pretendemos é fortalecer a autoridade da escola, sem autoritarismo - salientou Harfouche.

Para Rosangela Gonzaga, assistente social do Ministério Público do Mato Grosso do Sul, a ênfase do combate ao bullying deve estar na aproximação da família com a escola. Ela sugere acompanhamento de assistentes sociais a todas as famílias de crianças envolvidas em casos de violência.

- A criança já vem toda desestruturada de casa. Não é na escola que começa a violência, é dentro de casa - disse.

Segundo o major Roberto Lobato Marques, do Batalhão Escolar do Distrito Federal, também vê a omissão dos pais na educação dos filhos como uma das principais razões para o crescimento do bullying.

- Os pais muitas vezes se ausentam do seu papel de educadores e jogam toda a responsabilidade para a escola - disse.
 
Projetos
Ao citar dois projetos de sua autoria que tratam do tema, os PLS 191/09 e o PLS 178/09, o senador ressaltou também os casos de violência de alunos contra professores e a necessidade de desenvolver uma cultura de paz nas escolas.

Já o senador Walter Pinheiro (PT-BA) destacou que não basta aprovar leis, mas sim criar um conjunto de ações que possam mudar a cultura a violência nas escolas.

- Não basta só aprovar uma lei e dizer que vamos ser mais rígidos e combater [a violência]. A lei é algo tão frágil que as pessoas às vezes a rasgam. A cultura é muito mais difícil. A lei é importante para sedimentarmos esse caminho e criar esse aspecto da cultura - disse

Reino Unido bane criminosos da internet


No Reino Unido, aqueles que cometerem ofensas e bullying online serão banidos da internet. A decisão faz parte da nova estratégia de segurança cibernética britânica.

É hora da polícia e dos tribunais usarem mais as sanções cibernéticas para restringir o acesso às redes sociais e serviços de mensagens instantâneas daqueles acusados de roubo de dados, fraude e ofensas online.

Ordens similares foram impostas aos envolvidos na série de ataques online pelos grupos Anonymous e LulzSec, no começo do ano. Eles no momento aguardam julgamento.

Outros dois jovens foram banidos da web por incitar tumultos via Facebook.

Os oficiais agora analisam se é possível usar a tecnologia para monitorar ofensores e entregá-los às autoridades no caso deles quebrarem as condições e usarem a internet.

“O Ministro da Justiça e outros departamentos estão considerando o desenvolvimento de uma nova forma de reforçar essas ordens, usando ‘marcadores digitais’ que são disparados quando o acusado quebra as condições sobre seu uso da internet, e automaticamente vão informar a polícia ou serviço de investigação”, afirma um dos estrategistas de segurança digital.

As forças policiais do país também vão recrutar “especialistas digitais”: experts que serão encorajados a participar como voluntários na investigação de crimes online.

A estratégia também é desenhada para evitar a espionagem e ataques de países como a China e Rússia, e hackers “patriotas”.

O Quartel General das Comunicações Britânicas (GCHQ) vai receber cerca de 1 bilhão e 100 milhões de reais para desenvolver a habilidade de detectar, defender e contra-atacar em rede. A dificuldade de descobrir a verdadeira fonte de um ataque online está entre as prioridades, assim como desenvolver técnicas de conflito na web, com colaboração da nova unidade digital do Ministério da Defesa.

A GCHQ também vai comercializar um pouco da sua tecnologia cibernética para ajudar o setor privado a melhorar sua segurança online, como parte do esforço de aumentar a cooperação entre o governo e indústria.

“A estratégia não lida apenas com a ameaça terrorista ao nosso território nacional, mas também com os criminosos que ameaçam nossa prosperidade e a vida de muitas pessoas comuns através dos crimes online”, afirma o primeiro ministro, David Cameron.[Telegraph]

Fonte: Hype Science

Luciano Agra participa de evento sobre enfrentamento a violência contra criança

Agra participa de evento sobre enfrentamento a violência contra criança

O prefeito de João Pessoa, Luciano Agra, participou nesta segunda-feira (28) da abertura do Seminário Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual, Cyberbulling e Crimes Virtuais contra Crianças e Adolescentes: da proteção à responsabilização. O evento, promovido pelo Ministério Público Estadual, acontece até esta terça (29) na própria sede do órgão, com a participação de gestores públicos, membros da área jurídica, conselheiros tutelares, educadores, assistentes sociais e representantes da sociedade civil.

"Esses debates são extremamente necessários para que possamos unir forças e atuar de forma mais eficaz nas ações de prevenção aos vários tipos de violência contra crianças e adolescentes, inclusive o bullying. A Prefeitura de João Pessoa vem desenvolvendo diversos programas na área de educação e desenvolvimento social para contribuir com essa proposta, e o Ministério Público têm atuado como um parceiro necessário nesse trabalho de orientação às políticas públicas e também na fiscalização desse processo”, ressaltou o prefeito Luciano Agra.

A secretária de Educação do Município de João Pessoa, Ariane Sá, ressaltou que a discussão sobre bullying, por exemplo, já vem sendo realizada nas escolas da Capital, através de um trabalho de formação junto aos educadores e de discussão em sala de aula. Durante o seminário, ficarão em exposição trabalhos de 80 alunos da rede de ensino da PMJP abordando questões como o tema, realizados durante o horário escolar.

"Queremos continuar ampliando nossas discussões nas escolas e também ampliar outros programas que possam garantir uma presença maior dos nossos alunos no ambiente escolar e com isso menos expostos a outros tipos de violência”, ressaltou Ariane, informando que até o final de 2012, 12 escolas no total estarão funcionando em regime de horário integral. O evento também contou com a participação da coordenadora do projeto da rede municipal de ensino 'Bullying Não é Brincadeira', Hedênia Teotônio.

A promotora de Justiça e coordenadora Geral do Seminário, Soraya Escorel, ressaltou que a discussão sobre prevenção ao bullying, à violência sexual e aos crimes virtuais deve ser feita de forma ampla e articulada entre os setores responsáveis pela garantia do bem-estar das crianças e adolescentes, especialmente as famílias, escolas e a Justiça.

O Seminário continuará nesta terça com a realização de palestras sobre enfrentamento à exploração sexual de adolescentes e jovens; uma apresentação sobre a nova metodologia do 'Disque 100' (para denúncias de violência contra crianças, bullying e exploração sexual infantil) pela Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República; e ainda, uma apresentação de dados do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes. 

Fonte: PB Agora

domingo, 27 de novembro de 2011

TURNÊ 2012 comemorando os 10 anos da Cia Atores de Mar´

Shalom!

Em comemoração aos 10 anos da Cia Atores de Mar´, iremos visitar diversas cidades brasileiras em 2012 e vamos com um pacote completo: educação, cultura, entretenimento e diversão. Estaremos no teatro ou em um espaço cultural da cidade para receber as escolas na sexta, com o espetáculo "BULLYING" e no sábado e domingo, receberemos o público da cidade com o espetáculo infantil "A Formiga e o Elefante" e o espetáulo adulto "MANO a MANO". Vamos aproveitar e fazer o nosso "Workshop de Interpretação", levando assim um pouco da nossa metodologia. No espetáculo "MANO a MANO", vamos receber duas Cia Teatrais da cidade para participarem da nossa comemoração.

 

Caso a sua cidade tenha interesse em nos receber, entre em contato o quanto antes pelos telefones DDD 21 - (SEDE) 24246254 - (NEXTEL) 78167987 ID 24*72586 - (VIVO) 98135413 - (TIM) 69107833 - email:ciaatoresdemar@gmail.com

 

CRONOGRAMA 10 ANOS DA CIA ATORES DE MAR´
5ª feira - Chegada na cidade para entrevistas na imprensa - jornal, rádio e tv
6ª feira - TEATRO ESCOLA, espetáculo "BULLYING" às 10h e às 14h
Sábado e Domingo - TEATRO INFANTIL, espetáculo "A FORMIGA E O ELEFANTE" às 17h e TEATRO ADULTO, espetáculo "MANO A MANO" às 20h
Sábado e Domingo - "WORKSHOP DE INTERPRETAÇÃO" das 9h às 13h 


Por favor, CURTA a página da Cia Atores de Mar´ no FB  https://www.facebook.com/pages/Cia-Atores-de-Mar/147835195290396



Cia Atores de Mar´ e Alpha - AAC fazem Campanha de Doação da Medula Ósse...

Lady Gaga envia vídeo anti-bullying para escola de Toronto

A superstar Lady Gaga deu um impulso de grande visibilidade aos esforços de um estudante de Toronto para acabar com o bullying esta sexta-feira.

Jacques St. Pierre, de 17 anos, está no 12º ano de escolaridade e é presidente da associação de estudantes da Escola de Artes Etobicoke (ESA). Pierre suportou o assédio moral durante os anos no ensino básico e queria fazer algo para aumentar a consciência da sociedade sobre este problema.

"Fui chamado de miúdo gay, bicha, porque eu gostava de fazer parte do teatro na escola", disse em entrevista à CBC. "Perdi o meu melhor amigo porque ele juntou-se com os bullies. Não é divertido, eu estive lá, eu fui intimidado. Antes disso, eu não sabia que o bullying podia afetar as pessoas de forma tão severa."

Jacques organizou uma assembleia na escola com o tema anti-bullying. Ele também reuniu declarações de colegas que se comprometeram a ajudar a combater o problema. Mas ele também enviou dezenas de e-mails para celebridades, pedindo-lhes ajuda.

Foi então que recebeu um e-mail que não vai esquecer tão cedo. O assunto ara: 'Para Jacques de Lady Gaga" e tinha um link para um vídeo para a sua assistência. Lady Gaga tinha preparado um vídeo de propósito para ele. Jacques nem queria acreditar.

No vídeo Lady Gaga elogia Jacques pelo seu trabalho para combater o bullying em geral, e o bullying dirigido a gays e lésbicas em particular.

"Eu só queria te dizer como estou orgulhoso de ti por seres um forte defensor da comunidade LGBT na sua escola", disse Gaga. "Deveria haver mais monstrinhos como tu."

"O meu pai guarda todas as cartas que recebe dos fãs, e eu li a tua e queria enviar este vídeo para ti. É importante que nós expandamos as fronteiras do amor e da aceitação."

Jacques ficou impressionado com a dedicação da cantora. Referindo que ela usou 20 minutos do seu dia para escrever um discurso, sentar-se à frente de um teleponto, produzir-se toda e ler diretamente para a escola dele. "É fantástico!" conclui.

A assembleia contou com canto, dança e a transmissão do vídeo de Lady Gaga que tinha sido mantido em segredo. Também foi apresentado o vídeo do Rick Mercer que tem tido grande popularidade na internet.

Confira o vídeo de Lady Gaga AQUI:

Comissão do Senado discute formas de combate ao ‘bullying’

Atendendo a requerimento do senador Paulo Paim (PT-RS), a Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) realizará audiência pública na próxima segunda-feira (28), a partir das 9h, para discutir o combate ao bullying. O termo é utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo (do inglês bullytiranete ou valentão) ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executadas dentro de uma relação desigual de poder. 

Para essa audiência, foram convidados o promotor de Justiça da 27ª Promotoria de Justiça do Mato Grosso do Sul, Sérgio Harfouche; o vereador Paulo Coimbra, da Câmara Municipal de Campo Grande (MS); o secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, Sandro Torres de Avelar; o psicólogo especialista em bullying escolar, Augusto Pedra; e a presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares, professora Amábile Pácios.

Ricardo Icassatti / Agência Senado

Necessidade de capacitação para lidar com bullying


Basta ser gordo, magro, baixo ou alto para que crianças e adolescentes sejam vítimas de agressões físicas e emocionais. Apesar da gravidade do problema, as denúncias ainda são poucas
 
MARÍLIA CAMELO


O Ceará já conta com leis estadual e municipal que preveem a formação dos docentes no combate ao bullying
 
JULIANA VASQUEZ

Pesquisa realizada com 184 educadores em 23 escolas públicas e particulares cearenses mostrou que 74% não se consideram preparados para trabalhar a situação, 84% nunca falaram sobre o tema com os alunos e 42% sequer sabem exatamente o que significa a expressão bullying
Violência e insultos no lugar do respeito, aprendizagem e brincadeiras. Essa realidade é vivenciada por centenas de crianças e adolescentes vítimas de bullying nas escolas, ambientes que têm como dever a proteção e a formação cidadã.

Contudo, a missão de conter todos as manifestações de violência nas instituições de ensino, que possuem a frente os educadores, é transformada em um desafio ainda maior quando esses profissionais não sabem lidar com o problema.

A deficiência é apontada em pesquisa realizada, entre março de 2010 e outubro deste ano, pelo professor e especialista no tema Luiz Rogério Nogueira. Segundo o estudo, produzido com 184 professores de 23 escolas cearenses, sendo 14 particulares e 9 públicas, 74% destes educadores não se consideram preparados para trabalhar a situação, 84% nunca falaram sobre o tema com o seus alunos e 42% sequer sabem o que significa a expressão bullying.

Para Luiz Rogério Nogueira, existe um grande número de profissionais da área de educação que não sabem distinguir as condutas que levam ao bullying de outros tipos de violência. "Esse não saber lidar é ocasionado pela falta de preparo para identificar e desenvolver estratégias pedagógicas para enfrentar os problemas no ambiente escolar", comenta.

O bullying é um problema que acontece silenciosamente e quando vem à tona pode ser tarde demais. As agressões são justificadas por conta de diferenças físicas ou comportamentais. O fato de ser gordo, magro, alto ou baixo basta para que crianças e adolescentes se transformem em vítimas daqueles que deveriam ser os companheiros no cotidiano escolar.

Poucas denúncias
Mesmo diante dessa gravidade, os números de denúncia de bullying no Ceará são baixos. Conforme Ivana Timbó, titular da Delegacia de Combate a Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes (Dececa), neste ano não foi registrada nenhuma ocorrência a respeito do problema. Em 2010, a delegacia recebeu três casos de bullying.

Ivana Timbó esclarece que as poucas ocorrências são motivadas, sobretudo, pelo fato dos pais resolverem a questão na própria escola. No entanto, a delegada alerta que os pais e o colégio devem procurar ajuda na delegacia, visto que as sequelas físicas e emocionais surgidas a partir do bullying são bastante graves. "A escola é garantidora dessas crianças e adolescentes. Ela tem que encarar o problema. Se o colégio não tomar uma postura ele poderá ser punido, pois o bullying pode terminar em um crime grave", destaca.

A delegada informa que, a partir do registro da ocorrência, dependendo do caso, a situação é resolvida com uma audiência, mas, se for constatada maior gravidade, é instaurado um procedimento policial.

Na Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA), em Fortaleza, as denúncias de bullying são inexistentes. Iolanda Fonseca, titular da delegacia, afirma que esses casos precisam ser informados na unidade para que as ocorrências possam ser enquadradas corretamente.

Falta suporte
Por meio da pesquisa realizada, constatou-se que 93% dos professores entrevistados afirmaram que a escola onde atuam não oferecem suporte para lidar com o bullying. O estudo concluiu que, apesar de alguns colégios trabalhem o tema através de palestras e atividades paradidáticas, "o trabalho ainda é insipiente. A prevenção começa pelo conhecimento. Se o professor não tem competência em interferir nessas ações de bullying escolar, restam às vítimas poucas alternativas", diz o estudo.

Sobre os caminhos que escolas e professores devem seguir, Luiz Rogério comenta que o fundamental é a elaboração de um plano de combate pelas instituições de ensino e a capacitação de seus professores para lidar com o tema. "Os educadores devem ter capacitação, formação, envolvimento e se antecipar aos problemas, criando na escola um ambiente seguro e solidário. A escola deve se preocupar em formar além de bons alunos, bons cidadãos".

O levantamento aponta ainda ser necessário que o educador se sensibilize e reconheça o bullying como um problema, para depois se aprofundar nas causas, consequências, métodos de prevenção, mediação e solução do bullying e assim agir de forma adequada, distinguindo brincadeira de violência e proporcionando à vítima segurança e respeito às suas diferenças e provocando no agressor a consciência de que seus atos são passíveis de punição.

Sinais de alerta
Ira intensa
Ataques de fúria
Irritabilidade extrema
Impulsividade
Auto agressão
Poucos amigos
Dificuldade para prestar atenção
Inquietude física
Resultados ruins na escola
Queixas físicas permanentes, como dor de cabeça, estômago e fadiga
Abatimentofísico e psicológico
Pouca paciência
Inércia
Frustração frequente

Fonte: Portal Bullying

OPINIÃO DO ESPECIALISTA
Veriana de Fátima colaço
Psicóloga e Dra. em Educação

A necessidade de medidas abrangentes
O bullying acontece com frequência na escola, especialmente porque é um ambiente de convivência de crianças e adolescentes com diversidade de valores, crenças, hábitos e formas de interagir, já que são oriundos de famílias e contextos sociais diferentes, embora compartilhem valores mais amplos. Entretanto, o bullying não é exclusivo do ambiente escolar, também aparece no trabalho, em situações de convivência familiar e de lazer.

Toda situação de humilhação traz repercussões negativas, pois coloca sob um plano negativo a autoimagem, a percepção de si e de sua própria valorização. No bullying, as marcas são profundas, vão sedimentando e reafirmando uma valorização negativa, que, para superá-las, precisa ter suportes e apoios que neutralizem ou compensem essa negatividade. Nesse sentido, se coloca a importância da atuação da família e da escola em proporcionar esse suporte, intervindo para minimizar os efeitos danosos e para o combate a essas formas de relações entre as pessoas.

É necessário que a família e a escola fiquem  atentos às manifestações, às condutas de violência física ou simbólicas e às reações apresentadas pelas vítimas de bullying e tomarem medidas efetivas de combate, tanto no sentido mais individualizado, como numa perspectiva mais abrangente de uma política de intervenção geral com normas claras e ações combativas.

ENFRENTAMENTO FRÁGIL
Iniciativas buscam garantir capacitação nas escolas
Diante dos resultados apontados pela pesquisa, é visível a necessidade de aperfeiçoamento dos educadores cearenses para lidarem com crianças e adolescentes que venham a ser tanto vítima como agressor em um caso de bullying.

Ações efetivas ligadas à prevenção e ao combate do problema precisam ser colocadas em prática rapidamente. Umas das iniciativas adotadas neste ano foi a aprovação de dois projetos de Lei, do vereador Salmito Filho. O primeiro, Nº 0127/2011, institui o dia 07 de abril como o Dia Municipal de Combate ao Bullying. Em seu Artigo 3º permite que a Câmara Municipal realize atividades educativas.

Já a Lei 0129/2011 decreta que as escolas municipais de educação básica devem incluir em seu projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying. Em seu Artigo 3º, a lei tem como um de seus objetivos capacitar os docentes na implementação de ações de discussão, prevenção, orientação e solução.

Sensibilização
No âmbito estadual, o Governo do Estado propôs a Lei 14.754, já aprovada. Segundo a norma, o Poder Executivo está autorizado a instituir programa de prevenção e combate ao preconceito, intimidação, ameaça, violência física e/ou psicológica originária do ambiente escolar.

O presidente do Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Ceará (Sinepe-CE), Airton Oliveira, destaca que essa dificuldade dos educadores em lidar com o assunto já foi observada, em especial pelo fato do professor acreditar que deve haver intervenção mais forte da família. Assim, o sindicato, conforme explica, promove ações, de sensibilização dos professores, como encontros com especialistas e distribuição de cartilhas educativas.

"A tendência é que o professor tenha consciência que ele é um elemento fundamental no combate ao bullying. Temos que entender que a escola também tem um papel importante nesta questão", afirma.

Nas escolas públicas municipais, segundo Flávia Góes, chefe do Departamento de Gestão Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação (SME), a Prefeitura vem realizando diversas ações de formação de professores relacionadas ao problema da violência escolar que estaria diretamente ligada ao bullying. "Temos comissões que buscam identificar as manifestações de violência tanto na escola quanto em casa. Desenvolvemos ainda um trabalho de capacitação dos docentes, preparando-os para identificar essas agressões".

Já a Secretaria da Educação do Estado (Seduc) afirma que, baseando-se na norma legal aprovada, está sendo implantando nos colégios estaduais o programa Geração da Paz, visando à construção de uma cultura de paz e combatendo portanto o bullying escolar.

JÉSSICA PETRUCCIREPÓRTER
Fonte: Diário do Nordeste

Amor transforma indisciplina em amizade

Mirela Tavares
Do Diário do Grande ABC

Quem ouve a professora Leíde Maria Vieira Todaro, da Emeief Monsenhor João do Rego Cavalcanti, do bairro Campestre, em Santo André, contar sobre as diversas dificuldades de indisciplina que teve com a sua turma no início do ano, acha que ela está mentindo.

Seja na sala de aula, ouvindo-a atentamente; na quadra, cantando todos juntos de mãos dadas; ou no laboratório de informática, fazendo pesquisas silenciosamente e respeitando a vez de cada um, eles em nada se parecem com crianças que até pouco tempo se agrediam física e verbalmente. E foi por causa disso que Leíde criou o projeto Bullying X Indisciplina, em uma tentativa de envolver a escola no diagnóstico e na implantação de ações de redução de comportamentos inadequados e agressivos entre os alunos.

As atividades incluíram desde pesquisas na internet e no jornal para que as crianças entendessem o que era bullying e conceituassem comportamentos indisciplinados até rodas de conversa, leituras específicas, filmes e a produção de um livro abordando o assunto.

Mais importante ainda parece ter sido o plano de envolvimento dos pais e responsáveis durante algumas tarefas e nas reuniões com os professores. “O comportamento agressivo e indisciplinado muitas vezes é consequência da forma como eles tratam as crianças”, conta Leíde, que já ouviu mães chamar os próprios filhos de incapazes, quando não os xingavam ou usavam expressões bastante preconceituosas. Isso sem contar a violência doméstica, algumas vezes também identificada pela professora. Nesses encontros, ela alerta os responsáveis para a importância deles como exemplo para as crianças e como podem lidar com as dificuldades – um desafio enorme, uma vez que muitos deles apresentam esse perfil agressivo.

Porém, preocupada com as crianças, Leíde procura enxergar mais os avanços do que as dificuldades. Explorando em sala de aula os conceitos de amizade, respeito, amor, união e dignidade, ela diz contar hoje com uma turma mais educada, sensível, sociável e comprometida com o aprendizado. E quem confirma são seus próprios alunos. Conversando com eles, é possível ouvi-los contar o quanto todos eram bagunceiros e agressivos.

“Todo mundo brigava, se jogava no chão, dava pontapé, colocava apelido no outro e xingava muito”, afirma Gabrielle Cássia Costa Primo, 8 anos, que afirma: “Agora na nossa escola é só paz”. Kathlyn da Silva Vieira, 9 anos, uma menina doce e amorosa que faz questão de se despedir da entrevista com um beijo em todos, diz que ela mesma se excedia. “Eu beliscava meus colegas”, conta ela sem saber exatamente por quê.

Entre os meninos, a opinião também é a mesma: todo mundo brigava e xingava muito. Mas não é o que parece quando vemos uma criança como Lucas Mateus da Silva, 9 anos, que hoje respeita os colegas. 


Mudança de comportamento reflete nas notas

Com a melhora do comportamento, os alunos passaram a focar mais no aprendizado e o resultado foi o melhor desempenho. Segundo Leíde, no início do ano apenas dois alunos realmente liam e escreviam. A maioria era o que se chama de silábica, o que significa que reconheciam o som das palavras, mas não associavam corretamente com a escrita. Hoje são 22 alunos alfabéticos, ou seja, que sabem ler e escrever, e apenas quatro silábicos alfabéticos.

Durante as atividades houve mais concentração, mais colaboração e aceitação entre os alunos. Na hora de chamar atenção, as crianças obedecem. A ordem séria da professora seguida de palavra de carinho quando cumprem o combinado parecem resolver a situação.

“Você não imagina a felicidade e o orgulho que tenho deles”, afirma Leíde, emocionada. O segredo? Ela responde: “Amor”.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Após brigarem na escola por vaidade, garotas de 14 e 15 anos acabam em delegacia na Capital


Na delegacia, as duas adolescentes prestaram esclarecimentos à polícia junto com os responsáveis Foto: Alessandra Carvalho/Capital News


Duas adolescentes foram parar na Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude (Deaij), depois de brigar em frente da Escola Municipal Adair de Oliveira Barros do bairro Piratininga, em Campo Grande.

D.S.R, de 14 anos, estava com uma faca de cozinha na cintura para cortar a adolescente F.T.R.P, de 15 anos. As duas brigam desde a 2 ª série. A menina de 14 anos está no 9º ano e a de 15 anos está cursando a 8ª série.

Segundo informações da Polícia Militar, as duas brigaram em frente da escola e o motivo dos tapas e discussões seria a beleza. Uma alega que é mais bonita que a outra.

Os amigos da escola ficam falando que D. e mais bonita que F, e vice-versa. Elas dizem que brigam há muitos anos com agressões verbais e agora partiram para agressão física.

A adolescente D. disse que briga com outra desde a infância. E agora não agüenta mais as provocações da F. "Não temos motivos para brigar tanto.Já fui na direção da escola e assinei vários coisas no livro para fazer a denuncia. A minha mãe é sempre chamada pela diretora. O pai da F. nunca aparece", cita a adolescente.

Já F disse que tentou ser amiga da outra, mas ela não leva a sério. "Sempre quis brigar. Daí fica assim. Hoje ela levou uma faca e se usasse pensa na besteira que iria fazer. Ela faz várias ameaças e sempre procura brigar. Faltavam 15 minutos para começar a aula e estava com duas amigas perto da escola, quando ela estava chegando e levantou a blusa para mostrar a faca", conta F.

"Saí correndo e fui à direção. Voltei novamente para a rua e perguntei para ela da faca. Começamos a brigar. A faca quase acertou o meu rosto. Ainda bem que duas funcionários da escola puxaram cada uma para um lado", completa F.

Mãe reclama de bullying
Daniela de Souza, 32 anos e mãe da adolescente D, de 14 anos, disse que isso é bullying. "Uma fica agredindo a outra, brigando e xingando. A minha filha é comunicativa, estudiosa. Ela sempre me contou que briga com essa menina", relatou.

A mãe não fazia ideia de que ela levaria uma faca para a escola. "Hoje (24), saí de casa antes dela. E não imaginava que ela fosse capaz de pegar a faca para acertar a outra garota. Mas ela está esgotada. Sempre agüentou desaforo da F., várias vezes as duas foram parar na sala da direção da escola. Elas são orientadas a se abraçar e beijar e ficarem amigas. Não adianta nada. Dois dias depois, ocorrem as mesmas brigas", diz a mãe.

Conforme a mãe, elas brigam por inveja. Uma fala que é mais bonita e interessante que a outra.
A garota D se disse arrependida do que fez. "Mãe de Deus já pensou se eu acertasse a F., Não sei o que deu na minha cabeça. Na hora queria deixar uma marca no rosto dela. Não queria matar. Agora que estou calma estou arrependida", admitiu.


Fonte: Alessandra Carvalho - Capital News (www.capitalnews.com.br)

Mau comportamento e absentismo disparam nas escolas do concelho de Benavente

Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente recebe cada vez mais casos das escolas do concelho

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Os casos que chegam à Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente estão a aumentar enquanto a estrutura técnica está a emagrecer, o que tem criado alguns problemas com o andamento dos processos. A maior parte dos casos são sinalizados pelas escolas e a comissão diz que existem muitas crianças e jovens que não demonstram o mínimo interesse pela escola.

    Eduarda Sousa

Desde o início deste ano a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Benavente (CPCJ) já instaurou 128 processos, mais do dobro dos que entraram no ano passado. Um número que pode ser justificado pelo agravamento dos casos de mau comportamento, absentismo ou mesmo abandono escolar nas escolas do concelho.

Aos 128 processos deste ano juntam-se 84 que transitaram dos anos 2009 e 2010. A comissão entretanto já concluiu 101 processos e está neste momento a trabalhar em 111 processos. E só não consegue resolver mais casos porque a equipa perdeu quatro técnicos que não foram substituídos (ver caixa).

Os casos mais significativos que continuam a chegar são os de negligência e, desde o final do ano lectivo de 2010/11, registou-se um aumento acentuado dos casos de mau comportamento, absentismo grave ou mesmo abandono escolar. Existe cada vez mais violência entre os mais jovens e destes para com os funcionários e professores dos estabelecimentos de ensino. Embora não existam ainda casos de violência física registada, são muitas as faltas de respeito e de desobediência dos alunos.

Muitos dos jovens referenciados pela CPCJ continuam a ir à escola, mas raramente vão às aulas. “Os pais estão a ter um papel importantíssimo para que esta situação se verifique já que exigem cada vez menos dos seus educandos e acham que a escola é que deve educar. Desculpabilizam a maior parte das vezes os comportamentos dos filhos que se encontram cada vez mais desmotivados e acham que a escola é uma seca”, nota a presidente da CPCJ de Benavente, Eva Teles.

Existem muitos pais que reconhecem o mau comportamento dos seus filhos, mas não lhes conseguem transmitir as regras e os limites, pedindo ajuda à CPCJ. Só de uma escola do concelho já chegaram este ano lectivo perto de 20 sinalizações de uma só vez. O crescimento significativo da população no concelho também contribuiu, na opinião de Eva Teles, para o agudizar do comportamento e das relações no meio escolar. “Vivemos num concelho que cresceu significativamente e as problemáticas, os interesses, que as crianças trazem são muito diversificados. Caem todos numa sala de aula e as escolas ainda não estão preparadas para dar uma resposta”.

A presidente da CPCJ de Benavente acredita que a criação de escolas profissionais no concelho poderia ajudar a recuperar muitos dos alunos que estão desmotivados.”Vivemos numa área ligada às tradições do cavalo e temos muitos miúdos que demonstram interesse pelas coisas mais práticas, pelos animais, pela mecânica. Com um ensino mais profissionalizante ganharíamos muitos dos alunos que se encontram desmotivados”, refere.

Os casos de negligência detectados no concelho estão geralmente relacionados com questões de higiene, ausência de regras e hábitos. Já das famílias de estratos sociais mais elevados, surgem geralmente casos relacionadas com o divórcio, embora o número seja muito residual. O maior número de casos sinalizados continua a chegar de Benavente e Samora Correia, tendo em conta que a população também é maior. “Da Barrosa e de Santo Estêvão aparecem muito poucos processos. São freguesias muito pequenas, onde as pessoas também se encobrem e protegem mais”, repara Eva Teles.

As comissões de protecção de crianças e jovens são instituições não judiciárias com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral.


Faltam técnicos para dar o acompanhamento adequado

Este ano, a Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Benavente perdeu quatro técnicos que não chegaram a ser substituídos. Neste momento só existem cinco profissionais que gerem os processos. Destes, três trabalham apenas uma tarde por semana. Se no ano passado cada equipa tinha perto de 12 processos, este ano passou para os 30. “Continuamos a atender os pais, a realizar convocatórias, a dar as respostas essenciais mas é óbvio que não conseguimos realizar um trabalho de proximidade e só atacamos os casos mais prioritários”, refere a presidente da CPCJ de Benavente, Eva Teles.

“Não temos tempo sequer para procurarmos melhores resultados e dar um acompanhamento adequado a todos os processos”, aponta a responsável. A maior perda veio da própria Segurança Social que tinha um funcionário destacado para trabalhar a tempo inteiro na CPCJ e foi substituído por outro que só faz algumas horas. “Deveria ser a própria Segurança Social a manter a estrutura e a dar o exemplo já que é um pilar fundamental, mas está a falhar”, alerta Eva Teles.

A presidente precisava também de um representante da saúde com maior disponibilidade e um representante das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) que é exigido por lei e não existe de momento nesta comissão. “Sinto que as IPSS do concelho já estão a passar por um período muito difícil e têm muito receio do que poderá vir a acontecer no futuro. Não se querem comprometer a disponibilizar algum técnico para a comissão”, observa. Eva Teles tem esperança de conseguir integrar na sua equipa algum elemento da GNR, mas não duvida que vão chegar cada vez mais casos à CPCJ de Benavente e os técnicos continuarão a ser insuficientes.

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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Escola de Inteligência será implantada na rede municipal de Rio das Ostras


Rio das Ostras será a primeira cidade do Estado do Rio de Janeiro a implantar a Escola de Inteligência, projeto desenvolvido pelo consagrado escritor e psiquiatra Augusto Cury para formação de pensadores e melhoria da qualidade de vida. Todas as escolas da Rede Municipal vão implantar a iniciativa em 2012, possibilitando que os alunos, além de desenvolver as funções mais importantes da inteligência, possam treinar o caráter e as emoções, melhorando as relações interpessoais. O prefeito Carlos Augusto anunciou o início da parceria nesta terça-feira, dia 22, durante reunião na Secretaria de Educação com os diretores das unidades de ensino.

“Rio das Ostras é a cidade que mais cresce no Brasil e a terceira em qualidade de vida no Estado do Rio de Janeiro, especialmente devido ao trabalho realizado nas áreas de Educação e Saúde. Queremos promover ainda mais a qualidade do ensino e garantir um futuro promissor para os nossos estudantes com a implantação da Escola de Inteligência. O melhor é que isso está acontecendo graças à adesão dos diretores, já que desejávamos que esse projeto não fosse uma realidade imposta e sim abraçada pelos nossos educadores”, explicou Carlos Augusto.

Quem esteve em Rio das Ostras para apresentar a iniciativa aos diretores foi a psicóloga Camila Cury, coordenadora da Escola de Inteligência. Filha de Augusto Cury, ela diz que não pretendiam fechar parcerias com novos municípios. “A seriedade do trabalho de Rio das Ostras na Educação, especialmente o comprometimento do prefeito com o setor, levaram o meu pai a abrir uma exceção e trazer o projeto para a cidade”, conta.
 
O projeto vai envolver cerca de 15 mil alunos do 1º ao 9º do Ensino Fundamental de Rio das Ostras, distribuídos em 35 escolas municipais. A secretária de Educação, Maria Lina Paixão, diz que a iniciativa é de grande importância. “A Escola de Inteligência é um projeto inovador e muito necessário para inibir o bullying, estimular os pais a dar mais atenção aos filhos e os professores a valorizar as competências e habilidades dos alunos”, afirma.

TREINAMENTO - Os educadores que vão implantar a Escola de Inteligência receberão um treinamento de 120 horas dado pela equipe multidisciplinar do projeto, formada por psicólogos, pedagogos, assistentes sociais, psiquiatra, entre outros. Segundo Camila, entre bons resultados da iniciativa nas unidades de ensino e nas cidades onde foi implantada são a melhora no desempenho escolar, diminuição da violência, aperfeiçoamento das relações interpessoais, aproximação da família e promoção da saúde emocional dos professores.

A Escola de Inteligência tem como meta prevenir o adoecimento emocional e promover a saúde psicológica dos alunos. “O projeto é desenvolvido dentro da grade curricular das escolas de Ensino Fundamental como uma nova disciplina ou parte de uma disciplina já existente”, explica Camila. Para os Anos Iniciais do Ensino Fundamental foram criados personagens que, a partir de suas características, motivam a reflexão sobre diferentes realidades emocionais. Também os pais vão ser envolvidos com a realização de palestras e receberão apostilas ou DVD com informações sobre o funcionamento da Escola.

Além do prefeito Carlos Augusto, da secretária de Educação, Maria Lina Paixão, e dos diretores das unidades municipais de ensino, estiveram presentes na apresentação do projeto a secretária de Bem-Estar Social, Márcia Almeida, a diretora da Casa da Educação, Edilane Carvalho,e coordenadores pedagógicos.

Fonte: Poiésis Nova Saquarema 

MPPB vai promover seminário sobre violência sexual, cyberbullying e crimes virtuais

O Ministério Público da Paraíba, através do Centro de Apoio Operacional da Criança e do Adolescente, promove, nas próximas segunda e terça-feira (28 e 29), o “Seminário Estadual de Enfrentamento à Violência Sexual, Cyberbullyng e Crimes Virtuais contra Crianças e Adolescentes: da Proteção à Responsabilização”. O evento será realizado no auditório da Procuradoria-Geral de Justiça. Os interessados podem se inscrever através do e-mail ceaf@mppb.gov.br.

Segundo a coordenadora do evento, promotora Soraya Escorel, o objetivo do seminário é propiciar a formação da rede de proteção à criança e ao adolescente com vistas a enfrentar à violência sexual e os crimes virtuais, possibilitando uma visão mais concreta da realidade e consequentemente uma melhor atuação dos profissionais.

“A finalidade é promover uma mobilização em torno das problemáticas em foco e estendendo-a a outros espaços, através do trabalho permanente de prevenção, estimulando o diálogo entre os atores do Sistema de Garantia de Direitos (SGD), especialmente família, escola, sociedade, justiça, oportunizando, outrossim, uma integração da rede de modo a facilitar a tomada de decisões, encaminhamentos e resoluções dos casos complexos que acontecem no cotidiano”, disse a promotora.

O público-alvo é formado por promotores de Justiça, juízes de direito, advogados, delegados, polícia, conselheiros tutelares e de direitos, professores, gestores e profissionais da educação, saúde e assistência social, assim como pais, estudantes, universitários e demais atores do SGD.

Programação

O evento começa na segunda às 8h30min com a palavras das autoridades. Logo após, será ministrada a palestra de abertura pela Conselheira Nacional do Ministério Público, Tais Ferraz, que falará sobre “Criança e Adolescente como Prioridade Absoluta na perspectiva dos Tribunais Superiores e Conselhos Nacionais - As Teias da Violência: Por um atendimento integrado e em rede”.

Às 10, será realizado o minicurso “Redes Sociais e Desafios Contemporâneos - Crianças e Adolescentes – cyberbullying e crimes virtuais”, pelo diretor de Prevenção da SaferNet Brasil, Rodrigo Nejm. Pela manhã ainda serão apresentados trabalhos de enfrentamento ao bullying pelas escolas municipais e estaduais.

À tarde, a partir das 14h, haverá a apresentação Estratégias do MEC para o Enfrentamento do bullying, pelo assessor do Ministério da Educação, Paulo Egon. Também será ministrado o minicurso “Técnicas de Enfrentamento aos crimes praticados no âmbito virtual contra crianças e adolescentes” pela promotora de Justiça de Minas Gerais, Vanessa Fusco, da Promotoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos, pelo diretor da Safernet, Rodrigo Nejm.

Na terça-feira, a partir das 8h30min, o presidente do Conselho Nacional do Sesi e Coordenador Geral do Fórum Nacional do Sistema “S”, Jair Meneguelli, ministrará a palestra “Enfrentamento da Exploração Sexual de Adolescentes e Jovens por meio da Educação e Inserção no Mercado de Trabalho”, com a apresentação dos primeiros resultados e a expansão do projeto “Vira Vida”.

Depois, será apresentada a nova metodologia do Disque 100 pelo representante da

 ecretaria Direitos Humanos da Presidência da República, Pedro Costa Ferreira, e pelo coordenador de Encaminhamentos Disque 100, Fabiano Lima. Às 10h30min, será realizado o painel “Diálogo da Rede de Proteção à Criança e Adolescente sobre Violência Sexual: diretrizes de atendimento integral”, com a participação de Fabiano Moura de Moura, juiz da Infância e Juventude de João Pessoa, Soraya S. Nóbrega Escorel, promotora de Justiça e coordenadora do Caop da Criança, do médico legista Genival França, e representantes das Secretarias Estaduais de Desenvolvimento Humano, Educação, Saúde, Conselho Tutelar e Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.

À tarde, a partir das 14, haverá a apresentação de dados do Comitê Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes, pela coordenadora do Comitê na região Nordeste, Cizia de Assis Romeu. Logo após, o procurador da República Guilherme Schelb ministrará o minicurso “Técnicas de Enfrentamento à Violência Sexual contra crianças e adolescentes.

Ascom MPPB

Fonte: PB Agora