sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Cascavel: Palestra sobre Bullying reúne estudantes das primeiras séries

A psicóloga Helena Leandro promoveu reflexão sobre as consequências do fenômeno

Acadêmicos das primeiras séries prestigiam palestra
Acadêmicos das primeiras séries prestigiam palestra

Em apoio à campanha da RPC TV ‘Paz sem voz é medo’, a Universidade Paranaense – Unipar promoveu palestra para conscientizar sobre bullying, tido como principal causa de briga nas escolas. O assunto foi discorrido pela professora Helena Regina Leandro e envolveu alunos dos cursos de Psicologia, História, Matemática e Administração.

Segundo a psicóloga, o comportamento de bullying é provado pela falta de aceitação das diferenças, diversidade e preconceito: “Alguns apelidos surgem de forma carinhosa, mas se o sujeito não gostar é bullying”.

A professora apresentou vídeo que teve mais de 230 milhões de acessos na internet: o caso do menino australiano Casey Heines. Após anos sofrendo discriminação, o garoto de quinze anos revidou ao ataque de colega. Em depoimento a uma rede de TV, Casey falou da angústia que sentia e desejo de suicídio.

A tragédia ocorrida em escola de Realengo também foi relembrada na palestra. A professora aproveitou para falar sobre o perfil de quem pratica bullying, do alvo e do cúmplice. Ela atenta para o comportamento antissocial do agressor e atitudes criminosas.

“O transtorno de conduta - estado de oposição as regras - se não tratado quando criança evolui para a fase adulta, desencadeando baixa autoestima e problemas de relacionamento (comportamento que se aproxima ao do bullying)”, afirma a psicóloga, que também enfatiza o problema da falta de aceitação e isolamento do outro: “Chamamos alguém de estranho sem nos dispor a nos aproximar e sem saber que estamos causando algo ruim para aquela pessoa”.

Além da palestra, o Piae (Programa Institucional de Atenção ao Estudante) criou exposição de painéis, com fotos e reflexões sobre o fenômeno do bullying.

Fonte: UNIPAR


quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Professora alerta cuidados no acesso

Educadora utilizou colunas sociais do JM para promover um debate sobre o uso consciente da internet e os perigos da exposição indevida da imagem

Credito: Escola Estadual Francisco Pires Machado / Ponta Grossa Credito:  Escola Estadual Francisco Pires Machado / Ponta Grossa

No pátio da escola, em uma grande roda de conversa, os alunos debateram sobre os perigos da exposição indevida de suas imagens na internet.
 
Preocupada com a grande exposição dos jovens em redes sociais, a professora da Escola Estadual Francisco Pires Machado, em Ponta Grossa, utilizou o conteúdo publicado na coluna social Persona e na editoria Mix, do Jornal da Manhã, para realizar um trabalho de conscientização com as turmas do 6º Ano do Ensino Fundamental. “Como a maioria dos adolescentes hoje possui perfil em alguma rede social e sente a necessidade de se destacar, de aparecer, é necessário que haja um trabalho de reflexão e conscientização sobre como a exposição exagerada pode causar problemas e até se tornar perigosa para eles”, explica Simone.
 
Os alunos analisaram as fotos e textos da coluna social e opinaram sobre o modo como as pessoas apareciam na página, qual era o papel delas na sociedade ou se eram desconhecidas, e revelaram se eles gostariam de se ver naquele espaço ou não. Depois, no Mix, que traz notícias sobre fatos da televisão, os estudantes observaram, principalmente, as fofocas, comparando com a página anterior. “Eles conseguiram trabalhar com diversos tipos de textos e informações percebendo que muitas vezes o uso da nossa imagem é positivo quando mostramos algo que vale a pena, como nas colunas sociais, mas que muitas vezes essa necessidade de aparecer pode tornar-se negativa, como no caso das fofocas maldosas em relação aos artistas. E que esse lado negativo pode tornar-se bastante perigoso se não soubermos administrar o uso de nossa imagem”, esclarece a educadora.
 
A professora questionou aos estudantes se eles faziam algum tipo de exposição de suas imagens ou de suas vidas pessoais. Como muitos responderam que sim, apontando a internet como principal meio, Simone então pediu que todos preenchessem um questionário com perguntas sobre o modo que faziam essa exposição. As respostas mostraram que os jovens, muitas vezes, escondem de seus pais que possuem perfil na rede, mentem sua idade, chegam a divulgar endereço e telefone completos e alguns ainda adicionam qualquer pessoa a seu perfil. “Mas a maioria parece ter consciência de que isso não é bom”, percebeu a professora. Em seguida foi realizado um debate na escola, onde todos foram incentivados a lembrar alguns perigos que a exposição de fotos e informações na internet poderiam causar, recordando notícias sobre assassinatos, roubos, pedofilia, pornografia, bullying, entre outros, que tinham visto no jornal, televisão e na própria internet.
 
Para finalizar, foi feito um trabalho de conscientização sobre a importância de adultos supervisionarem o acesso de menores à internet. “A maioria concordou que ter a supervisão de um adulto era o melhor a fazer, já que muitas vezes eles não têm real noção do perigo que podem encontrar na rede”, destaca Simone.

Fonte: JM News

Justin Bieber luta com rapazes na rua e mostra boxers

Justin Bieber foi fotografado durante as gravações de uma campanha contra o Bullying. O cantor de 17 anos encenou uma luta de rua, agredindo dois rapazes da mesma idade. Mais tarde, os paparazzi fotografaram Bieber a conversar com os colegas da equipa e a mostra-lhes os boxers roxos que estava a usar.

A campanha visa consciencializar os norte-americanos para os problemas consequentes do Bullying. Na semana passada, um jovem de 14 anos, fã de
Lady Gaga, suicidou-se depois de passar alguns anos a ser vítima de humilhações por parte dos colegas. A cantora dedicou-lhe uma música (vê aqui o vídeo).

Fonte: MYWAY

Colégio do RS supera vandalismo com apoio dos alunos

A Escola Estadual Padre Réus, em Porto Alegre (RS), conseguiu acabar com o vandalismo e casos de bullying com a conscientização dos alunos. Foto: Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra
A Escola Estadual Padre Réus, em Porto Alegre (RS), conseguiu acabar com o vandalismo e casos de bullying com a conscientização dos alunos

Foto: Cartola - Agência de Conteúdo - Especial para o Terra


Faz cinco anos que a direção da Escola Estadual Padre Réus, em Porto Alegre (RS), não precisa pintar os muros da escola e muito menos investir na recuperação de mobiliário como mesas, cadeiras e quadros negros. Depois da implementação do projeto Escola Sem Violência, em 2005, os índices de vandalismo e casos de bullying caíram praticamente a zero. Em meio a um cenário em que muitos colégios públicos sofrem com a falta de infraestrutura e convivem com a violência, a escola gaúcha se tornou referência na caminhada por uma instituição mais limpa e segura.

Diretor da instituição desde 2004, Ruy Guimarães lembra o primeiro dia na escola: "os muros eram pichados e a maioria dos equipamentos, quebrados. Começamos aquele ano com a falta de mais ou menos 200 cadeiras e mesas", lembra. Ruy arregaçou as mangas e traçou um plano pedagógico para reverter as depredações que haviam virado tradição no colégio da zona sul da capital gaúcha. "O primeiro momento foi de prevenção. Pintamos toda a escola e compramos novos materiais", diz. O total do orçamento, somente em consertos, foi de R$ 20 mil.

Porém, o diretor sabia que as paredes limpas e as classes inteiras não durariam muito tempo se os alunos não fossem conscientizados. "Chamei pais e alunos para uma reunião. Primeiro mostrei as fotos de como estava a escola antes, toda destruída. Depois, pedi para que notassem as mudanças nas instalações. Todos admitiram que preferiam estudar em um local limpo", conta. Então, a combinação feita entre alunos e professores foi clara: "Estragou? Paga o conserto".

A maior motivação para os estudantes foi o ginásio de esportes. "O local estava fechado havia dois anos. Eles não tinham onde jogar bola nem onde ter aula de educação física. Prometi que, se no ano seguinte não precisássemos gastar com consertos, iríamos reverter este dinheiro para o ginásio". A promessa foi cumprida dos dois lados. O diretor investiu na quadra esportiva, e os estudantes já estão há cinco anos sem pichar as paredes.

Trabalho pedagógico interdisciplinar mudou atitudes
Apesar de ter funcionado no primeiro ano, Guimarães sabia que precisava atacar outros problemas vistos como culturais. "A gente precisava trabalhar o conceito de violência e vandalismo. As atitudes precisavam mudar não pela quadra esportiva, mas por todo o ambiente escolar".

Foi assim que surgiu o projeto Escola Sem Violência, aplicado a partir de 2005, trabalhando conceitos de violência e bullying dentro de todas as disciplinas. Mas, ao contrário de investir no projeto durante um ano ou dois, os professores viram a necessidade de torná-lo permanente. "O aluno entra na escola no 1º ano do ensino médio e sai dali dois anos. Se ele passar esses três anos trabalhando em coisas como respeito ao próximo e ao patrimônio público, a atitude dele vai de fato mudar", fala.

Por isso, todos os professores intercalam o ensinamento de conteúdos curriculares com atividades reflexivas, mas eficazes. Nas aulas de sociologia, por exemplo, se estuda a importância da preservação do patrimônio histórico. Depois, se arrecada uma verba com a venda de rifas para que escola e alunos decidam o que vão comprar para melhorar o colégio. "Uma turma reformou o jardim, outra investiu em ventiladores", conta o diretor.

Outro exemplo são as aulas de filosofia do educador Ildo Vilarinho. Investindo na autoimagem como a melhor percepção de si mesmo, o professor decidiu abordar o conceito de bullying na sala de aula. "Primeiro nós trabalhamos a diferença entre violência e bullying. Depois partimos para a prática", conta. Em grupos, os alunos discutem casos de bullying que sofreram, que ficaram sabendo ou que leram na internet. Depois, montam uma peça teatral que mostre a história da vítima da violência escolar e do agressor. "Eu filmo as apresentações e nós vemos juntos no encontro seguinte", explica Vilarinho.

Por meio das gravações, os estudantes conseguem perceber as consequências que um caso de bullying pode acarretar na vida de uma pessoa. "A filmagem inclusive capta quem estava conversando durante a apresentação do outro e atrapalhando a turma. Discutimos respeito também", diz.

O resultado de um trabalho que é inserido no dia a dia do aluno é visto em números. "Eu brincava que o Padre Réus tinha, em média, uma briga por ano. De alguns anos, para cá não temos tido nenhuma", comemora Guimarães.

"Os alunos novos vão 'na onda' dos mais velhos", diz aluno
Matheus Alegria entrou na Escola Padre Réus quando tinha 14 anos, em 2009. Durante o Ensino Fundamental, o adolescente, hoje com 16, frequentou outra escola pública de Porto Alegre. "Eu notei a diferença na primeira semana de aula. Aqui todo mundo é amigo, não tem essa história de panelinha", afirma.


O aluno começou a trabalhar conceitos de respeito já no primeiro ano de escola, mas afirma que a atitude dos outros estudantes é o que mais influencia. "Eu vejo que os novos alunos acabam indo na onda dos mais velhos, que são contra a violência. Então todo mundo acaba tendo as mesmas atitudes", diz, garantindo que nunca presenciou um caso de bullying nos corredores da escola. 

Fonte: Terra

1ª DP de Campo Grande esclarece homicídio da Av. Noroeste


Policiais da 1ª Delegacia de Polícia em investigações no inquérito policial instaurada para apurar a morte de THIAGO FEDOSSI SILVA (18 anos) conseguiram esclarecer as circunstâncias e autoria do homicídio.

O crime ocorreu no dia 16 deste mês, por volta das 19h, na Av. Noroeste, próximo ao nº 666, Centro, onde a vítima executada com três tiros, falecendo no local. A motivação do homicídio foi uma discussão ocorrida na Escola Maria Constânça de Barros onde a vítima teria praticado bullying contra um adolescente, chamando-o de “Padeiro” (termo com conotação sexual), quando RAPHAEL DE SOUZA OLIVEIRA (18 anos) inconformado com os fatos, tomou “as dores” do menor e dizendo “vou chamar meus trutas e acabar logo com isso”, ligou de seu celular para DIONATAN KREVIN HOLZ (18 anos), que em companhia de BRUNO RIBEIRO DA SILVA (21 anos), o “Lacraia”, e FERNANDO BARBOSA REZENDE SILVA (25 anos), o “Bezerrão”.

O autor dos disparos Bruno Ribeiro, o “Lacraia”, já conta com passagens pela Polícia por roubo, porte de armas e receptação havia conseguido a arma com seu comparsa Fernando Barbosa, o “Bezerrão”, já com ficha criminal por Tentativa de Homicídio e Roubo. A participação de Dionatan foi conduzir o veículo nos quais os autores do crime fugiram. 

Fonte: MS Agora

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Defensoria realiza ações de cidadania em escola da Vila Janaina

Seiscentas crianças e adolescentes de 6 a 12 anos, da Unidade de Educação Básica Roseno de Jesus Mendes, localizada na Vila Janaína, na Região Metropolitana de São Luís, participaram de atividades educativas, como parte das ações do projeto Aprender Brincando, da Defensoria Pública do Estado (DPE/MA).

A ação é desenvolvida em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semed), Faculdade do Maranhão (Facam), Casa de Acolhida Marista e tem o patrocínio do Banco do Brasil e Governo federal.

Acompanhados pela equipe do Núcleo Psicossocial da Defensoria Pública, 22 acadêmicos do curso de Pedagogia da Facam desenvolveram atividades junto aos alunos da UEB Roseno Mendes, sob a supervisão da professora Erlinda Miranda. A ação, lúdica e pedagógica, estendida aos estudantes dos dois anexos da escola, teve início com a distribuição da cartilha “Aprender Brincando”, elaborada pela DPE/MA.

“Abordamos de forma lúdica os direitos e deveres previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente. A ideia é desenvolver nos alunos consciência crítica e senso cívico, através de atividades recreativas que despertem seu interesse”, explicou Erlinda Miranda.
 
Temáticas

De acordo com a coordenadora do Núcleo Psicossocial da DPE/MA, Silene Ferreira Gomes, durante as atividades são abordados temas como violência doméstica, bullying, pedofilia, preservação ambiental, direito à saúde, educação, moradia, dentre outros, por meio de oficinas e de estratégias pedagógicas apropriadas à faixa etária dos alunos. Também estão previstas aulas de capoeira, percussão e teatro, em parceria com a Casa de Acolhida Marista, além de rodas de diálogos e oficinas com professores, pais e responsáveis.
 
Melhoria do Ideb

A diretora da UEB Roseno, Lourdinha Queiroga, elogiou a iniciativa da Defensoria Pública Estadual e demais parceiros do projeto, e disse que as atividades desenvolvidas muito irão contribuir também para a melhoria do IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) da escola. “É muito louvável e motivo de orgulho para a nossa escola receber este projeto em tão boa hora, idealizado pelo defensor geral, Aldy Mello Filho, que aqui já esteve por algumas vezes acompanhando, pessoalmente, as várias etapas de execução do projeto”, comentou.
 
Participação dos alunos

A aluna Isabela Almeida, de 12 anos, foi um dos destaques da rodada de leitura dinâmica. Acompanhada pelo acadêmico do curso de Pedagogia da Facam, Gilson José Rodrigues, responsável pelas atividades na turma, ela leu com desenvoltura as primeiras paginas da cartilha do Aprender Brincado, e foi aplaudida pelos colegas, motivando outros voluntários a continuarem a leitura e demais atividades. O projeto será executado na UEB Roseno de Jesus até o próximo ano, com a realização de atividades quinzenais de acordo com o plano de trabalho.

Fonte: Jornal Pequeno

Vereadores de Alta Floresta aprovam 4 projetos de lei (um é BULLYING)

A Câmara Municipal de Alta Floresta realizou, hoje, a 29ª sessão ordinária, aprovando quatro projetos de lei, um requerimento, quatro moções e foram apresentadas treze (13) indicações. O Projeto de Lei 1458/2011 autoriza o executivo municipal realizar serviços de patrolamento e terraplanagem em área particular, lote NL 3, bairro Jardim das Flores, através da cessão de patrol a uma empresa, pelo período de quatro horas; projeto de lei 1449/2011, instituindo e incluindo anualmente no calendário oficial e de eventos do Município de Alta Floresta, a Semana do Bebê, a ser realizada na 1ª quinzena de outubro de cada ano; projeto de Lei 1453/2011 que dispõe sobre o exercício de comércio nas dependências da Feira Livre da Produção Rural e do Empreendedor Individual de Alta Floresta; projeto de Lei 1455/2011 que em súmula autoriza o Executivo Municipal disponibilizar recursos financeiros no valor de R$ 1 mil para a Igreja Apostólica Primitiva.

Foram aprovados requerimento para ser concedido tempo de 15 minutos na sessão ordinária do legislativo, no próximo dia 04, para pronunciamentos alusivos à realização da 1ª Semana do Bebê de Alta Floresta, de autoria de Elisa Gomes Machado (presidente do Conselho Municipal da Criança e Adolescente de Alta Floresta e Articuladora Pró-Selo UNICEF).

Os vereadores aprovaram moções. A número 80/2011 é de congratulações com a Igreja Evangélica Assembleia de Deus, pela realização do 7º Encontro de Missões, realizado nos dias 17 e 18 de setembro, de autoria do vereador Emerson Machado; a 081 é de congratulações com toda a comunidade evangélica da Igreja Apostólica Primitiva, na pessoa do Pastor Cezar da Cruz, pela comemoração do 7º aniversário do Ministério em nossa cidade, ocorrido entre os dias 16, 17 e 18 de setembro, também de autoria do vereador Emerson Machado; moção 082 com os empresários Renato Benetti e Joanita Fernanda Botega, pela inauguração da empresa de materiais elétricos, de autoria do vereador Emerson Machado; moção 083/2011 de congratulações com o Jornal da Cidade, diretor Fernando Sena Sampaio, pelo reconhecimento dos nossos pioneiros, através da coluna "Gente da Gente", de autoria do vereador Éden Silva.

Apresentados Projeto de Lei 009/2011 que dispõe sobre a criação da semana de combate ao Bullying no município de Alta Floresta, de autoria dos vereadores Angelo de Campos (PR) e Nilson Rodrigues (DEM); Projeto de Lei 010/2011 que reconhece o concurso Miss Terceira Idade e inclui no Calendário oficial de datas e eventos do município, de autoria do vereador Charles Miranda Medeiros (PR); Projeto de Lei 011/2011 que declara de utilidade pública a sociedade de amigos do Museu de História Natural de Alta Floresta, de autoria do vereador Charles Miranda Medeiros (PR).

Os projetos agora seguem para as Comissões Permanentes da Câmara Municipal, que emitem os pareceres e após deliberação serem colocados em votação, em plenário, de acordo com o regimento interno da câmara.

Fonte: Só Notícias

Jateí: Escola de Nova Esperança desenvolve projeto de prevenção e combate ao Bullying

Washington Lima / Fátima News
Foto: Washington Lima / Fátima News


A Escola Estadual Prof. Joaquim Alfredo Soares Vianna, do Distrito de Nova Esperança, no município de Jateí, que recentemente passou a operacionalizar como Educação Básica do Campo, finalizou o Projeto de Combate e Prevenção ao Bullying Escolar.

O projeto teve início no 3º bimestre e teve como público alvo os alunos e comunidade abordando temas como: O que é o bullying; Como se defender do bullying; Como ocorre o bullying; Quem procurar quando se é alvo de bullying; Ameaças sofridas; Quem pratica bullying; Conseqüências de quem sofre bullying; Depressão, isolamento, entre outros, através da distribuição de panfletos na comunidade a fim de conscientizar e prevenir toda a população sobre a gravidade dessa prática.
 
FOTOS DAS APRESENTAÇÕES E PALESTRA

Segundo a diretora Milca Gandine, "Toda a sociedade tem o dever de prevenir e evitar o bullying, principalmente profissionais ligados a educação. A escola deve perceber e monitorar as habilidades ou possíveis dificuldades que possam ter os jovens em seu convívio social com os colegas. Passa a ser atitude obrigatória daqueles que assumiram a responsabilidade pela educação."

Sobre o tema os alunos confeccionam cartazes, realizaram pesquisas na Sala de Tecnologia, debates, produções de textos, poesias e vídeos, elaboração de paródias, dramatizações e dinâmicas de grupo visando difundir o tema abordado e criar atitudes para solucionar a prática do bullyng.

O Projeto foi concluído com a exposição do material produzido pelos alunos, apresentações de Grupos de Dança da unidade escolar, apresentação do Coral de LIBRAS, apresentação com os alunos do Projeto Aulas de Violão e com Palestra Educativa com os Policiais Militares Joseval dos Santos e Rogério Ferreira, envolvendo toda a comunidade.
 
O QUE É BULLYING?
Bullying vem da palavra bully, que significa 'valentão'. São abusos físicos e psicológicos de um agressor contra sua vítima. "Até a década de 70, não era interpretado como violência, mas sim algo que fazia parte das relações sociais e do amadurecimento das crianças, ou até como brincadeira", explica Cleo Fante, pesquisadora sobre o assunto. Esse ato envolve apelidos, boatos, ameaças, críticas, isolamento e agressão física.

Geralmente a vítima começa ser alvo a partir da 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental. Não são simples "brincadeiras" de mau-gosto, afinal, o bullying ultrapassa os limites psicológicos ou físicos. O aluno se sente impotente diante da situação e fica acuado, além de não achar nada de divertido nisso.

A Internet é um lugar fácil de depreciação da vítima. É possível criar perfis e blogs fakes, espalhar boatos e fotos, colocando esta pessoa em situações muito constrangedoras. Aí, quando ela sai de casa e vai para escola, por exemplo, acaba sendo alvo de vários comentários.

Chamado de assédio moral, a versão adulta do bullying pode vir tanto do chefe quanto dos colegas de trabalho. Perseguição e marcação cerrada na hora de executar a função ou criticas sem fundamentos são algumas formas de abuso cometidas nesse ambiente.

Escolas do Rio vão ter programa anti-bullying

O Estado do Rio terá um programa de Prevenção e Conscientização do Assédio Moral e Violência nas escolas. A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira (27), em segunda discussão, o projeto de lei 683/07, que busca combater o chamado bullying – a violência física e psicológica no ambiente escolar. 

O projeto do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB) cria o programa que deverá ser desenvolvido através de ações multidisciplinares com atividades didáticas para conscientização, orientação e prevenção das agressões. A proposta define um conjunto de 10 metas para o programa, que vão da prevenção e combate da prática nas escolas ao auxílio a vítimas e agressores.

O autor informou que o projeto foi precedido por quatro meses de pesquisa. “Fizemos trabalho de pesquisa com alunos universitários, dentro das escolas públicas e chegamos à conclusão de que alguma coisa precisava ser feita para combater esse problema no estado”. Para ele, o programa aumentará a conscientização sobre as agressões, que, segundo ele, vêm crescendo. “Se o Governo não tomar uma atitude, envolvendo a sociedade, teremos problemas mais sérios no futuro”, aponta.

O projeto foi aprovado com emenda do deputado Rafael Picciani (PMDB), que inclui entre as práticas que caracterizam o bullying (como insultos pessoais, ataques físicos, grafites depreciativos e isolamento social) o cyberbullying. “São agressões cada vez mais comuns e que, pelo alcance que têm, são muitas vezes ainda mais danosas”, argumentou o parlamentar. O projeto será enviado ao governador Sérgio Cabral, que terá 15 dias úteis para sancionar ou vetar a proposta.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Segurança nas escolas ainda não é prioridade

Da Redação
Um recente levantamento do Saresp (Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo) demonstrou que cerca de 62% das escolas estaduais foram palco de atos de violência em 2010 como depredações, roubos, violência contra professores e alunos. O caso do garoto David Mota Nogueira, que atirou na professora e depois se matou, na Escola Municipal Alcina Dantas Feijão, em São Caetano, levanta discussão sobre insegurança vivida diariamente dentro dos ambientes escolares.

Aluna da Escola Estadual Padre Aristides Greve, em Santo André, Fernanda Rodrigues afirma que várias pessoas já foram alvo de assaltos nas proximidades da escola, inclusive dois professores que foram abordados dentro do próprio estacionamento do colégio. “Depois desses assaltos não vimos nenhuma ronda escolar, para fazer um monitoramento na hora da entrada e na hora da saída. Alunos estão mudando de escola para não serem os próximos a sofrerem atentados”, critica a estudante.

No início de setembro, um adolescente foi pego com um revólver calibre 22 dentro da Escola Estadual Profª Mirna Loide Correa Ferle, em Mauá. Em depoimento aos policiais, o estudante afirmou ser alvo de ameaças na saída da escola e por isso teria comprado a arma.

Presente em reunião com os prefeitos da região, no Consórcio Intermunicipal do ABC, o secretário de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, afirmou que todas as escolas do Estado já possuem programas de segurança implantados e a integração dos guardas municipais com a Polícia Militar é um exemplo de ação bastante positiva. “Mas não foi discutido nada de novo sobre esse tema aqui no Consórcio e também não sei se a secretaria de Segurança Pública pensa em ações novas para reforçar a segurança escolar”, afirma o secretário.

Procurada pela reportagem, a Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo não informou se há novos projetos em relação a segurança nas escolas. (Colaborou Carolina Neves)

Fonte: RD Online

Alerj vota projeto contra o bullying



Programa desenvolverá atividades de conscientização e prevenção

Rio - Será votada nesta terça-feira, na Assembleia Legislativa o projeto de lei 683/07, sobre o combate ao bullying nas escolas.

Foto: Marcelo Regua / Agência O Dia
Alunos serão  orientados sobre a violência física | Foto: Agência O Dia
O projeto do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB),  cria o Programa de Combate ao Assédio Moral e Violência nas escolas públicas e privadas. e deverá ser desenvolvido através de ações multidisciplinares que promoverão atividades didáticas para conscientização, orientação e prevenção das agressões.

A proposta define um conjunto de 11 metas para o programa, que vão da prevenção e combate da prática nas escolas ao auxílio a vítimas e agressores. “Este é um problema cada vez maior e que traz sérias consequências para as crianças e adolescentes vitimados, que têm seu desenvolvimento escolar prejudicado e podem desenvolver traumas”, explica o deputado.

Fonte: O DIA online

Criança com dificuldades em matemática pode ter discalculia

Seu filho tem dificuldades em matemática? Talvez não seja somente falta de empenho ou má vontade, mas um transtorno neurológico de aprendizagem que afeta 6% da população mundial: a discalculia.
De acordo com o neuropediatra Paulo Breinis, do Hospital Infantil Sabará, como não é tão conhecida, a doença não é diagnosticada de imediato, prejudicando a vida social e auto-estima da criança. Quem sofre de discalculia é incapaz de compreender e realizar contas matemáticas básicas, o que impede a aquisição de conhecimento mais completo.
“Ao ser negligenciando, o problema costuma virar uma bola de neve. Há casos de crianças que começam a se sair mal na escola, são reprovadas e abandonam os estudos. Em outros, são vítimas de bullying ou perseguição dos próprios pais que associam o problema à preguiça ou falta de emprenho na escola”, relata o pediatra.
Assim como a dislexia, dificuldade na compreensão da leitura e escrita, a discalculia não costuma ser tratada com medicação. Segundo Breinis, o tratamento envolve treinamento e aulas extras de matemática. Somente crianças que também apresentam a Síndrome do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), algo freqüente em pacientes com discalculia, costumam receber medicação.
O neuropediatra explica que é comum as crianças apresentaram os dois diagnósticos simultaneamente: discalculia e dislexia. “Nesses casos é importante que o tratamento envolva uma equipe multidisciplinar formada por neurologista, psicóloga, fonoaudiólogo e pedagogo”, ressalta.
Recentemente a revista Science trouxe reportagem sobre a doença mostrando seu impacto social e econômico na sociedade. Uma série de pesquisas internacionais tem estudado a discalculia. A boa notícia é que o treinamento, baseado em explicações e realização de exercícios, costuma ter eficácia, auxiliando a criança portadora do transtorno.
Fonte: O Serrano

Mandaguaçu é sede de ciclo de palestras sobre BULLYING

Tem início hoje o XI Seminário de reflexão de educação e X Seminário Regional de Educação de Mandaguaçu. O tema deste ano é “Educação contemporânea: o resgate de valores em busca de uma prática educativa com sucesso”. O evento é voltado para profissionais da educação e áreas afins de toda a região e segue até sexta-feira, dia 30.
 
Hoje à noite o professor Nailor Marques trata de “Educação para o hoje! (O futuro já chegou)” e motiva o público presente. Amanhã pela manhã, a palestra fica a cargo do professor mestre em Educação Marcos Meier, com o título “A psicologia e a indisciplina na sala de aula” e à tarde é a vez de “Bullying ou crise de valores?” com Jamar Monteiro, historiador, pedagogo e mestre em Educação. Informações podem ser obtidas pelo telefone (44) 3245-5588. 

Fonte: O Diário na Escola

Estudante de Três Corações é a vencedora do EPTV na Escola


Alice Teodoro da Silva ficou em 1º lugar com redação que teve o bullying como tema

A estudante Alice Teodoro da Silva, de Três Corações, foi a grande vencedora do Projeto EPTV na Escola deste ano no Sul de Minas. Ao todo, 19.233 estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental fizeram a redação, que teve como tema "Bullying, quando a brincadeira perde a graça". Participaram do projeto 116 cidades do Sul de Minas.

A primeira seleção foi feita por jornalistas da EPTV. A escolha dos semifinalistas e dos finalistas ficou a cargo de uma comissão, composta também por jornalistas da emissora e por uma professora de português.

A premiação dos vencedores acontece em uma cerimônia no dia 20 de outubro, no Distrito de Monte Verde, em Camanducaia.

Confira a lista dos 10 finalistas:

1º lugar:
Alice Teodoro da Silva
Escola: Escola Municipal Dona Maria Laura
Profº: Eduardo Basílio Ribeiro
Cidade: Três Corações

2º lugar:
Talisson Barbosa Pereira
Escola: Escola Estadual Padre João Neiva
Profª: Selma Maria Claret de Lima Pereira
Cidade: Santana da Vargem

3º lugar:
Samara Campos Oliveira Reis
Escola: Colégio Imaculada Conceição
Profª: Denise Aparecida Silveira
Cidade: São José da Barra

4º lugar:
Rayana Gabrieli da Silva
Escola: Escola Municipal Paulo Sinésio Belato
Profª: Marisa Helena da Silva Pereira
Cidade: Monsenhor Paulo

5º lugar:
HeloÍsa MendonÇa Terra
Escola: Escola Estadual Professor Fábregas
Profª: Sandra Helena Silva
Cidade: Luminárias

6º lugar:
Leandro Marques Esteves
Escola: Escola Estadual Presidente Tancredo de Almeida Neves
Profª: Liliane Maria de Oliveira Lima
Cidade: Monte Belo

7º lugar:
Wender Toledo Izabel
Escola: Escola Municipal Rio do Peixe II
Profª: Ana Maria Naves
Cidade: Três Corações

8º lugar:
Giovanna Carvalho Silva
Escola: Escola Estadual Américo Dias Pereira
Profª: Christiane Pereira Nahar
Cidade: Três Corações

9º lugar:
FabrÍcio Eduardo de Brito
Escola: Escola Estadual Doutor João Pinheiro
Profª: Denise Machado Azevedo
Cidade: São Gonçalo do Sapucaí
 
10º lugar:
Mariane Mendes Gois
Escola: Escola Estadual Doutor Benedito Leite Ribeiro
Profª: Vânia Maria Dutra da Costa
Cidade: Guaxupé

Fonte: EPTV

 

Parlamento Jovem terá três representantes paraenses


Advaldo Nobre/Ascom Seduc
Os alunos da escola estadual Simão Jacinto dos Reis e o secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro: ideias reconhecidas na Câmara

Três alunos da escola estadual Simão Jacinto dos Reis, de Tucuruí, no sudeste do Pará, serão os representantes paraenses no Parlamento Jovem deste ano. Os projetos de Brendam Rodrigues, Dalciane Corrêa e Eric Souza foram selecionados e serão defendidos na Câmara Federal, desta segunda (26) até sexta-feira (30), em Brasília.

O Parlamento Jovem proporciona a 78 estudantes do ensino médio de todo o país uma oportunidade de simular, durante cinco dias, a jornada de trabalho dos deputados federais. Os jovens criam projetos de lei, que passam por simulação de todas as etapas do processo legislativo. Bullying, assistência social e incentivo ao estudo do desenho nas escolas são os temas das proposições apresentadas pelos estudantes paraenses.

Antes de embarcar para Brasília, os estudantes foram cumprimentados e parabenizados pelo governador Simão Jatene e pelo secretário de Estado de Educação, Cláudio Ribeiro. “São iniciativas como estas que demonstram que a educação vai além do que é abordado em sala de aula e que nossos alunos têm compromisso social”, ressaltou Ribeiro.

Dalciane Corrêa elaborou um projeto de assistência domiciliar para jovens infratores, por meio do Instituto Mão Amiga, após assistir a uma reportagem na televisão. Ela viu o drama de adolescentes que, após cumprirem pena na Febem, voltam a praticar atos infracionais. “Neste espaço, eles receberiam auxílio psicológico e seriam incentivados a praticar esportes e dar continuidade aos estudos”, explicou.

O projeto do aluno Brendam Rodrigues, por sua vez, estabelece uma pena alternativa – como a prestação de serviços de manutenção na escola – ao jovem que for flagrado praticando o bullying. “Esse é um assunto que está na mídia, gera muita polêmica, mas que carece de uma discussão mais aprofundada, especialmente dentro da escola. Proponho esse debate e o estabelecimento de penas alternativas para quem demonstrar esse tipo de comportamento”, ressaltou.

O estudante Eric Souza propõe a criação da Olimpíada Nacional de Desenho a Mão Livre e Realístico, por meio da qual seriam incentivados o ensino e o estudo do desenho nas escolas. “Sempre gostei de desenhar, mas não tinha estímulo na escola. Foi por sentir falta disso na grade curricular que resolvi propor esse projeto de lei. Fiquei muito feliz que ele tenha sido selecionado. Estou vivendo uma grande expectativa”, concluiu.

Danielly Gomes – Seduc

Fonte: Agência Pará

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Violência urbana, tolerância zero

Hoje em dia a palavra violência possui grande destaque no cenário nacional e internacional. A violência está nas ruas, nos jornais, nos debates acadêmicos, nas conversas informais, etc

Hoje em dia a palavra violência possui grande destaque no cenário nacional e internacional. A violência está nas ruas, nos jornais, nos debates acadêmicos, nas conversas informais, etc. A violência urbana, sem dúvida, é um dos temas mais discutidos na sociedade atual, pois atinge todas as classes sociais e faz centenas de vítimas diariamente. Não é fácil conceituar violência, pois o termo possui inúmeros significados, mas não há como desvincular sua idéia de ato criminoso. 

No início desta semana, em Ponta Grossa, acompanhamos pelos jornais e noticiários o bárbaro crime cometido por um rapaz de 23 anos, contra uma jovem de apenas 21, aparentemente motivado por psicopatia sexual aliado ao uso de bebida alcoólica.
 
Em geral, quando tomamos conhecimento de histórias de crimes bárbaros, cometidos principalmente por jovens, temos naturalmente um sentimento de repulsa, que por sinal é muito justificado. Porém fica a pergunta: o que faz uma pessoa jovem, aparentemente normal, cometer um crime tão bárbaro? Trauma de infância? Bullying? Desrespeito a vida e a dignidade das pessoas? Ambição doentia? Uso de drogas? Consumo excessivo e bebida alcoólica? Ou a certeza da impunidade? Seja qual for a razão, nada justifica tamanha crueldade.
 
A sociedade já não suporta mais tanta violência física, psicológica, impulsos agressivos e crimes hediondos como este ocorrido em nossa cidade. Em todos os lugares, percebe-se estampado no rosto das pessoas de bem o sentimento de indignação pelo aumento progressivo da violência. É o anseio popular pela “tolerância zero” no combate a criminalidade e a selvageria urbana.
 
A violência urbana é um problema que afeta a ordem pública e toda a sociedade, independente de classe social, englobando diversos tipos de violência: doméstica, escolar, dentro das empresas, contra idosos, crianças, entre outras. Esse mal vem amedrontado as pessoas e muitas vezes impedindo-as de realizar diversos tipos de tarefas. Não há uma causa específica para a violência, apesar de muitos especialistas apontarem a má distribuição de renda como fator principal.
 
As conseqüências da violência são terríveis, o crescimento do tráfico de drogas, o aumento de crimes extremamente violentos que começam por brigas familiares, de bar ou de trânsito. Sem falar nos roubos que aumentam ainda mais o medo e falta de liberdade dos cidadãos. A solução para a violência urbana não é apenas aumentar o reforço policial e melhorar a estrutura das Polícias, como o governo vem tentando fazer, mas sim procurar conscientizar toda a população da importância que a ação conjunta de toda a sociedade tem no combate a esta anomalia social. Desta forma, todos nós podemos contribuir para que isso não se expanda ainda mais. Pequenos atos podem colaborar para restringir a violência urbana, como por exemplo, promovendo a solidariedade e repensando nossos valores éticos e morais.
 
A violência urbana é grande em países em que funcionam mal os mecanismos de controle social, político e jurídico. Em países como o Brasil, de instituições frágeis, profundas desigualdades econômicas e uma tradição cultural de violência, a realidade do cotidiano das grandes cidades é violenta. São freqüentes os comportamentos criminosos graves, como assassinatos, linchamentos, assaltos, tráfico de drogas, tiroteios entre quadrilhas rivais e corrupção, além do desrespeito sistemático às normas de conduta social estabelecidas pelos códigos legais ou pelo costume.
 
Com isso, o crescimento da violência – que ocorre em função da falta de oportunidades e na total falência da atuação do Estado através de políticas públicas como, uma educação de qualidade acessível a todos e de um sistema penitenciário que realmente recupere os infratores – faz com que o sentimento de “banalização” cresça na mesma proporção. Quanto maior o número de casos de violência, mais “acostumada” e “anestesiada” fica a nossa sociedade. Lutemos pela paz antes que seja tarde demais!

Fonte: JM News

Tragédia em São Caetano

Qualquer comentário será apenas especulação ("Criança atira em professora e se mata no ABC", 23/09). Não sabemos quais circunstâncias levaram o garoto a se matar: família, bullying, sociedade, mídia ou "brincadeira de criança"? Uma coisa que me arrisco a dizer é que os pais devem prestar mais atenção nos filhos, os professores, nos alunos e a sociedade, nas crianças. Se nossa vida fosse segura, este pai não teria uma arma a mais e nem um filho a menos.  
ISRAEL ANTONINI, pelo Facebook * Horrível. O que leva uma criança aparentemente normal a fazer uma coisa dessas? Forças do mal, para quem acredita. 

Fonte: Destak Jornal

domingo, 25 de setembro de 2011

PROMOÇÃO 2011 do espetáculo BULLYING – ganhe dinheiro, camisa, foto, adesivos, certificado e sacola #EUDIGONÃOAOBULLYING


Faça indicações da Cia Atores de Mar´ com o espetáculo BULLYING para as instituições de ensino de todo o Brasil. Pode ser também aos professores, coordenadores, pedagogos e diretores. É importante eles informarem que foi uma indicação sua ou você mesmo anote todas as indicações e nos passe semanalmente por email ciaatoresdemar@gmail.com.

Se fecharmos o contrato de apresentação do espetáculo BULLYING você ganha POR APRESENTAÇÃO:

1)     R$ 100,00
2)     UMA CAMISA EU DIGO NÃO AO BULLYING
3)     UMA FOTO do ELENCO e DIRETOR do espetáculo BULLYING autografada
4)     UM CERTIFICADO EU DIGO NÃO AO BULLYING
5)     UMA SACOLA EU DIGO NÃO AO BULLYING
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7)     UM ADESIVO CIA ATORES DE MAR´

Dependendo de onde você reside e da disponibilidade de nossa agenda, você poderá receber em sua casa a BLITZ EU DIGO NÃO AO BULLYING com o ELENCO e DIRETOR do espetáculo BULLYING.

Você pode divulgar nas Redes Sociais como ORKUT, FACEBOOK, LINKEDIN, TWITTER, BLOGGER, MYSPACE, BUZZ, entre tantos outros. Também nos SITES das INSTITUIÇÕES DE ENSINO, por TORPEDO, por TELEFONE ou PESSOALMENTE – o importante é divulgar.

Quanto mais você divulgar, mais chances você tem de ganhar!

Escolas precisam mudar para reagir à violência, defendem especialistas



Uol


Com um novo caso de violência escolar -em que um aluno de dez anos atirou em uma professora em São Caetano do Sul (SP) e se matou-, o debate sobre como lidar com o problema volta à tona. Especialistas ouvidos pelo UOL Educação afirmam: as escolas precisam mudar para tentar evitar novos episódios. Essas mudanças também passam, dizem, pela família e pela formação do professor.

"A escola precisa mudar muito. Precisa evoluir muito em questões pedagógicas, nos métodos de ensino, no próprio relacionamento dos professores com os alunos", afirma o professor da UFOP (Universidade Federal de Ouro Preto) Evandro Camargos Teixeira. Ele defendeu, neste ano, uma tese de doutorado sobre as relações entre violência e abandono e desempenho escolar.
 
"Não é uma questão de coerção. Isso não vai acabar com o problema. Não adianta colocar a polícia. Ela vai lá para tentar resolver o problema que acabou de acontecer. É [preciso] uma política de conscientização de todos os setores", afirma Teixeira.
 
Para Paulo Carrano, professor da Faculdade de Educação da UFF (Universidade Federal Fluminense), não houve muitas mudanças nas escolas nos últimos anos. "A disciplina escolar não mudou muito, a disposição das carteiras [na sala] não mudou muito", diz.
Professor
 
Essas mudanças, afirma Carrano, também devem passar pelo professor. "O ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo', tem que ter lugar a outro tipo de autoridade. Os professores mais escutados [pelos alunos] são os que têm a autoridade do saber, que sabem o que estão dizendo, e os que têm a autoridade do afeto, que escutam, que dão valor às experiências que os alunos já trazem. O que consegue juntar as duas é o melhor professor."
 
Fonte: Portal do Paraná

Escolas alagoanas viram território de guerra

Láyra Santa Rosa

Os últimos meses não foram fáceis para educação pública em Alagoas. Se não bastassem os problemas estruturais, a violência invadiu o universo escolar, tirando a vida de profissionais da educação, ferindo alunos e maculando um local que para muitos parecia seguro. E por mais que seja reforçada a segurança nas escolas, o problema não para de crescer.

Porteira Terezinha Soares, da escola Rui Palmeira (Foto: Yvette Moura)
Porteira Terezinha Soares, da escola Rui Palmeira (Foto: Yvette Moura)

Depois de ser alvo de tráfico de drogas e precisar fechar às portas com receio da violência, a escola municipal Rui Palmeira, no Vergel do Lago, agora parece um reality show com câmeras espalhadas por toda parte. A medida de segurança foi tomada em março, após a direção detectar que traficantes da Vila Brejal tinham invadido a escola para fazer de lá, ponto de drogas no horário noturno.

“Foi um momento crítico. Algumas pessoas que tinham envolvimento com drogas vinham dizendo que queriam estudar, mas estavam presentes para comercializar entorpecentes para outros alunos. A direção ficou desesperada e decidimos fechar às portas até que algo fosse feito. Hoje, temos câmeras de segurança por toda parte e também recebemos duplas de policiais para fazer a segurança. Depois disso, tivemos uma evasão no horário da noite de quase 70%”, disse uma diretora da Rui Palmeira, que preferiu não se identificar.

Ainda segundo a educadora, a situação na escola hoje é mais calma, apesar de ainda existirem muitas brigas entre alunos e algumas agressões verbais a professores. “Existem alunos que não respeitam professores e a qualquer atitude mais brusca, eles ficam agressivos, respondem e até fazem ameaças. Nesse caso, chamamos os pais, para que eles tomem a providência. Só que a violência vem de casa. Eles aprendem a serem agressivos na rua e isso reflete dentro da escola”, falou.

A porteira Teresinha Soares trabalha na escola há mais de 15 anos e revela que é preciso ser linha dura, para manter a ordem. “Estou aqui pela manhã e esses meninos não respeitam ninguém. Fazem bagunça, brigam o tempo todo e são violentos. Mas, comigo isso não acontece, porque sou linha dura. Tenho que manter a ordem e muitas vezes “engrosso” a voz, para conseguir controlá-los. Falta a cultura de paz nessa escola e na vida desses meninos”, afirmou.

Violência vem dominando o espaço que deveria ser de aprendizado
A situação de violência nas escolas tem se agravado. Em agosto, a invasão de um homem armado à escola Estadual Rosalvo Lobo, na Jatiúca, chamou a atenção para o perigo que os alunos da rede pública têm corrido. No horário da tarde, um jovem identificado como Rafael da Mancha, entrou no prédio, atirou em duas pessoas e fugiu correndo. As duas vítimas, uma aluna de 17 anos e o porteiro Janilson Alves Pinto, 44, não eram os alvos do bandido, mas acabaram sofrendo as consequências. A menina teve ferimentos leves, já o porteiro acabou morrendo, após ficar internado por alguns dias.

Depois do crime, professores e alunos não quiseram mais voltar ao trabalho, só depois que a segurança fosse reforçada. “O que nós queremos é apenas segurança. Não temos como educá-los nos sentindo inseguros”, disse o professor de educação física da escola, Alexsandro Santos Vieira na época do ataque.

As aulas na escola voltaram na última quarta-feira, com homenagens às vítimas do atentando. No evento a diretora da unidade, Lucy Jane Lins prestou esclarecimentos aos alunos e pais sobre como deve acontecer o funcionamento da escola, que logo após o atentado ainda sofreu com a queda do teto de uma das salas. “Todo o trabalho necessário está sendo feito pela escola e pela Secretária de Educação para que nossos alunos não sejam prejudicados. Também vamos nos reunir para definir como será feita a reposição dos dias de aula paralisados para que não haja atraso do ano letivo e as aulas terminem na data prevista”, afirmou.

Cultura de paz começa de casa
Educação emocional. Essa pode ser a chave para uma cultura de paz, dentro das escolas públicas alagoanas. Diante de tanta violência 16 cidades do Estado, já iniciaram o projeto Paz nas Escolas com suporte da Secretaria da Paz, que visa ensinar às crianças das séries iniciais a cultivar o amor ao próximo, controlar seus extintos e expressar seus sentimentos, longe da agressividade.

O projeto ainda está em fase inicial, mas já tem tido alguns resultados, de acordo com os próprios diretores de escolas, que tiveram reunidos para trocar experiências na última quinta-feira. “É tudo muito novo mais já podemos perceber a mudança no comportamento de cada um deles. Antes, eles eram agressivos, brigavam o tempo todo e não respeitavam a figura do professor. Agora estão mais calmos e entendendo a importância de manter a paz”, disse Lucidalva Gomes dos Santos, professora da Escola Pedro Carvalho Pedrosa, que fica na cidade de Coqueiro Seco.

De acordo com a professora a escola fica localizada num bairro violento da cidade, onde existe tráfico de drogas, prostituição infantil, alcoolismo e até mesmo agressões dentro das próprias casas. “As crianças vivem uma cultura de violência. Aprendem a ser agressivos dentro de casa e nas ruas. Vivem com medo e receio de falar o que sentem. A violência acontece na maior parte fora da escola, mas se reflete dentro, o tempo todo. Tanto que o comportamento da maioria é agressivo”, relatou.

A paz deve se tornar uma rotina
O projeto Paz na Escola surgiu há cinco anos e foi aplicado em São Paulo e Minas Gerais. Ele foi criado diante da necessidade de trabalhar situações reais como violência urbana e principalmente dentro das famílias. O idealizador do projeto Paz na Escola, o professor paulista João Roberto Araujo, também esteve em Alagoas na última semana e explicou um pouco sobre a importância de cultivar a paz, através da educação emocional.

“As pessoas acham que violência se resolve com políticas de repressão, através da polícia e da Justiça. Isso também tem que ser trabalhado, mais não é a única alternativa. Costuma dar um exemplo que é o caso da Meningite, se os médicos tratam apenas a febre, a bactéria continua. Bem assim é a violência, se tratamos apenas a repressão o problema não passa. É preciso políticas sociais mais firmes e que ensinem uma nova forma de pensar nessas crianças, onde a paz se torne uma rotina”, explicou o professor João Roberto.

Segundo o idealizador do projeto, um dos maiores problemas da violência é o analfabetismo emocional.  “As crianças são reeducadas. Elas passam a ter aulas semanais, onde recebem acompanhamento dos professores para aprender a lhe dar com raiva e suas emoções. A paz se aprende e é isso que queremos ensiná-los”, falou. “Com essa educação pela paz, as crianças acabam se tornando multiplicadores e eles exercem uma influência grande nas suas famílias. E isso se torna um movimento grande, onde uma sociedade se modifica”.

Leia a matéria completa na edição deste domingo de O JORNAL

Fonte: O Jornal de Alagoas

Ameaças e crimes expõem aumento da violência nas escolas de Umuarama

Umuarama – A violência é um problema social que está presente, cada vez mais, também nas ações dentro das escolas. Isso já não é surpresa, pois notícias envolvendo violências entre crianças, adolescentes e até professores aparecem diariamente. E é o que não deveria acontecer, pois escola é lugar de formação da ética e da moral dos sujeitos ali inseridos, sejam eles alunos, professores ou demais funcionários.
 
Na edição de quinta-feira, o Ilustrado relatou a história de uma criança de 14 anos, que vem sendo ameaçado de morte, por outros dois garotos, por ser honesto, e relatar um furto. O caso aconteceu nas imediações de um colégio estadual e o pai da vítima registrou um boletim de ocorrência na delegacia em Umuarama, e teme pela segurança do filho.
 
Na sexta-feira, a RPC TV, exibiu uma reportagem, em Cianorte, onde uma aluna do Colégio Estadual Itacelina Bittencourt, gravou imagens de uma briga que envolveu quatro estudantes na escola. Segundo a estudante, que não quis se identificar, a confusão aconteceu no horário do intervalo, quando três adolescentes agrediram outro jovem, que não conseguiu se defender. Dois dos agressores não eram alunos e entraram na instituição apenas para cometer a violência, segundo a estudante.
 
O chefe do Núcleo Regional de Educação, em Umuarama, Adalberto Carlos Rigobello, afirma que o problema da violência, geralmente é algo externo à escola e os alunos trazem problemas das ruas; “A violência que a criança sofre, ou presencia, nos bairros, é levada para o interior das escolas”. As drogas são um motivo de preocupação para Rigobello. Segundo ele, através delas, os alunos ficam violentos, causando problemas.
 
Rigobello afirmou ainda que para enfrentar esse grave problema, é preciso existir o fortalecimento de uma rede de apoio à criança, que envolve todas as entidades, que se preocupam com a formação de cidadão de bem. Ele relatou que é preciso investir na educação, “É muito melhor a criança estar na escola, do que na rua. Hoje o pai e a mãe precisam trabalhar e é melhor a criança estar com um professor”, enfatizou Rigobello.
 
Para a coordenadora do enfrentamento à violência na escola, Edina Terezinha Monteiro, é preciso trabalhar com a prevenção, trabalhando junto com a rede de proteção à criança. Ela destaca o trabalho da Patrulha Escolar, que também faz um trabalho de prevenção junto às escolas e Guarda Municipal que sempre marca presença nas portas e nas escolas.
 
Em relação às violências sofridas pelos professores, Edina afirma que não há registros mais sérios em Umuarama, mas faz um apelo para que os professores denunciem a violência. Segundo ela, os professores não tem o habito de denunciar e isso prejudica o trabalho de combate à violência.
 
A origem da violência pode estar na família
A prática de um ato infracional por crianças, adolescentes, é visto pelo Conselho Tutelar como um problema de falta da estrutura familiar. Os conselheiros Amos Westphal, e Priscila Mariana Carvalho de Morais, em conversa com a reportagem do Ilustrado, relataram que a escola é mais um cenário dessa violência, e como a criança passa a maior parte do tempo nas escolas, acaba estourando lá.
 
O conselheiro Amos destaca que o agravante hoje é a ausência dos pais. Antigamente, podia até ter um conflito nas escolas, mas ao chegar em casa, a criança era orientada pelos pais. Priscila ressalta que as crianças hoje estão sendo educadas somente pelo Governo, pois a família já não faz mais o seu papel. “A família acaba entendendo é que é dever da escola, é dever da creche, é dever de qualquer um zelar pelo filho, menos da família. A falta de tempo dos pais deixa as crianças desamparadas, sem uma direção.”
 
A conselheira destaca ainda que as famílias hoje, já não são funcionais. Muitas delas não exercem o mesmo papel, que antigamente exerciam, de ditar regras, impor limites, conselhos morais. O conselheiro Amos ressalta que a educação moral deve ser ensinada pela família, pois não é função apenas das escolas.
 
Essa ausência pode gerar uma culpa, que não permite repreender as atitudes das crianças. Segundo Priscila, essa ausência inibe os pais, já que eles não participam da vida da criança e não têm autonomia para repreendê-las.
 

MAIS MORTES EM ESCOLAS
Esse ano a violência nas escolas já foi destaque no noticiário nacional e internacional. O mais chocante talvez tenha sido o Massacre de Realengo; no dia sete de abril, por volta das 8h30min da manhã, na Escola Municipal Tasso da Silveira, localizada no bairro de Realengo, na cidade do Rio de Janeiro. Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, invadiu a escola armado com dois revólveres e começou a disparar contra os alunos presentes, matando doze deles, com idade entre 12 e 14 anos. Oliveira foi interceptado por policiais, cometendo suicídio.
 
Na quinta– feira passada, uma outra tragédia, dessa vez em São Caetano do Sul, onde um aluno de 10 anos atirou na professora dentro da sala de aula e depois disparou contra a própria cabeça. Os dois foram socorridos com vida, mas o estudante David Mota Nogueira morreu. A professora, identificada como Rosileide Queiros de Oliveira, de 38 anos, deixou a escola consciente.

Fonte: Umuarama Ilustrado

Apeoesp debate nesta terça em Itapecerica violência nas escolas

Karen Santiago


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Divulgação Reunião acontece nesta terça-feira, 27, na Faculdade Anhanguera

Casos de violência sofridos por educadores, professos, gestores e funcionários são crescentes na região como aponta dados do Dirigente Regional de Ensino de Itapecerica da Serra, ao todo desde o início do ano, 89 ocorrências foram registradas. A mais recente foi à agressão da mãe de uma aluna, na porta da escola, contra a diretora da EE Jardim Campestre, em Embu-Guaçu. Além de agressões, os professores também são ameaçados de morte, e até são brutalmente assassinados, como é o caso da professora Joyce Domingues, em frente ao EMEF Paulo Freire, em Embu.

Atenta aos casos por meio da imprensa a Apeoesp realiza reunião na próxima terça-feira, 27, às 10h, na sede da Faculdade Anhanguera, em Itapecerica da Serra. O objetivo do encontro é o combate à violência nas escolas. “Não podemos aceitar que violências como essas, venham apenas reforçar as estatísticas, como foi o assassinato da professora Joyce. Mesmo reconhecendo que há diversas variáves nas situações de violência escolar, como a questão social, entendemos que medidas imediatas poderiam ser tomadas para minimizar esse quadro”, explicam.

De acordo com a nota divulgada à imprensa regional, para a Apeoesp as medidas seriam: construir uma efetiva gestão democrática das escolas garantindo a mais ampla participação da comunidade escolar; completar o quadro de funcionários de todas as escolas, convocando e efetivando as pessoas que passaram no último concurso e, garantir o afastamento temporário, sem nenhum prejuízo de ordem funcional, aos educadores que sofreram agressões ou estão sendo ameaçados.

Serviço:
Reunião com professores, diretores e funcionários das escolas da região para debater medidas de combate a situação de violência nas escolas.

Terça-feira, dia 27 de setembro, às 10h Faculdade Anhanguera de Itapecerica da Serra (Avenida XV de novembro, 1586  - Centro)

Fonte: Jornal na Net