domingo, 30 de setembro de 2012

Pesquisa confirma o bullying como causa da violência escolar em Cachoeira, RS

O Comitê Comunitário de Prevenção à Violência nas Escolas já tem os primeiros dados da pesquisa efetuada na rede estadual de Cachoeira do Sul: o grupo identificou que o bullying é a principal causa que leva às brigas e motiva outras formas de violência nas escolas. Normalmente, tudo começa na própria sala de aula, com a colocação de apelidos e o desrespeito às diferenças físicas e sociais.  A conclusão foi apresentada pelos alunos das escolas estaduais Virgilino Jayme Zinn, Rio Jacuí, Antonio Vicente da Fontoura e João Neves da Fontoura, que se dividiram por região geográfica e entrevistaram estudantes das 20 escolas estaduais de Cachoeira do Sul, durante os meses de agosto e setembro.

Os primeiros dados da pesquisa foram apresentados na reunião do comitê, na 24ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE).  Conforme a Chefe de Gabinete da 24ª CRE, professora Elisabeth Biscaglia, que coordenou a reunião do grupo, a pesquisa se dividiu também em três faixas de escolaridade: anos iniciais do Ensino Fundamental, anos finais e Ensino Médio. Ela informou que os alunos ainda estão envolvidos na tabulação dos dados, que serão disponibilizados para as escolas.

NOVAS AÇÕES - A partir dos dados, informou Elisabeth, novas ações do comitê já começaram a ser organizadas. Os alunos produzirão vídeos de conscientização para serem trabalhos em sala de aula e o grupo também já fechou duas novas parcerias: uma delas com o Centro de Referência Especializada de Assistência Social (CREAS), da Prefeitura Municipal, que participará da próxima reunião do comitê para apresentar seu trabalho. Outro parceiro é o Curso de Direito da Ulbra/Cachoeira do Sul, que já está desenvolvendo o projeto Direito na Escola e vai incluir a discussão sobre o bullying à sua intervenção.

O comitê também definiu que as reuniões de planejamento e acompanhamento das ações nas escolas acontecerão mensalmente. Nesta quinta, participaram do encontro na Coordenadoria os orientadores educacionais e alunos das quatro escolas que executaram a pesquisa sobre a violência, o delegado regional da Polícia Civil João Silveira Goulart, o representante da Brigada Militar, Vilmar de Oliveira Moraes, o professor da Ulbra, José Alexandre Netto Bittencourt, coordenador do projeto Direito na Escola, e os representantes da 24ª CRE, Elisabeth, o assessor jurídico Maiquel Carvalho da Rosa, a professora Maria Aparecida Anversa e o estagiário de Psicologia Douglas Borges. 

Fonte: Rádio Fandango

"Cláudia Jacques sofre de violência doméstica!"

 
Cláudia Jacques estreia-se como atriz no filme, “A Parede”, onde interpreta a personagem de uma mulher vítima de maus tratos e ‘bullying’. O filme estreia hoje, dia 28, no Teatro Ribeiragrandense, na Ilha de S. Miguel, nos Açores, o filme “A Parede” que marca a estreia de Cláudia Jacques como atriz no grande ecrã.

A relações-públicas contracena como António Capelo e Miguel Moreira, onde o seu papel é sobre uma mulher quesofre de violência doméstica. “Tive cenas muito difíceis de interpretar pela violência física e psicológica que envolviam, e porque infelizmente este é um tema muito atual e transversal a toda a sociedade”,confessou ela sublinhando o apoio “excecional” que lhe foi dado pela equipa de filmagens.

“Estou ansiosa por ver o resultado final do nosso trabalho”, acrescenta. O filme, realizado por Carlos Costa, chama atenção também para outro tipo de violência, o ‘bullying’.

Fonte: casamentosmagazin

Mulher com barba dá lição de respeito na internet

A estudante de neurociência e psicologia da universidade Ohio State, Balpreet Kaur que é praticante da fé Sikh (religião indiana), deu um exemplo de como lidar com a bullying na internet. Kaur foi fotografada em uma fila com o tradicional turbante utilizado pelos sikh e com pelos faciais – bigode, cavanhaque e costeletas – por um colega da mesma universidade.

Sob a foto, publicada no Reddit, o usuário colocou a legenda: “eu não sei o que pensar disso ainda”. Em função de sua crenças, Balpreet não altera a sua aparência, por isso estava com os pelos no rosto.
No mesmo mural em que a foto aparece originalmente, ela escreveu: “Se quisessem uma foto, bastaria ter pedido que eu poderia sorrir para a câmera”.

O post continua explicando as crenças da universitária, de que “o corpo é um presente dado pelo Ser Divino… assim como uma criança  não rejeita os presentes dados pelos pais, os siques não rejeitam o corpo que lhes foi dado”. Segundo o site Mashable, os posts de Balpreet geraram uma “onda de apoio” à estudante que chegou ao autor original da mensagem no Reddit.

Balpreet Kaur

Ele escreveu: “eu senti necessidade de me desculpar com os sikh, com Balpreet e com qualquer outra pessoa que tenha se sentido ofendido com a imagem. Publicá-la foi simplesmente uma estupidez. Tirar uma onda com a cara das pessoas é engraçado para alguns, mas incrivelmente degradante para as pessoas de quem se fala. Foi incrivelmente rude, preconceituoso e ignorante postar isso”.

Mais de 1.500 comentários foram publicados no fórum do Reddit com a imagem da estudante sikh.

Com informações do Terra

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

Violência escolar, resultado de ausências

Postado por: Rafael Motta - Subeditor de Baixada Santista - 20/09/2012

"O aluno se sente impune e não recebe uma educação moral em casa. Houve um afrouxamento das regras e das normas nas escolas. Os professores se sentem impotentes".

A constatação é de Sérgio Kodato, pesquisador do Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV/USP). Autor do livro ´O Brasil Fugiu da Escola´, ele considera que, de modo geral, o professor perdeu a autoridade para impor disciplina aos alunos.


Também ocorre o contrário, quando professores agridem estudantes. São incapazes de evitar acessos de ira, ou por despreparo para lidar com crianças e jovens ou por extravasar possíveis desgastes emocionais em anos a fio numa
profissão cada vez mais desvalorizada.

Nada justifica atos de violência, tanto a física quanto a verbal. Nenhum substitui tentativas de diálogo e entendimento. Mas, acima de tudo, é indispensável que os pais acompanhem a vida escolar dos filhos - e, antes, ocupem-se de lhes transmitir valores morais para a vida fora de casa.


Fonte: A Tribuna

Sinte emite nota sobre violência nas escolas


O Sindicato dos Trabalhadores em Educação - Sinte - divulgou nota hoje sobre a questão da violência nas escolas de Santa Catarina. Sob o título "segurança nas escolas - dever do Estado" informa:


"A instituição escolar funciona como veículo de convalidação das diferenças sociais, é nela que convivem pessoas de diferentes raças, credos e gêneros. Um espaço onde deveria predominar a tolerância o respeito pelo/a diferente, o companheirismo e a amizade. No entanto o que vemos são repetidas situações de violência.


O SINTE/SC questiona a falta de comprometimento do Governo do Estado com a vida humana dentro dos educandários. Trabalhadores e alunos são obrigados a conviver com o medo, e os pais já não acham mais a escola um lugar seguro. Deveria ser um local onde docentes e estudantes possam realizar bem seu trabalho e sentir prazer em frequenta-lo.


Nesta semana, mais uma agressão a professores é registrada na rede pública estadual de Santa Catarina. Márcia Machado, professora da Escola Rosa Torres de Miranda, em Florianópolis, foi agredida pela mãe de um aluno. Segundo laudo médico, a mulher sofreu uma fratura no pé e várias escoriações no rosto.



Desprovidos de câmeras de monitoramento e de vigilantes, a comunidade escolar se vê a mercê se todo tipo de violência: agressões, ameaças, vandalismo e depredações, mas a reposta do Governo é de que sua responsabilidade é de proteger o patrimônio, como afirmou em reunião com professores da Escola Nicolina Tancredo da Palhoça e SINTE, na ocasião de outra agressão a professor, o Chefe de Gabinete do Secretário Deschamps. Ele disse que os vigias disponíveis, estes em número muito reduzido, não são preparados para proteger pessoas e sim os muros, paredes, salas, materiais e equipamentos da escola. E as pessoas, quem protege?


A Constituição Federal em seu Art. 6º estabelece educação e a segurança, como direito social, portanto a escola que ai está não interessa a ninguém, pois não cumpre o mínimo estabelecido pela lei.


Se por lei a Segurança Pública é dever do Estado, aqueles que convivem no interior das escolas públicas devem sim ser protegidos por ele. Segundo a Cartilha dos Direitos em Educação, feita pelo Instituto de Pesquisas e Administração da Educação – IPAE, a escola é obrigada a zelar pela segurança de seus alunos, professores e demais profissionais que atuam nas unidades de ensino. Segundo a legislação a responsabilidade é atribuída aos dirigentes das escolas (em SC diretores são escolhidos através de indicação política). Objetivando que seja garantido esse princípio fundamental, as entidades mantenedoras (GOVERNO) podem contratar serviços especializados ou adquirir sistemas e equipamentos de vigilância.


Contudo, essa forma de segurança privada (terceirizada) adotada pelo Governo, com objetivo de conter despesas, não é o modelo defendido pelo SINTE, pois se verifica na prática que não trás resultados. Para o Sindicato, a segurança das escolas deveria ficar totalmente a cargo do Estado, ou seja, profissionais contratados através de concurso público, para que possam estabelecer vínculos com a comunidade escolar, fazendo parte do quadro funcional da escola, desta forma se preocupando em proteger pessoas, não apenas patrimônios.


Em entrevista ao Jornal Diário Catarinense do dia 26 de setembro, Flávio Bernardes, Diretor Geral da SDR, afirmou quando questionado sobre quais as medidas que o Governo adotou para evitar as agressões, que a situação na Escola Rosa Torres de Miranda “foi um caso pontual” e que não vão colocar um guarda “lá dentro porque uma mãe machucou uma professora”. Mas como pode ser pontual se a cada dia mais denúncias aparecem e muitos casos são revelados.


Na mesma página do Jornal são 9 os relatos de violência em escolas estaduais, isso sem falar em episódios que os/as envolvidos não querem fazer a denúncia por medo de represálias e pela omissão do estado em tomar providências  ficando em segredo dentro dos  muros das escolas

O que falta acontecer para que o Governo do Estado de Santa Catarina tome uma providência urgente, a morte de um professor? De um aluno? Muros e paredes não precisam de proteção, no máximo de uma boa pintura ou reforma, mas a vida precisa de atenção e de respeito."

Fonte:
O jornalista Moacir Pereira informa, comenta e aborda aqui os fatos políticos, culturais, comunitários, sociais e econômicos de maior interesse da população de Santa Catarina.
Entre em contato com o blog através dos emails:
moacir.pereira@gruporbs.com.br
upiara.boschi@diario.com.br

Assembleia e Escola do Legislativo comemoram um ano da Campanha “Bullying na minha escola não!

Desde outubro de 2011, a Assembleia Legislativa de Rondônia, por meio da Escola do Legislativo, tem trabalho voltado para a prevenção e combate ao bullying escolar, direcionado para crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, da rede pública de ensino, com planejamento claro, políticas bem definidas e muita cooperação de vários apoiadores.
O objetivo da campanha é interferir positivamente na realidade escolar, inclusive partindo da aplicabilidade das Leis Estaduais que tratam sobre a problemática do bullying, como é o caso da Lei Ordinária nº 2590/11, que institui a primeira sexta-feira de agosto como o dia de combate ao bullying no âmbito do Estado de Rondônia, e a Lei Ordinária nº 2621/11, que autoriza o Poder Executivo a instituir o programa de combate ao bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas escolas da rede de ensino público e particular do Estado de Rondônia.
Neste sentido, a proposta da Assembleia Legislativa e da Escola do legislativo/RO é envolver pais, alunos, profissionais da educação e comunidade em geral e, para isso, promovem durante todo mês de outubro várias atividades alusivas à campanha “Bullying na minha escola não!”, como Pit Stop’s, a 1ª formação para educadores na prevenção e combate ao bullying escolar e o Seminário “Bullying escolar: prevenir para não punir”, com a presença da educadora Cleo Fante, pesquisadora de renome nacional e internacional na temática bullying, que atua na área educacional há quase 30 anos.
“Nosso compromisso de contribuir para que nossos alunos e alunas tornem-se cidadãos com plena consciência de seus direitos e deveres é a inspiração para promover esta campanha”, finalizou a Diretora Geral da escola, Maísa Soares.
Maiores informações poderão ser adquiridas diretamente na Escola do Legislativo pelo telefone 3216-2714.
Dia Nacional do Surdo em Cacoal
Em cerimônia ocorrida durante o curso de libras, ministrado pela instrutora surda Arine Holanda e sua intérprete, Noemi Araújo, a Escola do Legislativo comemorou o Dia Nacional do Surdo. A celebração aconteceu no último dia 26 com a participação de alunos e da diretora pedagógica, Lindaci Carvalho, além dos Pastores Nelson Luchtenberg e Orlins.
O evento ocorreu nas dependências da Igreja Evangélica Assembleia de Deus, no município de Cacoal, e foi uma demonstração clara da política de inclusão da Assembleia Legislativa, através da Escola do Legislativo.
Fonte: Rondonia ao Vivo
 

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Combate ao bullying -Escola do Legislativo intensifica campanha nas instituições de ensino

A Escola do Legislativo vai realizar no decorrer do mês de outubro diversas atividades relacionadas a campanha sobre bullying nas escolas da capital. O anúncio foi feito ontem pela professora Maísa Soares de Oliveira, ao destacar a realização de pit stop’s, curso de formação e seminário.

De acordo com a diretora da Escola do Legislativo, professora Maísa Soares, os pit stop’s estão programados para acontecer no dia 5 de outubro na avenida Carlos Gomes com a avenida Marechal Deodoro e avenida Sete de Setembro com a avenida Marechal Deodoro, centro da Capital.

Já no dia 10 de outubro será a vez das zonas Sul e Leste da cidade. Os locais escolhidos serão a avenida Jatuarana com Tancredo Neves e avenida Alexandre Guimarães com a rua José Amador dos Reis.

A primeira formação para educadores na temática bullying irá ocorrer no dia 29 de outubro, no auditório da Escola do Legislativo, com a presença da professora Cleo Fante. Pioneira nessa área e com dez anos de experiência no estudo do bullying no País, Fante criou o programa antibullying - Educar para a Paz -, já implantado em diversas escolas do Brasil e de Portugal.

Já no dia 30 de outubro, será promovido o Seminário Bullying escolar; prevenir para não punir.

Segundo a Wikipédia, Bullying é um termo utilizado para descrever atos de violência física ou psicológica, intencionais e repetidos, praticados por um indivíduo ou grupo de indivíduos causando dor e angústia, sendo executados dentro de uma relação desigual de poder.

Fonte: RONDONIAGORA com informações do Decom ALE
Autor: RONDONIAGORA com informações do Decom ALE

CURSO de BULLYING: conhecer e compreender para cuidar melhor"

- CURSO -

Período:
sexta e sábado, das 9 às 18h
05, 06, 19 e 20 de Outubro de 2012

Carga Horária:
32 horas

Local do Curso:
Rua Lincoln Albuquerque, 328 – Barra Funda – São Paulo – CEP : 05004-010
Fones:             (11)3673 4971                  (11)3673 7049      

Coordenadora:
LIDIA PEREIRA GALLINDO
É Psicóloga e advogada. Especialista em psicologia jurídica, psicodiagnóstico e em atendimento familiar (Instituto Sedes Sapientiae); Especialista em psicoterapia breve operacionalizada com o Prof. Ryad Simon (Universidade Paulista). Especialista em Direito com formação em mediação de conflitos pela Escola Superior do Ministério Público (ESMP). Master in business administration em gestão e direito educacional pela Escola Paulista de Direito (EPD). Membro da Coordenadoria de Direito Educacional da Comissão do Jovem Advogado de São Paulo.

Objetivos:
• Propiciar aos participantes o entendimento do bullying sob a perspectiva legislativa e da teoria já consagrada em território nacional e estrangeiro.
• Refletir sobre a necessária diferenciação entre brincadeiras, violência, assédio moral e bullying.
• Estimular o diálogo multi e interdisciplinar sobre o fenômeno social do bullying.

Público Alvo:
• Educadores, advogados, psicólogos, assistentes sociais, profissionais de serviços de acolhimento institucional, CRAS e CREAS;
• Equipes Interprofissionais do Ministério Público, da Defensoria Pública, do Poder Judiciário;
• Conselheiros tutelares e de direitos e demais profissionais e estudantes interessados no tema.*Estudantes de último ano de Serviço Social, Psicologia, Pedagogia e Direito;

Ementa:
• Histórico e arcabouço teórico, legislativo, doutrinário e jurisprudencial sobre o bullying;
• Análise comparativa entre Bulying e Assédio Moral;
• A prática de bullying frente aos direitos fundamentais e sob a perspectiva do direito penal;
• A interface com outras disciplinas;
• Análise e reflexão sobre os métodos e técnicas de combate, prevenção e responsabilização;

Metodologia:
• Aulas expositivas
• Discussão a partir das leituras sugeridas
• Diálogo entre o conteúdo apresentado e a experiência dos participantes com o objetivo de assegurar o debate e a interdisciplinaridade que requer o tema.

Custo
R$ 550,00 (á vista) ou 2 x R$275,00

Descontos não cumulativos
10% de desconto para associados do NECA
5% para ex-alunos
5% para mais de três inscrições por instituição
5% para estudantes universitários de ultimo ano
PAGAMENTOS FEITOS ATÉ 15 DIAS ANTES DO INÍCIO DO CURSO TERÃO DESCONTO DE 5%

Verifique se este curso pode ser desenvolvido em seu município.
Informe-se através do email: cursos2012@neca.org.br

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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Conselho Municipal de Franca, SP, promove palestra sobre Violência nas Escolas

No próximo dia 2 de outubro, o Conselho Municipal de Educação promoverá, em parceria com o Centro Uni-Facef, a palestra “Violência nas Escolas: Alternativas de Prevenção e Combate”, que será proferida por Sérgio Kodato, professor da USP (Universidade de São Paulo), contando também com a presença das professoras Célia David e Daniela de Figueiredo Ribeiro, como debatedoras. De acordo com o presidente do conselho, Paulo de Tarso Oliveira, a reunião será aberta ao público e serão convidados representantes de escolas, imprensa e outras instituições da cidade. O evento será realizado nas dependências do centro universitário, no auditório “Walter Anawate”, a partir das 17 horas. Oliveira destaca a importância do assunto, sobretudo pela escolha do tema como atenção central do Conselho Municipal de Educação, tendo em vista a preocupação em promover ações que resultem na mobilização e incentivo a diversos segmentos para a tomada de atitudes.

O palestrante
Sérgio Kodato é autor do livro “O Brasil fugiu da escola: motivação, criatividade e sentido para a vida escolar”. O palestrante possui graduação em Psicologia, mestrado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano e doutorado em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano, todos os títulos pela USP. Atualmente é professor doutor da mesma instituição. Tem experiência na área de Psicologia, com ênfase em processos grupais e de comunicação, atuando principalmente nos seguintes temas: representações sociais, violência, escolas públicas, instituição e criminalização. Outras informações sobre o evento pelo telefone 3711-9218

Fonte: Prefeitura de Franca, SP

Violência em escola assusta alunos e funcionários em Sergipe

Colégio estadual já foi roubado dez vezes somente em 2012.
Falta de profissionais facilita ocorrências dentro da unidade.

Marina Fontenele Do G1 SE

Escola foi reformada, mas parte das benfeitorias já foi destruída (Foto: Marina Fontenele/G1 SE) 
Escola foi reformada, mas parte das benfeitorias já foi destruída (Foto: Marina Fontenele/G1 SE)

O Colégio Estadual Juscelino Kubitschek localizado no município de Nossa Senhora do Socorro, em Sergipe, tem sido alvo constante de bandidos. A unidade educacional já foi roubada dez vezes somente neste ano. Estudantes, familiares e funcionários temem que a situação se agrave.

“Ele tem menos de 30 presenças na escola nesse ano todo”, conta mãe aflita. (Foto: Marina Fontenele/G1 SE) 
“Ele tem menos de 30 presenças na escola",
diz mãe. (Marina Fontenele/G1)

“Tive que tirar meu filho da escola porque ele estava faltando muito. Foi uma medida extrema e desesperada, mas desconfiei que ele estava se envolvendo com coisa errada e tentei evitar antes que fosse tarde demais. Soube que existe tráfico de drogas lá dentro e que jovens fazem sexo nos banheiros”, relata uma mãe que preferiu não ser identificada.

A administração da unidade escolar nega que esses fatos sejam reais, mas não tem como garantir que eles não aconteçam, pois não possui funcionários suficientes para suprir a demanda. Só no turno da manhã faltam cinco professores, alguns deles apresentaram atestados médicos.

Segundo a administração da escola, a situação está tão crítica que às vezes as aulas precisam ser interrompidas porque a fumaça do cigarro de maconha entra nas salas. “São usuários que ficam no muro, do lado de fora da escola”, justifica uma funcionária que preferiu não ser identificada.

A equipe de reportagem do G1 SE presenciou alunos se beijando na escola e meninas que foram encaminhadas para a secretaria por estarem fazendo um strip-tease que foi filmado por colegas.


Criminosos roubam o que veem pela frente  (Foto: Marina Fontenele/G1 SE) 
Criminosos roubam o que veem pela frente
(Foto: Marina Fontenele/G1 SE)
 
Falta atenção
Os funcionários do colégio também informam que esse tipo de comportamento excessivo dos jovens é resultado, na maioria, de problemas familiares. “Eles são muito carentes de atenção. Alguns presenciam a mãe sofrendo violência doméstica, pais consumindo drogas e têm até familiares presos. Tudo isso interfere no desenvolvimento deles”, lamenta uma educadora.

A Secretaria de Estado da Educação (Seed) informou que intensificou o programa ‘Cidadania e Paz nas Escolas’ trabalhar a conscientização dos alunos e pais sobre a importância de combater a violência.

A assessoria de comunicação da Seed informou ainda que o programa de desarmamento, lançado há 15 dias, será expandido para unidades de ensino situadas em áreas vulneráveis.


Somente em 2012, já foram registradas dez roubos, furtos ou arrombamentos no colégio. Neste ano foram 48 ocorrências policiais entre as 378 escolas da rede estadual. O último caso foi no sábado (22) quando os criminosos levaram 45kg de salsicha, 39kg de carne e 100kg de frango. Comida suficiente para alimentar 1,2 mil alunos por dois dias.

Mesmo com grades e sistema de câmaras de segurança, os criminosos ousam e entram por janelas, caixas de ar condicionado, quebram cadeados e entortam grades. Eles já roubaram eletrodomésticos da cantina e até as torneiras do banheiro masculino. A higiene das mãos está sendo improvisada no refeitório há dois meses.


O laboratório de biologia também foi completamente destruído e as aulas de educação física no turno da noite foram suspensas devido às ameaças e constantes roubos a alunos.
 
“Já solicitamos a intensificação da Ronda Escolar e do policiamento ostensivo no entorno do colégio. Também espero que venham novos servidores, porque do jeito que está não dá para continuar”, finaliza uma funcionária.
 

 

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Já estamos marcando pauta de BULLYING para 2013

Shalom!

Já estamos marcando pauta de BULLYING para 2013. Caso tenha interesse de ter BULLYING em sua cidade, na sua Instituição de Ensino, esta é a hora de conversarmos.

BULLYING caminha para os 9 anos de carreira ininterruptas e, a cada ano que passa, aumentamos o volume de apresentações. É o projeto de conscientização e prevenção com mais credibilidade no Brasil. Você não pode deixar de ter em sua grade.

O livro escrito pelo diretor e roteirista MAR'JUNIOR "BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo." será lançado em outubro pela Novo Ser Editora.

O CD BULLYING será lançado em 2013 com produção independente.

Relembrando o projeto
BULLYING retrata o dia a dia do aluno em sala de aula, mostrando o problema e dando uma das possíveis soluções. Dividido em 4 cenas, intercaladas por dança e música ("LIMITES", "DE VIOLÊNCIA JÁ ESTAMOS CHEIOS", "PENSE UMA, DUAS OU MAIS VEZES", "PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO" e "O BULLYING É DO MAL"), tendo 55 minutos de duração. BULLYING é um espetáculo teatral que, ao final, tem um debate com a redação premiada (leia em nosso site o regulamento).

Elenco de BULLYING - PATRICK MORAES, JUNIOR BEÉFIERRI, JULIANA BEHLA e AGATHA DUARTE; roteiro e direção MAR´JUNIOR



Assessoria de Comunicação
da Cia Atores de Mar'

http://ciaatoresdemar.com
http://facebook.com/ciaatoresdemar
http://twitter.com/ciaatoresdemar
http://youtube.com/ciaatoresdemar

PRODUÇÃO RIO DE JANEIRO
(DDD) 21 (SEDE) 24246254 - (NEXTEL) 78167987 ID 24*72586 - (TIM) 69107833 - (VIVO) 98135413


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Violência nas Escolas por Jadir Cirqueira de Souza

Por Jadir Cirqueira de Souza*
Artigo publicado na 36ª edição do Jornal Estado de Direito.

A violência escolar praticada pelos alunos encontra-se na pauta diária meios de comunicação e nas universidades européias, segundo Éric Debarbieux, na obra Violência na escola: um desafio mundial? Nos debates travados, notadamente quando ocorrem homicídios e suicídios muitos especialistas apresentam soluções em duas vertentes: mais policiais nas escolas e a melhoria da qualidade da educação. Porém, passada a fase do interesse jornalístico, as propostas são esquecidas para serem reativadas, na próxima tragédia escolar.

Além delas, parece-me que as principais ainda passam distante dos debates: como tornarem-se efetivos os paradigmas do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) nas escolas brasileiras? os sistemas de educação e de justiça possuem condições de oferecer suficiente resposta às múltiplas formas de violência escolar? De outro lado, as escolas recebem muitos alunos, na qualidade de vítimas de maus-tratos, praticantes de atos infracionais e indisciplinados e não podem, por força de lei, abandoná-los à própria sorte. A partir do obrigatório conhecimento do ECA, como proteger as vítimas de maus-tratos, reduzir os índices de indisciplina e denunciar aqueles que praticaram atos infracionais (crimes e contravenções penais)?

Segundo o livro Violência escolar, algumas medidas são necessárias, sendo uma das principais a inclusão do ensino do ECA nos currículos, sobretudo nos cursos superiores de Pedagogia e Direito, posto que as discussões sobre as formas de violência, as definições mais importantes e os partícipes das relações jurídicas exigem o domínio dos fundamentos estatutários, sob pena da temática ficar no plano da retórica vazia.

Abstraindo-se da discussão relativa à necessária lei federal, a primeira medida centra-se na adequação do Regimento Interno escolar aos parâmetros legais vigentes. Regras claras sobre direitos e deveres dos alunos, pais, professores e direção; estabelecimento de regras de procedimento para apuração das infrações escolares, exclusivamente as mais graves; e a fixação de punições compatíveis formam o arcabouço administrativo, seguindo-se as lições de Odete Medauar no livro A processualidade no direito administrativo.

Além do excepcional aspecto punitivo de natureza administrativa, os dirigentes das instituições devem primar pela constante melhoria da qualidade do ensino, sob pena das escolas serem transformadas em tribunais, desfigurando-se suas reais funções. Escolas limpas e confortáveis, aulas interessantes, além de corpo docente motivado, na linha das lições do livro Aula nota 10, de Doug Lemov são excelentes antídotos contra a violência, sendo, na verdade, mais eficazes do que a mera punição.

Paralelamente, segundo o princípio estatutário da municipalização, o Poder Público deverá ser sensibilizado para criar dois programas de apoio às escolas, previstos no art. 90, I e II do ECA: o programa de orientação e apoio sócio-familiar(I) e o de apoio sócio-educativo em meio aberto(II), ambos voltados para a integral proteção dos direitos das vítimas.

Também deverá ser aperfeiçoado o sistema de apuração dos atos infracionais que ocorrem nas escolas. De modo contrário às regras preconizadas na legislação, nas hipóteses de atos infracionais graves, simplesmente o aluno-autor é convidado a retirar-se da escola, mediante a assinatura de um inválido pedido de transferência. A benevolente atuação escolar passa para vítimas e autores a forte sensação de impunidade e péssimo exemplo aos demais.

Todos os adolescentes que praticam injustificáveis atos infracionais, de acordo com a lei devem ser apreendidos pela Polícia Militar, indiciados e/ou autuados na Polícia Civil, representados pelo Ministério Público e punidos pelo Poder Judiciário. Além da punição estatal, os municípios e os estados-membros devem implantar as entidades e os programas para o cumprimento das medidas sócio-educativas em meio aberto e fechado.

Assim, a redução da violência escolar requer melhorias na qualidade da educação com a valorização e a formação continuada do corpo docente; elaboração da lei federal que trata das medidas disciplinares e, no vácuo legislativo, a reformulação do Regimento Interno com a fixação das penalidades, tipos de infrações e o devido processo administrativo interno; criação dos programas municipais previstos no art. 90 do ECA no sentido de proteger as vítimas do bullying; e, finalmente, a punição dos culpados com o cumprimento das decisões judiciais, a partir da implantação do sistema de cumprimento das medidas socioeducativas.

*Promotor de Justiça e autor dos livros Violência escolar(no prelo)Efetividade dos direitos da criança e do adolescente e Curso de direito constitucional, Ed. Pillares-SP.

Fonte: Estado de Direito

Palestra combate violência escolar

Na noite de sexta-feira, policiais civis ministraram uma palestra, com exibição de armas e drogas, no colégio João dos Santos Areão, em Santa Rosa do Sul, abordando questões relacionadas à violência na escola. A iniciativa reflete a preocupação com os últimos acontecimentos envolvendo agressões entre alunos e até pais. Para o delegado Ari José Soto Riva as pessoas costumam não dar importância ao tema até elas também se tornarem vítimas. Por isso a importância de falar abertamente sobre o assunto.   

O primeiro passo foi explicar as atribuições das polícias civil e militar, presentes na região. A primeira dedicada especialmente a investigação depois de acontecido o crime e a segundo voltada a prevenção e repressão nas ruas. Para a população, o aspecto mais visível das duas corporações é o fato da PM usar farda. Riva aproveitou para distribuir material educativo sobre as drogas mais usadas na região, com suas causas e consequências. E foi duro no alerta: o destino de quem se envolve com drogas costuma ser a prisão ou o cemitério. Além de destruir o próprio  corpo e se afastar da sociedade. "Este foi um problema que quando cheguei aqui há cerca de três anos muito incomodava", reconheceu. A resposta foi muito trabalho. Apenas em Santa Rosa do Sul foram presas cerca de 20 pessoas. Em toda a comarca  chegou-se a 65 presos por tráfico. De acordo com o delegado, hoje restam alguns problemas em Praia Grande e Passo de Torres. "Santa Rosa está controlado e sabemos quem é quem. Investigamos quietinhos, mas temos mais de cem pessoas catalogadas apenas na cidade e sabemos de cada passo delas", destaca.

Riva ainda abordou o perigo de armas nas mãos da população, muitas delas indo parar nas mãos dos marginais. Mas o ponto mais grave, disse, é a agressão, principalmente envolvendo estudantes. Seu desejo, admitiu, é pegar os brigões e dar uma volta com eles algemados pelas ruas, para que todos vejam. Pior ainda quando a briga envolve pais. Um dos casos registrado chegou a justiça e os alunos devem responder a um termo circunstanciado enquanto os pais poderão ter que cumprir trabalho comunitário.O delegado deu um conselho que nem sempre é fácil seguir: "quem foge de uma provocação não é covarde, pelo contrário, mostra superioridade por não querer se envolver em briga".

Entre os poucos pais que compareceram a palestra estava Rosineide Bauer Rocha Machado. Na sua opinião, pai preocupado com o filho participa da vida dele quando a escola chama. "Não ficamos 24 horas ao lado dos filhos mesmo que queiramos. Então é válido receber orientação para evitar problemas", observa. A vice-diretora, Lucimara Aparecida da Silva, diz que as portas da escola foram abertas para ajudar a construir um ambiente melhor. Ela reconhece que os últimos incidentes foram muito ruins para a imagem da escola, mesmo tendo acontecido fora de seu pátio. "Escola não é local para isso. Há um descontrole emocional que precisa ser trabalhado", finaliza.

Fonte: Correio do Sul

Como prevenir a violência nas escolas?

Briga entre alunos; Vandalismo; Consumo de drogas; Bullying. Um aluno que joga a carteira em um professor. Um professor que xinga o seu aluno. Um aluno que ameaça um funcionário de sua escola. Um pai que esbraveja com a direção da escola.

Pesquisas recentes realizadas pela UNESCO em vários estados do Brasil, inclusive no Paraná, e a experiência prática no cotidiano das escolas indica que o fenômeno da violência escolar é um problema que tem se agravado e, em função de sua natureza complexa, exige consistência e formas variadas de intervenção para sua redução e prevenção.

Outra pesquisa feita pelo Núcleo de Análise do Comportamento da Universidade Federal do Paraná mostra que cerca de 66% dos alunos do ensino fundamental e médio disseram ter sofrido ou cometido agressões contra seus colegas de escola nos últimos seis meses. O resultado disso é que a pesquisa identificou presença quatro vezes maior de indícios de depressão entre alunos vitimizados e sete vezes mais entre agressores e vítimas agressivas.

No Brasil, sete em cada dez crianças dizem ter sido vítimas de violência dentro da escola, praticada pelos colegas. As principais formas de violência são o castigo corporal e o bullying. Uma pesquisa sobre violência escolar com 12 mil alunos de seis estados brasileiros, feita pela organização não-governamental de desenvolvimento Plan, mostra que 84% dos estudantes consideram sua escola violenta e um em cada três jovens já participou de alguma forma de bullying, seja como vítima ou agressor.

Pesquisas sobre violência nas escolas têm mostrado que a grande maioria dos alunos e profissionais não são habitualmente violentos e nem tampouco convivem em um ambiente desestruturado ou violento. No entanto, muitas vezes acabam manifestando algumas atitudes violentas na escola. 


Pode-se apontar alguns aspectos relacionados ao fenômeno mais freqüentes, como educadores não capacitados para lidar com o fenômeno, problemas de gestão e de liderança escolar, ação policialesca com os alunos, etc.


O Instituto de Educação para Não Violência atua com a missão de ‘Desenvolver e fortalecer uma cultura de não-violência por intermédio das escolas’. O Não Violência promove ações de caráter educativo e preventivo em escolas da rede pública e particular de ensino a quase 14 anos em Curitiba e região. Neste tempo de existência capacitou mais de 6 mil profissionais da educação e mais de 100 mil estudantes já foram beneficiados. 

Fonte: ParanáShop

Escola pune xingamentos a professores no Facebook, diz jornal

Escolas estão utilizando perfis falsos em sites de relacionamento para espionar estudantes na Índia, informa o jornal Indian Times. O alvo principal seriam comentários depreciativos sobre os professores, a escola ou outros alunos. As redes monitoradas são Facebook e Twitter. Alguns alunos teriam sido punidos por xingar professores com palavrões.

As contas falsas foram denunciadas por pais dos alunos ao jornal, que não informa se foi tomada alguma medida legal contra as instituições de ensino.

Em sua defesa, as escolas argumentam que o monitoramento pode ajudar na prevenção a casos de bullying. Recentemente, relembra o jornal, os estudantes de uma das escolas trocaram uma série de abusos online.

Apesar da argumentação, ativistas da internet criticam a atitude. "Se as escolas estão preocupadas com o bullying na rede e estudantes falando mal de professores, elas devem ensinar os estudantes a usar a internet com responsabilidade", disse ao Indian Times o especialista em internet Anivar Aravind.

Fonte: Terra