domingo, 30 de dezembro de 2012

Violência escolar motiva união entre alunos, pais e a polícia


Andréia do Espírito Santo
Da Redação

As escolas na Região Metropolitana de Belém (RMB) têm registrado aumento no número de crimes, que vão do tráfico, furto, roubo, até homicídios. Entre os casos recentes está a prisão de Antônio Vicente Pantoja, de 18 anos, um estudante da Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental Alcides Carneiro, localizada no Jardim América, no bairro do Coqueiro. Segundo a polícia, ele vendia droga dentro do estabelecimento.

Em 8 de novembro foram três casos, todos em escolas do bairro do Tapanã. Na Escola Padre Francisco Berton, o aluno João Guilherme, de 17 anos, foi morto a facadas ao ser assaltado na saída do estabelecimento; na Escola Comandante Aldebaro Klautau, um aluno ameaçou de morte a diretora por coibir a entrada de drogas na unidade; e na Nossa Senhora do Carmo a briga de dois alunos, de 14 e de 17 anos, que foi parar na polícia, levou à reação de uma gangue que tentou invadir a escola, mas foi contida pela polícia.

Para tentar conter essa onda de violência, que ocorre principalmente em escolas públicas, os diretores e a comunidade estão se reunindo. Um dos resultados dessa parceria é a realização de palestras com jovens, nas quais são abordados os problemas que as drogas causam.

Um desses projetos é o "Educar para não Reprimir", coordenado pelo sargento da Rotam (Ronda Tática Metropolitana) Silvano Oliveira da Silva. O sargento, que também é pastor da igreja Quadrangular, conta que já foram feitas várias palestras em escolas dos bairros do Guamá, Terra Firme, Tapanã e Barreiro, onde há uma parceria com a escola municipal Inês Maroja, localizada na passagem Nossa Senhora da Guia com a Mirandinha, um dos locais mais violentos do bairro.

O projeto faz parte das ações da ONG Comunidade Cultural Prevenir. "O projeto surgiu no início do ano. Foi um projeto individual que pensei em fazer depois que participei de um programa de televisão, no qual eu fui para a fronteira da Colômbia, Peru e Brasil. Nas palestras falamos sobre as drogas e a violência na escola. É uma palestra simples e diferente. Eu falo a minha experiência como policial, como pai de família e pastor. Chamamos a atenção dos problemas que a droga provoca. Começamos a trabalhar e conscientizar as pessoas do mal que as drogas faziam. E foi criando uma proporção grande que resolvemos fazer uma ONG. Hoje tem delegada, oficiais da polícia, civis, professores e tem a participação da comunidade", comenta.


Focos de projeto são as áreas perigosas
O sargento Silvano explica que o trabalho é uma maneira de ir além da prisão. "Trabalhamos nessa área na qual os policiais fazem algo além de prender. Porque prender não resolve o problema. A prisão leva a uma reflexão, mas não ressocializa. Nós mostramos nas palestras as mazelas da droga e as entrelinhas, o dia a dia, os problemas que as drogas causam na família, na rua e no colégio", comenta.

Para ele, o melhor resultado é quando os problemas de violência na escola e o número de usuários de drogas são reduzidos. "Já apreendi um adolescente que depois veio participar do projeto. Hoje trabalhamos também com aqueles jovens que abandonaram os estudos procurando oportunidade e depois decidiram voltar a estudar. Em palestras já encontrei com vários meninos que eu já apreendi. Eu conhecia a maioria e expliquei que estava ali como alguém que poderia ajudar. O jovem entra no mundo do crime e quer oportunidade de mudar. Todo mundo quer uma segunda oportunidade. A escola é uma dessas oportunidades. Hoje, com a organização desse projeto, estamos ajudando a combater a violência até dentro das escolas. O nosso foco é nos colégios", esclarece.

O projeto é levado para onde há um índice elevado de violência, tanto na rua como na escola. "O Barreiro, por exemplo, é um local considerado perigoso. Aqui um jovem está matando o outro. Desde que iniciei o projeto diminuiu a violência no bairro e na escola. Nós lutamos para que os jovens não entrem no mundo da droga. Aqui no Barreiro a venda é absurda e, às vezes, entra na escola. Temos que impedir isso. Mostramos que ser traficante, usuário e 'avião' é tudo ilusão. A droga passa uma falsa felicidade. A pessoa não tem dinheiro e começa a roubar. A pessoa se torna refém da violência. Ele pega mais droga para revender. De usuário vira pequeno traficante", acrescenta.


Direção deseja aproximação com responsáveis por estudantes
Na Escola Estadual Padre Francisco Berton, professores, alunos e pais ainda tentam esquecer o assassinato de João Guilherme, de 17 anos. Alguns comentam que o problema foi mesmo a violência que é constante no Tapanã e no Cordeiro de Farias. Outros comentam que os alunos que estavam com o menino começaram a ser ameaçados de morte e um deles nem foi mais ao colégio por medo.

Para evitar que os problemas externos interfiram no colégio, a direção tenta ao máximo ter contato com a família. "Nosso principal problema é a não presença dos pais no colégio. Mas, por meio dos projetos, tentamos mudar a situação", comenta a vice-diretora da escola, Sandra Sacramento.

Ela relata que dentro da escola não há registros de alunos que levaram armas para a sala de aula, apesar dos comentários. "Uma vez comentaram que um aluno estava armado, mas ele foi revistado e nada foi encontrado".

O problema, explica a vice-diretora, são as brigas dentro do colégio entre estudantes. "Mas são casos logo resolvidos. Isso é problema de bullying. Sabe-se que isso é um problema em muitas escolas. Nós fazemos palestras para tentar acabar com esse problema. Durante a semana uma aluna veio reclamar que alunos ficavam tirando graça com ela. Chamamos todos os alunos e falamos para que isso não ocorresse. Pronto, conseguimos resolver esse problema", afirma.

Ela conta que entre as atividades desenvolvidas estão as práticas esportivas e as de incentivo à leitura. "Dois projetos são desenvolvidos pelo professor Guilherme, de educação física. O outro é na biblioteca da escola", ressalta.


Coordenadora afirma que colégio é refúgio para as crianças
A coordenadora pedagógica da Escola Estadual Padre Francisco Berton, Suzana Coelho, participou da reunião que ocorreu no mês passado na escola Nossa Senhora do Carmo, no Tapanã. Ela conta que o pedido da reunião partiu dos professores e de pais de várias escolas do bairro para cobrar mais segurança. Segundo ela, a situação melhorou. "Aqui tem o problema de ser uma área perigosa. Eles cobravam a segurança na frente dos colégios e mais palestras da polícia".

Ela comenta que este é o único refúgio que as crianças encontram no bairro. "O único refúgio deles para uma vida melhor é a escola. Por isso que tentamos trabalhar com palestras e projetos que combatam a violência na escola e ao redor", destaca.

O professor Guilherme Piedade é responsável por dois projetos na escola Padre Francisco Berton, ambos em parceria com a Seduc. O primeiro é o "Jogos ao Redor do Mundo" e o outro é o "Jogos Africanos". "Ambos usam a diversidade desses jogos, que são lúdicos e ajudam no desenvolvimento de crianças e adolescentes. Nesses três anos dos projetos, a situação no colégio melhorou muito. Todos que participam precisam ter bom comportamento e boas notas. Isso incentiva as crianças a melhorar e combater a violência dentro do colégio".


Palestras inibem conduta agressiva
Uma aluna da escola Inês Maroja, que tem 34 anos e faz o 4ª ano, conta que as palestras e essa parceria da diretoria com a comunidade e a polícia inibem o comportamento agressivo de estudantes. Ela prefere não ser identificada e conta que nunca enfrentou problemas no colégio, mas tem muitos amigos que enfrentaram. "Conheço muita gente que briga na escola por besteira. Aqui não correu muito, mas tenho vários relatos de confusões em outras instituições. Procuramos sempre orientar esses estudantes a não fazerem isso. Seria muito bom se tivesse sempre palestra", diz.

Ela conta que por ser mãe também se preocupa com os estudantes, principalmente com os filhos. "Nós, pais, fazemos tudo pelos filhos. Mas os filhos acabam perdidos pelo mundo. O filho, quando pequeno, vê o pai e a mãe fumando e se vê nesses ambientes, quer fazer o mesmo. Os meus filhos não têm problema, porque eu não fumo e não bebo. No entanto, o meu mais velho estava se perdendo. Ele saía com os amigos e eu ficava preocupada. Nós pais estamos sempre preocupados com os filhos. Quando sabemos é tarde demais. Meu filho não usa droga, mas começou a sair com pessoas que usam drogas. Ele foi se afastando de mim e tendo problemas na escola. Chegou a um ponto que tive que dar um basta e mostrar a realidade para ele, para dar um ponto final. Eu falei que no colégio tinha um projeto e chamei ele para vir aqui", acrescentou.


"Ideia é tentar trazer paz para a escola"
O administrador escolar da Inês Maroja, Sergenson Fernandes Nascimento, comenta que a escola melhorou muito desde as palestras. "A escola é municipal e atende educação infantil até o 9º ano. Estamos felizes com o projeto, porque nossa realidade exige esse tipo de trabalho para combater a violência na escola. São alunos de até 17 e 18 anos. Hoje não temos identificação de usuários de drogas, mas sim com a violência, que combatemos aqui dentro. Alunos que têm predisposição de serem violentos sem nenhum tipo de motivo aparente. Isso traz uma preocupação grande para a escola", comenta.

A escola Inês Maroja, comenta o administrador, tem vários tipos de atividades que combatem a violência. "As palestras e outros projetos servem para complementar uma ação que é da escola. A escola também completa uma ação que é da família. A família pensa que o aluno vindo para a escola já é feita parte dela. Mas não é assim. Às vezes, o aluno nem vem para escola e quando vem pode trazer problemas, ser violento, agir de maneira inadequada".

Ele explica que não há registros de brigas na escola, mas fora dela muitos alunos entram em situação de risco. "Os alunos comentam que o irmão foi preso, usa droga, foi morto pelo tráfico ou por cometer algum crime. Nós temos uma aproximação grande com a PM em relação a segurança. Sempre vamos em frente para tentar melhorar a situação de vida dos alunos. A ideia é tentar trazer paz para a escola. Aqui tem esporte para a comunidade. Tudo com a finalidade de evitar a violência. Nós cobramos boas notas do alunos, a frequência no colégio e nas aulas, além do bom comportamento".

Fonte: Amazônea

Bullying e violência devem ser enfrentados

Escrito por  Jeferson Vieira
Violência escolar e bullying são temas que devem ser debatidos a cada dia nas escolas e em casa. (Foto:Arquivo)

Para especialista, a violência escolar hoje em dia atinge ambos os lados, alunos, professores e toda a comunidade escolar e precisa ser monitorada por especialistas. A definição de violência e violência escolar é complexa e apenas uma denominação não pode explicitar de fato o que acontece dentro e fora dos muros da unidade escolar. Porém utiliza-se hoje o termo violência para aquilo que gera violência física, tratada em artigos por especialistas como Candau, Gilberto Velho, Sposito e outros, e também a psicológica ou simbólica, muito abordada pelo sociólogo francês Pierre Bordieu.

Para a pesquisadoraem Violência Escolar, Cleodelice Aparecida Zonato Fante: “Essa violência é algo bastante comum e os professores têm que estarem mais preparados. Porém não se pode cobrar do professor aquilo que não é oferecido a ele”, explica.

De acordo com a pesquisadora, “a violência psicológica é xingar, humilhar, excluir, ignorar, ameaçar, ofender.  Já a agressão física é chutar e dar soco. Essa violência pode ser entre alunos, do aluno com direção ao professor, do professor com relação ao aluno.”

Outra situação importante é a questão do bulling. “Essa é mais específica e seria quando ocorre uma violência entre alunos. Muitas vezes por um aluno ou grupo que intimida outro aluno ou a vítima é mais fraca fisicamente ou de popularidade excluída do grupo”.

Segundo Cleodelice, isso gera uma consequência ruim para a criança. “O aluno pode não querer ir mais para a escola e ficar com baixa autoestima. Ela pode ter algum sintoma psicossomático”.
Ela ainda comenta que os autores acabam se envolvendo com amigos que têm esse comportamento agressivo. “Eles abusam de bebidas alcoólicas, de drogas e podem acabar tendo conflitos com os professores.”

A pesquisadora alerta sobre as razões do problema. “A violência em casa com os pais, a questão dos meninos serem mais agressivos que as meninas e a escola têm uma participação na responsabilidade. Escola onde as regras não são decididas em conjunto ou os alunos não participam.”

“Com essa realidade diferente, os professores não estão sendo preparados, eles têm dificuldades e acabam reagindo da forma não tanto técnica, mas de uma maneira que eles foram aprendendo com a vida. Quando o professor gritar para pedir silêncio, ele está agredindo e isso não pode acontecer, o professor tem que buscar alternativas para isso.”

Ela afirma que o professor deve usar da sua autoridade sim, mas em prol do aluno e de qual é o papel da instituição escolar. Deve haver regras sim, normas, mas essas devem ser dialogadas, justas, impostas consistentemente e sem diferenciar os alunos por etnia, religião, características físicas.
 
 
Fonte: Primeira Página

Fórum pesquisa violência nas escolas

Por: Redação

A elaboração de uma pesquisa com as 74 escolas estaduais instaladas em Cuiabá para a coleta e sistematização de um banco de dados sobre os registros mais frequentes envolvendo casos violentos no ambiente escolar é uma das metas de trabalho propostas para 2013, pelo Fórum Municipal Permanente de Educação Paz na Escola (Fompepe) da capital.

Na tarde desta quinta-feira (19.12), representantes de distintos segmentos que integram o Fórum, juntamente diretores das Escolas, Polícia Militar e Coordenadoria de Projetos Educativos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) discutiram a eficácia das ações adotadas desde a instituição do colegiado, em maio deste ano, e as futuras ações para a promoção da paz em ambiente escolar e no entorno dele. A reunião foi realizada no auditório da Seduc.

Para facilitar o trabalho integrado, as escolas da rede estadual foram mapeadas em seis áreas de abrangência (de acordo com as regionais da PM/MT) facilitando as medidas de intervenção que perpassaram em ações como o emprego de rondas escolares, fortalecimento de ações preventivas e repressivas a bocas de fumo no entorno das escolas, potencialização de projetos escolares, palestras, oficinas envolvendo a comunidade, passeios culturais, dentre outras.

“No geral, ainda há muito a se fazer considerando que esse é um problema histórico e envolve a adoção de medidas conjuntas e de longo prazo. A instalação do Fompepe possibilitou maior agilidade no atendimento das ocorrências, mais celeridade na resolução de situações pontuais, em uma relação mais próxima com os Conselhos Tutelares. Nós percebemos devolutivas positivas, mas a questão ainda está longe da solução”. A avaliação é da diretora da Escola Estadual Agenor Ferreira Leão, Silvana Alves dos Santos (que representa as escolas instaladas na Região Sul). Ela cita que escola onde atua está instalada no bairro Tijucal e sofre com as 'bocas de fumo' que circundam a região.

Em sua avaliação pública durante a reunião, a diretora da Escola Estadual João Briene de Camargo, Silmi Lemos cobrou mais unidade para o desenvolvimento das ações pelo Fórum. Ela teceu um breve relato de situações envolvendo a indisciplina na escola e a desestrutura familiar que culminaram em determinações judiciais para cumprimento da escola sem que a direção tivesse o direito de se manifestar sobre a situação. “Nós sempre debatemos a questão da violência, mas ainda ficamos na superfície do problema. Em 2000, nós tínhamos casos de violência velada e hoje ela é explícita, física, que extrapola a sala de aula, os muros da escola”. A unidade atende estudantes da região do Jardim Leblon, Pedregal e Planalto.

Conforme a coordenadora geral do Fompepe, Marli Goveia, a instalação do Fórum já possibilitou o mapeamento das principais dificuldades vivenciadas pelos profissionais das unidades instaladas na capital. São elas: a desestrutura familiar, tráfico de drogas no entorno das escolas, o aliciamento de menores, alunos infrequentes, ausência dos pais, família trafica e usa drogas, bulling, iniciação sexual precoce, baixo rendimento escolar, uso do cigarro, brigas em escolas, e bares nas proximidades.

“Articulamos entre todos os parceiros uma série de medidas para buscar alternativas a essas questões, pois entendemos que a violência não é um problema isolado”, pontua. Quanto à reunião, ela cita que é preciso conhecer a fundo as ações implementadas para que possam ser aperfeiçoadas.

Ela cita que dentre as medidas de trabalho já programadas para 2013 estão a publicação de uma cartilha orientativa sobre a rede de proteção a jovens e adolescentes, assim como a realização de um seminário municipal para a coleta de subsídios que potencializem a formulação de políticas públicas para a promoção da paz.


Fórum
Fórum é uma das medidas que integram os projetos: Escola Segura e Paz na Escola desenvolvido conjuntamente entre as Secretarias de Estado de Educação e Segurança Pública (Sesp).
 
Fonte: VG News

Documentário "Bullying" aborda o drama de crianças em escolas dos EUA

Dirigido por Lee Hirsch, filme é centrado em depoimentos de cinco famílias

Documentário de Lee Hirsch trata sobre o bullying e suas consequências<br /><b>Crédito: </b> Vinny Filmes / Divulgação / CP
Documentário de Lee Hirsch trata sobre o bullying e suas consequências
Crédito: Vinny Filmes / Divulgação / CP 
 

 Está em cartaz em Porto Alegre o documentário “Bullying”, que alerta para as consequências das agressões e ameaças na vida de crianças e jovens e de suas famílias. Vencedor do Prêmio de Melhor Filme nos Festivais Hamptons International Film Festival e Silverdocs Documentary Festival, além de outros troféus, o longa-metragem é dirigido pelo cineasta norte-americano Lee Hirsch.

O diretor promove um olhar intimista e corajoso para a forma como o bullying atingiu as vidas de cinco crianças e suas famílias. Centrado em depoimentos, traz as histórias que representam uma faceta diferente do fenômeno nos Estados Unidos. A obra foi filmada durante o ano escolar entre 2009 e 2010.

O documentário registra as respostas de professores e administradores a comportamentos agressivos que desafiam clichês do tipo "crianças são assim mesmo" e capta um movimento crescente entre pais e jovens para mudar a forma como se lida com as agressões.


Assista ao trailer de "Bullying" - CLIQUE AQUI

Fonte: Correio do Povo

Bullying - Trailer Legendado

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Escola de Aracruz desenvolve projeto contra violência na escola



Redação

Com o objetivo de desenvolver e fortalecer a cultura da não violência em busca da paz no ambiente escolar, nas famílias e na sociedade, a Escola Estadual Misael Pinto Netto, de Aracruz, desenvolveu na área de humanas o projeto interdisciplinar ‘Por uma Cultura de Paz’.
Várias ações foram realizadas pela comunidade escolar, envolvendo todas as turmas do ensino médio dos turnos vespertino e noturno. Foram desenvolvidas rodas de leitura de textos reflexivos e dinâmicas em sala de aula; documentário Juízo e Direitos Humanos com debate; pesquisa sobre os tipos de violência; concurso de slogan e logomarca; confecção de sacolinha de lixo para carros; confecção de adesivos; valorização de Júri Popular e entrevista com promotor de justiça, delegado, professor, pastor, padre, político, policial civil e cidadão da comunidade escolar.

Para o diretor Célio Moacir dos Santos, conscientizar e informar os jovens dos riscos sociais é um dos papéis primordiais da escola. “Nossos jovens devem estar bem informados e, para isso, a escola deve criar um canal direto discutindo, debatendo e planejando ações como estas”, frisou.

Desde 2010 a escola adotou a metodologia de projetos interdisciplinares e, neste ano, demonstra plena satisfação com os temas de trabalhos desenvolvidos: Comunicação e Cidadania; As instituições assistencialistas de Aracruz e a garantia dos direitos humanos; cursos técnicos e cursos superiores na região; oportunidades para todos; dentre outros.

Fonte: Governo do Estado

Fonte: Revista Leia

Cariri: Proerd também previne o bullying

Yaçanã Neponucena - Repórter

Melhorias significativas nas relações sociais são registradas nos bairros por onde o programa da Polícia já passou

A frequência da violência verbalizada e física que atualmente ocorre nas escolas das redes públicas e privadas da região do Cariri levou o Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência (Proerd) a incluir em suas atividades a missão de também prevenir o bullying.

Militares levam para os estudantes informações essenciais para que o uso das drogas seja combatido de forma consciente por toda a vida Foto: Yaçanã Neponucena
Ao todo, apenas em 2012, 9.936 estudantes receberam orientações e formação educacional relacionada a esta questão, assim como sobre o uso de substâncias químicas, do tabagismo, do álcool e até como enfrentar a opressão social. A meta é criar um elo de confiança e afetividade entre a Polícia e a comunidade estudantil. A expectativa é que, no próximo ano, os números sejam ampliados.

No Cariri, 16 municípios e 100 escolas são contempladas pelo Proerd, que funciona através de parcerias entre as instituições de ensino, Polícia Militar e famílias com filhos jovens. Nas salas de aulas, durante um semestre letivo, um educador social, que é policial militar, devidamente preparado nas áreas pedagógica e didática, ministra as missões. Ao final do período, os alunos recebem um certificado atestando que estão protegidos contra os riscos provocados pela vulnerabilidade social.

Em Juazeiro do Norte, os bairros com cobertura pelo programa comunitário são João Cabral, Salesianos, Vila São Francisco, Aeroporto, São Miguel, Novo Juazeiro, Santa Tereza e Pirajá. O programa tem grande aceitação por parte da população. De acordo com o especialista em prevenção às drogas, sub- tenente Wlademir Carvalho, que também é instrutor do Proerd, nestas comunidades são registrados avanços na boas práticas de convivência entre pais e filhos, alunos e escolas e ambas com a Polícia Militar.

“A gente realiza pesquisas para saber a qualidade da relação das pessoas e a profundidade do projeto. Constatamos que existem melhorias significativas nas relações”, revela.

O perfil da maioria dos alunos do Proerd é formado por filhos de trabalhadores assalariados, jovens com carência afetiva e material que refletem na formação adulta. O programa tenta suprir essas necessidades através do contato coletivo e da atenção, carinho, confiança e intimidade entre os entes envolvidos.

Para que o Proerd seja implantado nas cidades é preciso que os gestores públicos dos municípios o aprovem. No Crato e Juazeiro do Norte, a medida tornou-se obrigatória como parte do currículo escolar e foi regulamentada por meio da aprovação de legislações municipais.

Apesar do avanços, até o momento, a região ainda não dispõe de pesquisas epidemiológi-cas sobre bullying, pedofilia, violência no trânsito envolvendo crianças e adolescentes e uso de bebida alcoólica. Por isso, as políticas de enfrentamento a esses problemas sociais ainda são consideradas insuficientes.
No Estado do Ceará, atualmente, o Proerd está sendo desenvolvido pelo Batalhão de Polícia Comunitária. No Cariri, o programa é de responsabilidade da 1ª Companhia do 5º BPCom e foi implantado ainda em 2002.

Nos últimos dez anos, quatro novos municípios formaram parcerias com a Polícia e beneficiaram as comunidades que vivem em situação de vulnerabilidade. O projeto direciona as atividades, principalmente, para as escolas públicas situadas em bairros com índices de violência elevados, altos números de apreensões de drogas e prisão de traficantes. Através da educação são aplicadas as medidas repressivas e preventivas.

No momento, no relacionamento com as famílias, 11 educadores sociais repassam informações sobre como detectar se os jovens estão envolvidos com drogas ou em atos de violência, como encaminhar um ente querido aos programas disponibilizados pela rede de assistência social do governo e até sobre a resolução de conflitos nos âmbitos familiar e comunitário, além de orientações relacionadas a saúde física, individual e coletiva, e também cuidados com o meio ambiente.

Segundo o especialista Wlademir Carvalho, geralmente, as pessoas que têm envolvimento com drogas sofrem algum tipo de desajuste biopsicossocial.
Ele diz que é preciso haver uma rede de acolhimento, tratamento e reinserção social para este grupo de pessoas.

De acordo com o especialista, atualmente, o maior problema está relacionado ao consumo de álcool, seguido pelo tabagismo e uso de medicamentos controlados. Já o crack recebe maior cobertura e é a preocupação dos órgãos governamentais de saúde devido ao aumento da oferta e demanda da substância.

O preço e a acessibilidade dessa droga vêm causando um desequilíbrio nas relações familiares e sociais. O custo de tudo isso recai sobre o Sistema Único de Saúde (SUS). Daí o problema das drogas ser de responsabilidade de toda a sociedade.

Mais informações

5º Batalhão de Polícia Comunitária
Avenida Castelo Branco, 34
Bairro Romeirão
Juazeiro do Norte
Telefone: (88) 3571.2058

Fonte: Diário  do Noroeste

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Uma em cada três crianças alérgicas a comida sofre bullying, diz estudo

Pesquisadores aplicaram questionário a 251 crianças e pais em hospital.
Quase 50% dos pais não sabiam que filhos sofriam bullying, diz estudo.

 
Do G1, em São Paulo
 
Ovos - Panetone de Macaxeira (Foto: Jonathan Lins/G1) 
Alimentos como ovos podem causar alergia em crianças e adultos (Foto: Jonathan Lins/G1)

Uma em cada três crianças diagnosticadas com alergia a comida sofre bullying, segundo um estudo da Escola de Medicina Icahn, localizada na Flórida, nos EUA. A pesquisa foi publicada no site do da revista especializada "Pediatrics", na segunda-feira (24).

Os pesquisadores analisaram respostas de 251 meninos e meninas com intolerância a lactose, ovos, peixe, amendoim e outros alimentos para saber como eles lidavam com o problema. As crianças, ouvidas junto com seus pais, são pacientes do Centro Médico Monte Sinai - hospital ao qual a escola de medicina é ligada.

A cada visita ao centro médico, pais e filhos respondiam a questionários sobre os problemas de alergia, qualidade de vida, casos de bullying e estresse. Quase metade dos familiares (47,9%) não sabia que suas crianças sofriam agressões, segundo os cientistas.
 
Apesar disso, 50% das crianças agredidas e seus pais relataram viver grandes níveis de estresse e ter baixa qualidade de vida.

"Descobrir o que sofrem as crianças permite intervir nestas situações, o que deve ser feito para reduzir o estresse e elevar a qualidade de vida destes jovens", disse Eyal Shemesh, professor da escola de medicina e um dos autores do estudo. "Pais e pediatras deveriam perguntar para suas crianças alérgicas frequentemente se elas sofrem bullying", afirmou ele ao site do Centro Médico Monte Sinai.

Para outro autor do estudo, o professor Scott Sicherer, a descoberta deve servir de alerta para "os pais, funcionários das escolas e os médicos". Com informações como esta, eles podem agir para identificar e combater o bullying neste grupo fragilizado, pondera Sicherer.
 

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Um 2013 incrível pra você!!!

Shalom!
BULLYING - quando olhamos para o ano de 2004, percebemos que passamos todos esses anos de muita luta, muita incompreensão, muito desprezo, muito descaso de autoridades, gestores e produtores. Mas mesmo com tudo isso, sobrevivemos e estamos indo em 2013 para a 10ª temporada - hoje um projeto mais completo "com debate, semana do EU DIGO NÃO AO BULLYING, redação premiada, BULLYING - SEMINARIO PARA PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO, EP com cinco músicas sobre BULLYING, livro BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo., com um espetáculo mais dinâmico com os atores cantando, dançando e interpretando., além do selo BULLYING ZERO".

E a novidade para 2013, é que lançaremos 3 DVDs com histórias sobre BULLYING. É a Cia Atores de Mar' procurando levar conscientização e prevenção aos alunos e mestres do nosso amado Brasil!

De um país tão grande como o nosso, vamos caminhando para UM MILHÃO de espectadores. Obrigado as autoridades, gestores e produtores que acreditaram e acreditam em nosso trabalho. - Um 2013 incrível pra vocês!!!

Assessoria de Comunicação
da Cia Atores de Mar'


PRODUÇÃO RIO DE JANEIRO
(DDD) 21 (SEDE) 24246254 (NEXTEL) 78167987 ID 24*72586 - (TIM) 69107833 - (VIVO) 98135413
email: ciaatoresdemar@gmail.com
site: http://ciaatoresdemar.com



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terça-feira, 25 de dezembro de 2012

UFMT realiza seminário sobre violência nas escolas

Até amanhã (14), a Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) realiza o “VII Seminário de Segurança Pública: Violência nas Escolas”. As atividades estão sendo realizadas no auditório da Faculdade de Administração (FAECC), campus de Cuiabá. 

Na tarde de hoje (13), a psicóloga e professora doutora Lea Lima Saul apresenta a palestra “Violência na escola: representações sociais de alunos e professores da rede pública de Cuiabá”. E durante a noite haverá a exibição do filme “Entre os Muros da Escola”, do diretor francês Laurent Cantet, a partir das 19h30.
 

Amanhã, a programação continua a partir das 7h30. Palestras sobre violência urbana e drogas, apresentação de projetos e experiências práticas relacionados à violência na escola e, ainda, mesas-redondas sobre gangues, drogas, bullying e incivilidades na escola encerram a programação do seminário.
 

Segundo o coordenador do evento, professor Naldson Ramos da Costa, o objetivo é debater e refletir sobre alternativas e desafios para a superação da violência e construir no ambiente escolar uma cultura pacificadora baseada no diálogo e no respeito às diferenças.
 

Confira programação completa aqui.

Fonte: Pau e Prosa Comunicação

sábado, 22 de dezembro de 2012

BULLYING vai para a 10ª edição em 2013!

BULLYING vai para a 10ª edição em 2013! - obrigado a todos os atores que parciciparam nesses 10 anos de espetáculo!!!
 
 

Diretora de colégio estadual suborna alunos e é exonerada

  • Sirlene da Cruz Figueira deu R$ 90 a estudantes para fazerem o Saerj
  • É a segunda fraude na prova do governo do estado em um mês
  • Antes, diretora de outra escola havia violado lacre do exame, anulando o teste e provocando sua exoneração

RIO - A diretora do Ciep Luiz Carlos Veroneze, em Friburgo, foi exonerada pela Secretaria Estadual de Educação (Seeduc) após ser filmada subornando alunos para fazerem a prova do Sistema de Avaliação da Educação do Estado do Rio de Janeiro (Saerj). No primeiro vídeo que os estudantes postaram no YouTube (veja acima), Sirlene da Cruz Figueira aparece oferecendo dinheiro a eles com a condição de fazerem o exame de avaliação do governo estadual. No segundo, a diretora é filmada entregando R$ 90 aos alunos após o teste. De acordo com a Seeduc, a diretora confirmou as irregularidades e, além da exoneração, foi instaurada uma sindicância, com prazo de conclusão de 45 dias.

Sirlene se referia à prova do Saerj que fora cancelada há um mês depois que a diretora do Colégio Estadual João Kopke, em Piedade, violou os lacres de um dos modelos da prova de Português para o 3º ano do ensino médio. Na ocasião, a Seeduc também exonerou a diretora, abriu sindicância e inquérito administrativo e policial para apurar a violação, antes da hora do exame. Apesar de a fraude ter sido em apenas um dos 21 modelos diferentes, o que atingiria um universo de 10 mil alunos, a secretaria achou melhor anular os testes de todos 130 mil estudantes da série.

No fim do primeiro vídeo, um estudante questiona Sirlene se o valor pago seria R$ 90. “Noventinha, profesora pra nós dividirmos?”, pergunta o aluno. A diretora confirma o pagamento: “ É... Para mim, seria melhor comprar o prêmio. Mas vou ter que dar do meu. Porque na escola tem que dar tudo com nota. Mas não ligo, vocês merecem. Até porque vocês vão fazer prova duas vezes, mas vocês não têm culpa se alguém fez alguma coisa errada. Vocês estão vindo como meu pedido”. No segundo vídeo, ela aparece contado e entregando o dinheiro aos alunos. “Cinquenta, setenta, noventa. Tô dando pra vocês como presente de formatura”, diz Sirlene.

Em nota, a Seeduc informa que, “por entender que o ato da gestora não interferiu no desempenho dos alunos nas provas do Saerj, o resultado - previsto para ser divulgado no primeiro semestre - não sofrerá prejuízos. Cada escola recebe bônus de acordo com a sua realidade. É necessário esclarecer que, para receber a bonificação, as unidades precisam cumprir o currículo mínimo, participar das avaliações e lançar as notas na internet dentro dos prazos. Os docentes também têm que cumprir a exigência individual de frequência mínima de 70% durante o ano letivo. Esclarece-se, portanto, que o Saerj não é a única forma de garantir a bonificação, que pode chegar a até três salários a mais”.

O secretário estadual de Educação, Wilson Risolia, classificou o caso como inaceitável.
— É inadmissível qualquer ato de fraude ou corrupção. Não há motivo que justifique isso. Esses não são exemplos que os jovens merecem — disse Risolia

Apesar de ser o segundo caso de fraude envolvendo o Saerj em um mês, a Seeduc acrescenta que “não há informações de que tal prática tenha ocorrido em outras unidades escolares”.

Entenda o funcionamento do Saerj
O Saerj é realizado anualmente pelos alunos do 5º e do 9º ano do Ensino Fundamental, da 3ª série do Ensino Médio, das fases equivalentes da Educação de Jovens e Adultos (EJA), do 4º ano do Ensino Normal e pelos concluintes do Programa Autonomia. É por meio dos resultados do Saerj que a Seeduc identifica as deficiências de cada escola para que possa atuar com o objetivo de elevar o nível e a qualidade do ensino oferecido pela rede.

O exame, que avalia os alunos nas disciplinas de Português e Matemática, analisa as habilidades que os alunos desenvolveram a partir dos conhecimentos adquiridos em todo o período escolar. As provas de Língua Portuguesa possuem foco em leitura, e as de Matemática buscam testar os alunos na resolução de problemas.

Em novembro de 2012, a Seeduc instituiu a premiação de alunos da rede estadual que participarem das provas do Saerj. Os dez mil alunos que obtiverem o melhor desempenho receberão, como premiação, computadores portáteis. A relação dos contemplados ficará disponível no site da Seeduc.

Bonificação para profesores
No início de dezembro, Seeduc anunciou que fará alterações no sistema de bonificação por desempenho deste ano, que valerão para a gratificação de até três salários-base adicionais que serão pagos em 2013. Para receber o bônus, os servidores deverão cumprir integralmente todas as normas.

Entre as mudanças está a inclusão da Equipe de Acompanhamento e Avaliação da Inspeção Escolar para o recebimento do bônus. Além da redução da régua de meta de 80% para 70% de ID (Indicador de Desempenho no Saerj) para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) presencial de cada escola do estado. Já 90% das unidades escolares vinculadas à regional deverão alcançar, no mínimo, 95% da meta de ID de cada escola de ensino regular.

Fonte: O Globo


sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Mar'Junior no Conexão Futura - tema: Saúde do Homem

Fórum pesquisa violência nas escolas estaduais de Cuiabá

Da Redação


A elaboração de uma pesquisa com as 74 escolas estaduais instaladas em Cuiabá para a coleta e sistematização de um banco de dados sobre os registros mais frequentes envolvendo casos violentos no ambiente escolar é uma das metas de trabalho propostas para 2013, pelo Fórum Municipal Permanente de Educação Paz na Escola (Fompepe) da capital.

Na tarde desta quinta-feira (19.12), representantes de distintos segmentos que integram o Fórum, juntamente diretores das Escolas, Polícia Militar e Coordenadoria de Projetos Educativos da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) discutiram a eficácia das ações adotadas desde a instituição do colegiado, em maio deste ano, e as futuras ações para a promoção da paz em ambiente escolar e no entorno dele. A reunião foi realizada no auditório da Seduc.

Para facilitar o trabalho integrado, as escolas da rede estadual foram mapeadas em seis áreas de abrangência (de acordo com as regionais da PM/MT) facilitando as medidas de intervenção que perpassaram em ações como o emprego de rondas escolares, fortalecimento de ações preventivas e repressivas a bocas de fumo no entorno das escolas, potencialização de projetos escolares, palestras, oficinas envolvendo a comunidade, passeios culturais, dentre outras.

 “No geral, ainda há muito a se fazer considerando que esse é um problema histórico e envolve a adoção de medidas conjuntas e de longo prazo. A instalação do Fompepe possibilitou maior agilidade no atendimento das ocorrências, mais celeridade na resolução de situações pontuais, em uma relação mais próxima com os Conselhos Tutelares. Nós percebemos devolutivas positivas, mas a questão ainda está longe da solução”. A avaliação é da diretora da Escola Estadual Agenor Ferreira Leão, Silvana Alves dos Santos (que representa as escolas instaladas na Região Sul). Ela cita que escola onde atua está instalada no bairro Tijucal e sofre com as 'bocas de fumo' que circundam a região. Em sua avaliação pública durante a reunião, a diretora da Escola Estadual João Briene de Camargo, Silmi Lemos cobrou mais unidade para o desenvolvimento das ações pelo Fórum. 

Ela teceu um breve relato de situações envolvendo a indisciplina na escola e a desestrutura familiar que culminaram em determinações judiciais para cumprimento da escola sem que a direção tivesse o direito de se manifestar sobre a situação. “Nós sempre debatemos a questão da violência, mas ainda ficamos na superfície do problema. Em 2000, nós tínhamos casos de violência velada e hoje ela é explícita, física, que extrapola a sala de aula, os muros da escola”. A unidade atende estudantes da região do Jardim Leblon, Pedregal e Planalto.

Conforme a coordenadora geral do Fompepe, Marli Goveia, a instalação do Fórum já possibilitou o mapeamento das principais dificuldades vivenciadas pelos profissionais das unidades instaladas na capital. São elas: a desestrutura familiar, tráfico de drogas no entorno das escolas, o aliciamento de menores, alunos infrequentes, ausência dos pais, família trafica e usa drogas, bulling, iniciação sexual precoce, baixo rendimento escolar, uso do cigarro, brigas em escolas, e bares nas proximidades.

“Articulamos entre todos os parceiros uma série de medidas para buscar alternativas a essas questões, pois entendemos que a violência não é um problema isolado”, pontua. Quanto à reunião, ela cita que é preciso conhecer a fundo as ações implementadas para que possam ser aperfeiçoadas.

Ela cita que dentre as medidas de trabalho já programadas para 2013 estão a publicação de uma cartilha orientativa sobre a rede de proteção a jovens e adolescentes, assim como a realização de um seminário municipal para a coleta de subsídios que potencializem a formulação de políticas públicas para a promoção da paz.

Fórum
Fórum é uma das medidas que integram os projetos: Escola Segura e Paz na Escola desenvolvido conjuntamente entre as Secretarias de Estado de Educação e Segurança Pública (Sesp).


Fonte: O Documento

Delegado da DEA participa de seminário sobre violência nas escolas

Da Redação

O delegado Paulo Alberto Araujo, da Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), participa na quinta-feira (13.12), da mesa redonda do Sétimo Seminário de Segurança Pública: Violência nas Escolas, que ocorre entre o dias 12 e 14 de dezembro, no auditório da Faculdade de Administração, Economia e Ciências Contábeis (FAECC) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). 

Com o tema “A infância e os seus direitos na ambiência escolar”, além do delegado participam do debate o promotor público da Infância e Adolescência, a secretária adjunta de Educação, Rosa Neide Sandes de Almeida, os representantes do Conselho da Criança e do Adolescente, Agnaldo Garrido, e da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MT), Rosarinha Bastos. O debate inicia às 10 horas desta terça-feira (13).

O objetivo do seminário é debater, através da programação, e refletir em torno da temática, alternativas e desafios para a superação dessa violência e construir dentro do ambiente escolar uma cultura pacificadora baseada no diálogo e no respeito às diferenças.

Fonte: O Documento

Britânica que sofreu bullying depois de adulta cria site para ajudar vítimas de preconceito

reprodução/combatbullying.org.
 
Os "amigos" de Natalie começaram a agredi-la quando ela postou uma foto de criança em seu perfil

Natalie Harvey de 36 anos virou ativista antibullying após sofrer uma série de ataques na internet por causa do cabelo que tinha na infância.

A britânica moradora de um subúrbio de Nottinghamshire, na Inglaterra, atualmente usa cabelo liso e escuro, era vítima de bullying na escola quando criança. Ela chegou a mudar de colégio na época por ter o cabelo crespo e ruivo.

Em entrevista ao programa Today, da rádio BBC 4, a britânica revelou que a história voltou a se repetir, desta vez com mais intensidade, quando ela postou uma foto da infância em seu perfil no Facebook. "Alguém viu uma fotografia minha de quando criança, muito diferente do que eu sou hoje, ficou com raiva por isso (por ela ter mudado seu visual) e decidiu que todo o mundo deveria ver (a foto)", disse Natalie, Era uma onda de ódio no Facebook e logo se tornou em algo que eu já não conseguia lidar", diz.

Natalie afirma que  bloqueou a "amiga" do Facebook que deu início aos ataques, assim como outras pessoas que aderiram as agressões online. "Ai continuaram a cometer bullying por outras formas, me mandando torpedos no celular. Também acharam uma conta do Twitter que eu nem usava e foi aí que o bullying realmente aconteceu", completa.

Hoje casada, e mãe de um filho,  Natalie também revela que sua mãe e seu filho logo passaram a ser alvo de bullying. Quando percebeu a gravidade da situação ela resolveu procurar a polícia. "Eu me senti constrangida quando liguei para eles", diz ela, que resolveu se dedicar ao ativismo antibullying após esse contato.

A britânica afirma que recebeu um bom atendimento dos policiais, mas defendeu que sejam estabelecidos novos padrões sobre a conduta da polícia  nesses casos. Ela recentemente fundou um site, www.combatbullying.org.uk, que presta atendimento a vítimas e promove ações contra bullying.

Fonte: O Povo on line

 

Depois de violento bullying, autista dá a volta por cima e vira modelo

Sophie Russel, de 16 anos, foi gravemente ferida e teve o rosto deformado

Do R7

Reprodução/Daily Mail Caso de Sophie foi destaque na mídia inglesa

A britânica Sophie Russel, de 16 anos, sofre de Síndrome de Asperger (um tipo de autismo) e em 2011 foi violentamente atacada nas proximidades da escola por nove agressores que quebraram seu nariz e deformaram o seu rosto jovem em um ato de bullying.

Dez meses depois de se afastar do colégio, a menina pôde voltar às aulas, mas, desta vez, não foi como um mera estudante: hoje ela é uma modelo.  

O caso de Sophie é um exemplo de vida para muitos adolescentes que sofrem bullying no mundo inteiro.  

Mesmo depois da ação criminosa que a deixou com graves ferimentos nos lábios, o nariz quebrado, uma hemorragia interna e um transtorno de estresse pós-traumático, a adolescente conseguiu superar o drama e chegou às finais de um concurso inglês para jovens modelos. Com isso, ela pode ser em breve a capa de uma revista do país.  

Para conseguir se recuperar, Sophie precisou de uma cirurgia plástica que reconstruiu seu rosto e frequentou sessões de aconselhamento terapêutico.  
Quando questionada sobre o trágico acontecimento e sobre os criminosos que a espancaram nas proximidades da escola, ela respondeu:  

— Eu me tornei uma pessoa muito melhor. [Hoje] eu sou muito mais ambiciosa, graças a eles [agressores].

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

trabalhe como PRODUTOR de BULLYING em sua cidade em 2013

Shalom!

TIVEMOS UM CRESCIMENTO DE 65% EM APRESENTAÇÕES EM RELAÇÃO AO ANOS DE 2011

A Cia Atores de Mar' está em busca de pessoas dispostas a fazer Produção Local do espetáculo BULLYING. Se você é uma destas pessoas, entre em contato, com o nosso email ciaatoresdemar@gmail.com enviando seus contatos e cidade - telefones fixos e celulares (informar operadora).


antes de nos procurar, conheça o MAIOR e MELHOR projeto de COMBATE ao BULLYING
http://ciaatoresdemar.com



A Cia Atores de Mar' tem o melhor e mais eficaz projeto ANTIBULLYING do país - desde 2004 levando conscientização e prevenção aos alunos e mestres de todo o Brasil.

BULLYING retrata o dia a dia do aluno em sala de aula, mostrando o problema e dando uma das possíveis soluções, de forma lúdica, com diversos personagens sendo interpretados pelos atores PATRICK MORAES, JUNIOR BEÉFIERRI, JULIANA BEHLA e AGATHA DUARTE. Dividido em 4 cenas, intercaladas por dança e música ("LIMITES", "DE VIOLÊNCIA JÁ ESTAMOS CHEIOS", "PENSE UMA, DUAS OU MAIS VEZES", "PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO" e "O BULLYING É DO MAL"). No primeiro, há uma explicação sobre o tema, citando o que é bullying, quais suas causas e consequências, os tipos de bullying que existem e como podemos combatê-lo. Nas outras três cenas, apresentamos o problema (bullying) e damos uma das possíveis soluções, sendo que duas delas são dadas pelos próprios personagens/alunos, fazendo com que se entenda que eles mesmos, platéia/alunos, possam resolver algumas questões sem a interferência dos profissionais da educação - com isso, trabalhamos também a formação de caráter e ética do aluno. Ao final, há um debate com o roteirista e diretor MAR'JUNIOR, autor do livro "BULLYING - EU sofri. EU pratiquei. EU hoje conscientizo." (Novo Ser Editora). Finalizando, a Redação Premiada (conheça no site o regulamento)

clique nos links abaixo e assista aos clipes das algumas de nossas músicas

O BULLYING É DO MAL - http://youtu.be/VjGQMf0_fCM
PIMENTA NOS OLHOS DOS OUTROS É REFRESCO - http://youtu.be/bbUkN_8jZo0

PENSE UMA, DUAS OU MAIS VEZES - http://youtu.be/M3jSNlj1zVA

Atenciosamente

Assessoria de Comunicação
da Cia Atores de Mar'


PRODUÇÃO RIO DE JANEIRO
(DDD) 21 (SEDE) 24246254 (NEXTEL) 78167987 ID 24*72586 - (TIM) 69107833 - (VIVO) 98135413
email: ciaatoresdemar@gmail.com
site: http://ciaatoresdemar.com

Deputada quer psicólogos e assistentes sociais nas escolas da rede pública

   
Representantes das duas categorias debateram com Keiko 
Ota
 
A deputada Keiko Ota (PSB-SP) participou nesta quinta-feira (6), na Comissão de Educação e Cultura, de audiência pública para discutir projeto que exige a prestação de serviços de psicologia e serviço social nas escolas de educação básica das redes públicas. Ao abrir o evento, a socialista afirmou que a aprovação do texto poderá reduzir os índices de violência relacionados a crianças e adolescentes.

“O projeto é um passo para a proclamação da paz na sociedade brasileira”, disse. O texto prevê equipes multidisciplinares que atuem tecnicamente na mediação das relações sociais e institucionais. Assim, profissionais de serviço social e psicologia desenvolveriam ações voltadas para a melhor qualidade do processo de ensino aprendizado, com a participação da comunidade escolar.
A socialista citou o massacre ocorrido na escola do Realengo, no Rio de Janeiro, como fato que poderia ter sido evitado se o assassino Wellington Menezes de Oliveira tivesse recebido a atenção de assistentes sociais ou psicólogos quando sofreu bullying na escola. “Não tenho dúvidas de que criminosos adultos de hoje foram maltratados ou sofreram violência no passado”, afirmou.

A audiência teve a presença de representantes de várias entidades da área de serviço social e de psicologia, que distribuíram manifesto de apoio ao Projeto de Lei. “A abertura desse espaço de inserção profissional contribuirá para a melhoria das condições para o acesso ao direito à educação, tendo em vista a complexidade da realidade social”, consta no documento.

Maria Elisa dos Santos Braga, coordenadora do Grupo de Trabalho Nacional de Serviço Social na Educação e representante do Conselho Federal de Serviço Social, reiterou o papel da categoria na articulação de políticas de integração entre a escola, a sociedade e a família. “Já atuamos dessa forma nas áreas da saúde e da previdência, mas apenas em alguns estados conseguimos exercer esse papel também na educação”, explicou.

As equipes multidisciplinares nas escolas, segundo o diretor do Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro (CRESS/RJ) Carlos Felipe Nunes Moreira, devem ajudar a resolver o problema: “Os assistentes sociais e os psicólogos podem contribuir para combater a violência escolar e doméstica; evitar o uso de drogas e a prática de bullying; e incentivar a participação política dos alunos, além de aproximar os familiares da vida escolar”.

Keiko Ota é relatora do substitutivo ao Projeto de Lei 3688/00, de autoria do ex-deputado José Carlos Elias. A proposição tramita há doze anos no Congresso Nacional. Conforme a proposta original, já aprovada pela Câmara e posteriormente enviada ao Senado, o atendimento deveria ser prestado por psicólogos do Sistema Único de Saúde (SUS) e por assistentes sociais de serviços públicos.

O Senado, por sua vez, aprovou substitutivo, segundo o qual as redes públicas contarão com equipes multidisciplinares próprias, e algumas necessidades específicas de alunos poderão ser tratadas em parceria com o SUS.

De acordo com Keiko Ota, a proposta será analisada pela Comissão de Educação e Cultura até o final deste ano.
 
Elisabeth Dereti com informações da Agência Câmara

Patrulha Escolar vai ajudar a reduzir a violência nas escolas

A 18ª Região de Polícia Militar recebeu 05 novas viaturas que vão integrar o projeto “Patrulha Escolar”. As viaturas estão sendo destinadas para os 05 municípios da região com maior número de escolas: Alfenas, Guaxupé, Passos, Poços de Caldas e São Sebastião do Paraíso.

A “Patrulha Escolar” consiste no policiamento preventivo nas escolas públicas e privadas. Cada equipe, devidamente selecionada e treinada, passa a visitar as escolas e estabelecer contatos com a direção dos educandários, visando a conhecer a realidade da escola, orientar os alunos, proporcionando segurança e, eventualmente, realizando abordagens, para prevenir a ocorrência de delitos e infrações dentro e fora das salas de aulas. É uma forma da Polícia Militar de Minas Gerais contribuir efetivamente para a paz social no ambiente escolar.

As patrulhas deverão entrar em operação já no início do ano letivo de 2013.

A entrega das viaturas aconteceu durante uma solenidade na última terça-feira, dia 18,  na Cidade Administrativa em Belo Horizonte. O Comandante Geral da Polícia Militar, Coronel Márcio Martins Sant’ana, recebeu as chaves, simbolicamente, das mãos do Governador Antônio Anastasia.

As viaturas foram adquiridas por meio de uma parceria da PMMG com a Secretaria de Estado de Educação (SEE), tendo sido entregues 95 viaturas para o projeto Patrulha Escolar em todo o Estado.

Fonte: Guaxupé HOJE


Professores Censuram Isadora Faber - Espaço Parlamentar - Dezembro 2012

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Bullying BATISTA

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o outro com repetidas humilhações ou depreciações

Ana Victoria Anselmo Nascimento


Como diz a bíblia: Deus nos fez sua imagem e semelhança o que no caso nos faz perfeitos aparentemente, mas constantemente somos julgados por todos os lados por tudo que fazemos ou até mesmo pela aparência. Além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, adolescentes que passam por isso pode algum tipo de trauma que pode refletir na sua personalidade. 


Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do adolescente de tal maneira que ele pode partir para soluções trágicas, como o suicídio.

Querer ser mais popular, sentir-se poderoso e obter uma boa imagem de si mesmo. Isso tudo leva o autor do bullying a atingir o outro com repetidas humilhações ou depreciações. O alvo costuma ser uma pessoa com baixa auto-estima e quieta.
 

A questão do bullying é um tema que está em alta nos últimos anos e procurei alguns filmes que tem esse tema e eles são: Nunca fui beijada, De repente 30, Um Grande Garoto e Forrest Gump. Eu espero que todos assistam e pensem um pouco sobre esse assunto que é tão polêmico. 

Fonte: O Povo on line