quinta-feira, 31 de março de 2011

V Jornadas da Adolescência

Depois da apresentação de um estudo sobre o “bullying” na Escola Secundária das Laranjeiras, integrada num painel decorrente das V Jornadas da Adolescência promovidas por aquela escola, veio há dias Cláudio Almeida, líder contestado da JSD/A, reivindicar um estudo aprofundado sobre o fenómeno nas escolas da região. Sem dúvida, pertinente, entre muitas outras coisas, a realização de tal estudo, mas mais importante do que quaisquer estudos, é reconhecer que não haverá melhor análise a fazer às escolas do arquipélago, do que conhecê-las e os seus problemas, ouvir e registar o que conselhos executivos dizem, de que se queixam os professores, do que precisam os alunos. Não deixa de ser irónico, se não fosse tão sério, ser Cláudio Almeida a pedir a realização de tal iniciativa.


Relembrar apenas alguns factos. O agora presidente da JSD/A foi reeleito num congresso durante o qual a palavra “irregularidades” assumiu todas as luzes da ribalta. Todas as entradas do dicionário jovem social-democrata tinham como definição o mesmo vocábulo, ainda que no singular. Falou-se, na altura, de “falsificação de assinaturas”, no que respeitou à votação dos delegados, acusação essa feita por Alexandre Gaudêncio, o jovem laranja vencido, mas não convencido, e muito menos conformado. Se bem me recordo, à altura, o conclave encheu páginas de jornais com denúncias mútuas graves, queixas de falta de legitimidade (de Almeida), tendo o seu adversário proposto a “expulsão de todos os envolvidos nos esquemas manhosos”, a começar pelo líder recentemente reeleito.


Berta Cabral, presente na reunião magna dos jovens social-democratas açorianos, foi peremptória a referir que “a JSD/A escolheu, está escolhido”, atirando qualquer responsabilidade indirecta (ou comentário, sequer) para o regaço de outros. Mais recentemente, foi tornado público que a JSD/A (o seu Conselho de Jurisdição) abriu um processo disciplinar ao presidente, por este (supostamente) não cumprir com o disposto nos estatutos da juventude que dirige. E soube-se ainda mais recentemente que Almeida foi ilibado, segundo “fonte partidária”, de todas as acusações.


Confuso, não? Mas piora. Gaudêncio parece querer novas eleições, mas desta vez com um terceiro candidato, a chamada “terceira via”, para dessa forma evitar contestações, irregularidades e contradições. Parece mentira, mas é verdade! É Cláudio Almeida que quer um estudo sobre o “bullying” nas escolas da região. Deveria começar por pedir um estudo sobre o fenómeno na juventude a que preside, agora que parece reabilitado daquela chuva de acusações. O sociólogo responsável poderia até ser o mesmo.


Fonte: ferdomarta@gmail.com

quarta-feira, 30 de março de 2011

Foi vítima, foi agressor e agora tem um lindo trabalho de combate ao bullying

Esta matéria está no site http://bullyingnaoebrincadeira.com.br/?p=1413 especializado sobre BULLYING, no qual o diretor e roteirista do espetáculo BULLYING Mar´Junior concedeu com exclusividade a educadora Valéria. Leia, vale muito como reflexão.

terça-feira, 29 de março de 2011

BULLYING - uma visão jurídica.

Apesar de ser prática antiga, o denominado BULLYING, atualmente, tem sido objeto de discussão em diversos setores da sociedade, assumindo cadeira cativa na mídia.

Muitos casos têm vindo à tona, o que, de forma positiva, está incentivando a sociedade a começar a pensar nas providências para solucionar o problema ou, ao menos, reduzi-lo.

BULLYING é uma palavra inglesa, sem uma tradução direta para o nosso idioma que possa exprimir todo o seu significado. Ofender, “zoar”, discriminar, “sacanear”, perseguir, isolar, assediar, agredir física e moralmente, subtrair pertences, enfim, tudo isso e muito mais, acrescido de continuidade dos atos, define o que seria praticar o BULLYING, que em português podemos, precariamente, chamar de INTIMIDAÇÃO.

Hoje, não temos leis específicas que tratem deste tema, havendo Projeto de Lei no Estado do Rio de Janeiro, ainda não sancionado, que cria o Programa de Combate ao Bullying, http://alerjln1.alerj.rj.gov.br/scpro0711.nsf/1e1be0e779adab27832566ec0018d838/502f88d9b95d6ffc832573150057e17d?OpenDocument, bem como Projeto de Lei Federal que pretende inserir no Código Penal o “Crime de Intimidação”, passando a integrar o capítulo dos Crimes Contra a Honra.http://www.camara.gov.br/sileg/Prop_Detalhe.asp?id=469060

Em nosso Estado, a partir de 2010, criou-se a OBRIGATORIEDADE DAS ESCOLAS E HOSPITAIS NOTIFICAREM A PRÁTICA DE VIOLÊNCIA CONTRA A CRIANÇA E O ADOLESCENTE, À POLÍCIA E AO CONSELHO TUTELAR. A multa por descumprimento desta Lei pode variar de 03 a 20 salários mínimos!

Mas mesmo nossa legislação atual permite que as vítimas da prática de BULLYING busquem o judiciário para cessar tal violência, além de compensarem-se e punirem os praticantes.

Quem pratica o BULLYING viola preceitos fundamentais de nossa Constituição, FERINDO DE MORTE A DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA, além dos DIREITOS DA PERSONALIDADE , elencados em nosso Código Civil. Logo, quem comete tais atos de violência, está sujeito à sanção cível de INDENIZAR O OFENDIDO!

Quando a vítima é menor de idade (adultos também sofrem Intimidação) temos, ainda, o Estatuto da Criança e do Adolescente que protege o menor, garantindo-lhe a inviolabilidade física, psíquica e moral, bem como sua dignidade e liberdade. Diz o referido Estatuto que “nenhuma criança ou adolescente será objeto de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais”.

Se o praticante de BULLYING também for menor, a responsabilidade por indenizar caberá aos seus pais ou responsáveis legais. O Código Civil determina a RESPONSABILIDADE OBJETIVA DOS GENITORES OU TUTORES, ou seja, responderão pelos atos praticados por seus filhos e tutelados INDEPENDENTE DE CULPA !

Como grande parte dos casos ocorre em estabelecimentos de ensino, é importante frisar que os mesmos SÃO RESPONSÁVEIS PELA INTEGRIDADE FÍSICA, MORAL E PSICOLÓGICA DE SEUS ALUNOS, tendo também o DEVER DE INDENIZAR quando não tomarem TODAS AS PROVIDÊNCIAS CABÍVEIS E POSSÍVEIS para que cesse tal prática.

Se o estabelecimento for particular, pode a vítima utilizar-se, ainda, do Código de Defesa do Consumidor que também define como OBJETIVA a responsabilidade das escolas, além de prever REPARAÇÃO DE DANOS POR FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO.

Mas como, primariamente, a educação é dever dos pais, a escola condenada poderá intentar contra estes, eventual AÇÃO DE REGRESSO, ou seja, a restituição dos valores que forem obrigados a pagar à título de indenização ao aluno vitimado pelo BULLYING.

O importante mesmo é que a vítima do BULLYING entenda QUE NÃO ESTÁ SÓ!

Fale com seus pais, procure a direção da escola, o Conselho Tutelar, a polícia se for preciso! Mesmo se tratando de adultos, não fique em silêncio. A INÉRCIA TAMBÉM ESTIMULA O BULLYING!

SEUS DIREITOS ESTÃO PROTEGIDOS PELA LEI E A INSISTÊNCIA EM FERI-LOS LHE GARANTEM POSTULAÇÃO INDENIZATÓRIA PELOS DANOS MORAIS SOFRIDOS, EM FACE DO AGRESSOR OU DE SEUS PAIS, BEM COMO DO ESTABELECIMENTO PERMISSIVO.

Finalizando, independente da prática de BULLYING ter se dado entre crianças e adolescentes nas escolas, temos que saber que se trata de ATO ILÍCITO INDENIZÁVEL, mesmo qundo envolve adultos em uma das partes ou em ambas e que os mencionados estabelecimentos de ensino também podem ser Faculdades e Universidades.

BULLYING é praticado a todo tempo. Aluno com aluno, aluno com professor, professor com aluno, entre vizinhos, frequentadores de clubes e, da pior forma, dentro da própria casa, no âmbito familiar!

No ambiente de trabalho também existe o BULLYING, mas isto fica para outra hora!

BOA SORTE !

Valeska Barbosa & Giselle Martins Advogadas

http://barbosaemartinsadvocacia.blogspot.com

Bullying e Cyberbullying: O Combate de Todo o Brasileiro!

BULLYING ESCOLAR (Bullying / Cyberbullying) - O Combate de Todo o Brasileiro! Este é o tema de uma das principais palestradas do 18º Educador - Congresso Internacional de Educação - que acontecerá entre 18 e 21 de maio, em São Paulo. No dia da abertura do Congresso, as pedagogas Aloma Ribeiro Felizardo e Elenice da Silva abordarão este que é um dos mais atuais e polêmicos temas envolvendo a educação e a vida escolar. O BULLYING ESCOLAR (Bullying / Cyberbullying) é o ponto essencial das palestras das pedagogas, que pretendem esclarecer o que é e dar um panorama do problema no Brasil. As educadoras querem despertar a atenção dos profissionais de educação para informar, conscientizar, sensibilizar e proporcionar subsídios para um melhor diagnóstico. "Precisamos corrigir estas ações, outrora brincadeiras, mas que hoje revelam-se em um fenômeno de violência física e psíquica. Mais que isto, identificar a vítima: no papel de educador", esclarece Elenice da Silva, pedagoga, pós-graduada em Psicopedagogia, educadora há 28 anos e professora de Ética e Cidadania no Centro Paula Souza Escola Técnica Estadual. A educadora é também autora do livro Corredores de Justiça, combatendo o bullying nas escolas, educando uma sociedade para a paz. "O objetivo é auxiliar professores, orientadores educacionais, psicopedagogos, psicólogos e diretores de escolas a lidar com situações conflitantes do cyberbullying, pois lhes permitirá acesso a um repertório de casos oferecendo subsídios de como enfrentar os cyberbullies nesta nova era cibertecnológica", completa Aloma Ribeiro Felizardo, pedagoga formada pela FINTEC/SP e em Comunicação, Educação e Cibercultura na PUC/SP, e atualmente cursando Mediação Transformativa de Conflitos na Escola Superior do Ministério Público. SOBRE O CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO: "A Educação Transforma ou Reproduz a Sociedade?". Com este tema do 18º EDUCADOR / 18ª EDUCAR - Congresso e a Feira Internacional de Educação, que acontece entre os dias 18 e 21 de maio na cidade de São Paulo, reunirá em torno de 125 educadores-palestrantes brasileiros e do exterior e mais de 100 empresas expositoras. Considerado o principal evento do setor da América Latina pela riqueza de seu conteúdo e exposição, assim como pela qualidade e diversidade de seus conferencistas, o EDUCADOR / EDUCAR amplia e diversifica ainda mais suas atividades em 2011. O evento terá dois Congressos, o 18º EDUCADOR (Congresso Internacional de Educação) e o 9º AVALIAR (Congresso Internacional sobre Avaliação na Educação), e dois Seminários, o 7º EDUCADOR MANAGEMENT (Seminário Internacional de Gestão em Educação) e o 1º EDUCATEC (Seminário Internacional sobre Tecnologias para a Educação). Em paralelo, reunirá mais de 100 expositores na feira de exposições de produtos e serviços EDUCAR, que este ano traz grupos internacionais importantes do segmento, especialmente na área de tecnologia. Entre as novidades está o Ciclo de Palestras, em horário especial para visitantes não inscritos nos congressos (Educador e Avaliar) e nos seminários (Educador Management e Educatec). O "Ciclo" terá diversas atividades simultâneas sobre assuntos técnicos-pedagógicos com foco técnico-comercial apresentadas por expositores. EDUCADORES E PENSADORES Entre os 125 palestrantes que comporão o evento, destacam-se nomes como Domenico De Masi, pensador italiano e escritor do livro "Ócio Criativo". Professor da cátedra de Sociologia do Trabalho e reitor da Faculdade de Ciência da Comunicação na Universidade La Sapienza (Roma) e presidente da Fundação Ravello, De Masi é considerado um dos pensadores mais influentes deste século. Outros conferencistas internacionais que participarão do 18º Educador são o português José Pacheco, que foi professor e coordenador na Escola da Ponte, na cidade do Porto, e traz para os debates seus conhecimentos e referências de bons exemplos educacionais com a palestra: "O Que Sustenta Bons Projetos de Educação?"; o franco-suíço Philippe Perrenoud, da Universidade de Genébra-Suíça, que abordará "Qual a Finalidade da Escola no Século XXI: Preparar Uma Elite para o Ensino Superior ou Preparar os Jovens para a Vida?"; o americano Thomaz Armstrong, cujo tema da sua palestra será "O Mito da Criança TDAH: Desafiando a Crescente Medicalização da Atenção e Comportamento na Sala de Aula", e o espanhol Francesc Imbernón, professor da Universidade de Barcelona, que discutirá "A Formação de Professores e a Qualidade de Ensino". A programação completa do evento (palestrantes, dias e horários) está no link abaixo: http://www.youblisher.com/p/91298-Educador-Educar-2011 Site oficial e Redes Sociais da Futuro Eventos e da 18ª Educar/18º Educador: Site: http://www.futuroeventos.com.br/novo-site Twitter: http://twitter.com/Futuro_Educacao Facebook: http://www.facebook.com/futuroeducacao PlugEdu: http://bit.ly/eXlAGQ Linkedin: http://linkd.in/hhUTcC Orkut: http://bit.ly/gcsHH4 YouTube: http://www.youtube.com/user/Futuroeventos #EducadorFuturo FICHA TÉCNICA CONGRESSO INTERNACIONAL DE EDUCAÇÃO - 18º EDUCADOR / 18ª EDUCAR Data: 18 a 21 de Maio de 2011 Local: CENTRO DE EXPOSIÇÕES IMIGRANTES Endereço: Rodovia dos Imigrantes, KM 1,5 - São Paulo - SP PROGRAMA OFICIAL: http://www.youblisher.com/p/91298-Educador-Educar-2011 Fonte: segs.com.br

bullying está associado ao desejo de popularidade

Para muitos adolescentes que navegam pelos desafios sociais da escola, o maior objetivo é fazer parte da turma "popular". Porém, uma nova pesquisa sugere que o caminho para a popularidade na escola pode ser perigoso, e que os alunos perto do topo da hierarquia social são muitas vezes vilões e vítimas de comportamento agressivo envolvendo seus colegas. As descobertas, que serão publicadas na The American Sociological Review, oferecem uma nova visão sobre a estratificação social dos adolescentes. O estudo, acompanhado de uma pesquisa relacionada da Universidade da Califórna, em Davis, nos Estados Unidos, também desafia os estereótipos do bullying escolar e da vítima. Casos bastante divulgados envolvendo bullying normalmente significam um assédio crônico de estudantes socialmente isolados, mas os estudos mais recentes sugerem que várias formas de agressão e vitimização ocorrem à medida que os alunos competem para melhorar sua popularidade. As descobertas contradizem a ideia do agressor como desajustado ou agressivo por natureza. Em vez disso, os autores argumentam que, quando se trata de comportamento malicioso, o papel dos traços individuais é "superestimado", e grande parte dele se deve a preocupações com o status. "Muitas vítimas são feitas nos degraus intermediários e altos da hierarquia", disse o autor do estudo, Robert Faris, professor assistente de sociologia da UC Davis. "Frequentemente pensamos que isso é parte de como os jovens disputam status. Em vez de perseguir os adolescentes excluídos, eles podem mirar em colegas rivais". Educadores e pais muitas vezes desconhecem o estresse diário e as agressões com que devem lidar até mesmo estudantes bem-ajustados socialmente. "Pode ser invisível", disse Faris. "A literatura sobre bullying vem focando nessa única dinâmica de antagonismo crônico repetido de jovens socialmente isolados, ignorando essas outras formas de agressão. É bem possível que um ato, um rumor espalhado na Internet possa ser devastador". Pesquisa Numa série de estudos, alguns ainda aguardando publicação, os pesquisadores da UC Davis pediram a 3.722 alunos da oitava à décima série em três condados da Carolina do Norte para indicarem o nome de seus cinco melhores amigos. Então os pesquisadores perguntaram aos alunos se eles já tinham sido alvo de algum comportamento agressivo por parte de seus colegas - incluindo violência física, abuso verbal e assédio, rumores e fofocas, ou ostracismo - e se eles mesmos já tinham participado desse tipo de comportamento. Os pesquisadores usaram os dados para construir complexos mapas sociais das escolas, monitorando grupos de amigos e identificando os alunos que constantemente estavam no centro da vida social. "Não é só o número de amigos que o jovem tem, mas quem são esses amigos", disse Faris. "Os jovens de que estamos falando estão bem no meio das coisas". Usando os mapas, os pesquisadores monitoraram os alunos mais frequentemente acusados de comportamento agressivo. Eles descobriram que subidas no status social estavam associadas a aumentos subsequentes na agressão. Notavelmente, o comportamento agressivo atingiu o auge na 98º posição de popularidade, depois caiu. "Bem no topo, começamos a ver uma reversão, os jovens nos 2% mais altos têm tendência a serem menos agressivos", disse Faria. "A interpretação que eu tenho é que eles não precisam mais ser agressivos porque estão no topo. Mais agressões podem ser contraproducentes, sinalizando insegurança com sua posição social". Resultados No geral, a pesquisa mostra que cerca de um terço dos alunos estão envolvidos em comportamento agressivo. Em outro artigo apresentado no ano passado, Faris relatou que a maioria das agressões de adolescentes é direcionada a rivais sociais. "Talvez um degrau acima ou abaixo de você", como ele colocou, "em vez de um adolescente que está totalmente desprotegido e isolado". "Não quero dizer que esses jovens não sofrem, porque eles sofrem agressões", disse ele. "Mas o índice geral de agressões parece aumentar à medida que o status sobe. Isso sugere que um aluno acredita ter mais benefício em perseguir alguém que seja seu rival". Como prevenir o bullying A pesquisa oferece um mapa para educadores que tentam combater o bullying e a agressão dentro e fora da escola. Uma opção pode ser convocar o apoio dos alunos que não estão envolvidos com bullying - os que estão bem no topo da escada social, e os dois terços dos alunos que não fazem bullying. Richard Gallagher, diretor do Instituo de Paternidade e Maternidade do Centro de Estudos Infantis da Universidade de Nova York, disse que a pesquisa acrescenta a um corpo crescente de literatura científica documentando o papel que a popularidade exerce no assédio agressivo e no comportamento de bullying. "Ele salienta que é um comportamento típico usado para estabelecer redes e status sociais", disse Gallagher, professor de psiquiatria infantil e de adolescentes. "As escolas e os pais precisam estar atentos porque é um comportamento que ocorre o tempo todo. Isso significa que os distritos escolares precisam ter políticas que lidem com o problema. Acho que devemos recorrer aos próprios adolescentes para criar algumas soluções". Gallagher afirmou que, embora os resultados tenham sido confusos, algumas pesquisas mostraram que as escolas podem combater o bullying e a agressão ao convocar a ajuda dos alunos, assim como dos administradores. "Não é provável que se elimine totalmente esse comportamento, mas é provável que sua ocorrência se reduza", disse. Segundo ele, os programas que obtiveram sucesso são os que não colocam os jovens na posição de meros espectadores. "As iniciativas fizeram com que os jovens populares demonstrassem que o bullying não é legal". Faris afirmou planejar conduzir novas pesquisas para casar os mapas sociais com anuários das escolas, a fim de melhor documentar uma hierarquia social. Um estudo relacionado também sugere que não é apenas a popularidade que influencia um comportamento agressivo, mas a importância que o aluno dá a ser popular. "Historicamente, toda a atenção tem se focado nas deficiências mentais dos que fazem a agressão", disse Faris. "Precisamos direcionar mais atenção à forma como a agressão está entrelaçada no tecido social dessas escolas". Fonte: Terra

Comportamento estranho pode ser sinal que seu filho é vítima de bullying

O bullying (termo usado para pessoas que intimidam, aproveitam de outras pessoas ou agridem) está presente na vida de muitas crianças e, na maioria das vezes, os próprios pais nem desconfiam. O maior desafio para é analisar o comportamento do filho, que pode dar sinais de que está sendo vítima deste problema. Não querer ir à escola, ficar muito tempo conectado à internet e manter-se isolado de outras crianças podem ser sintomas de que a criança está sofrendo bullying. Pais e professores chegam a não identificar o bullying, já que muitas vezes encaram essa prática como simples brincadeiras, como apelidos, chacotas e gozações. O problema é que essas “brincadeirinhas” podem fazer mal à criança. “Os pais devem ficar atentos aos sinais para que, juntamente com a escola, coíbam esse tipo de agressão”, alerta a pedagoga e tutora do Portal Educação, Emileide Costa. A escola é considerada uma dos principais locais para a manifestação do bullying. Caso a criança sofra a intimidação pelos alunos, os pais devem obrigatoriamente contatar diretores e professores. Agora, se o problema não resolver, a saída é fazer um boletim de ocorrência em delegacia de polícia. Siga as notícias do Portal Pantanal News no Twitter: www.twitter.com/PantanalNews

Bullying é tema de cartilha lançada pelo Tribunal de Justiça da Bahia

Com texto da repórter Bárbara Silveira O Tribunal de Justiça do Estado da Bahia (TJBA) lançou nesta segunda, 28, uma cartilha que auxilia na identificação e combate do bullying. A cartilha é uma ação do Conselho Nacional de Justiça, (CNJ), e traz orientações para pais e professores sobre as maneiras de evitar e combater o problema que assombra milhares de jovens e adolescentes, na maioria das vezes, dentro das escolas. De acordo com a cartilha do TJBA, o bullying, palavra que ainda não tem tradução para o português, é utilizado para qualificar comportamentos agressivos que podem ser praticado por meninos ou meninas. A violência, que pode ser física ou moral, ocorre de forma intencional e repetitiva, contra vítimas que provavelmente não irão revidar as provocações. De acordo com o Tribunal de Justiça da Bahia, os pais de jovens e adolescentes que são vítimas do bullying podem procurar a justiça para tratar do caso. “A família da vítima deve procurar qualquer unidade da justiça e denunciar a prática do bullying. Após o julgamento, a família do agressor pode receber um alerta pedagógico ou até mesmo ser condenado a pagar multa em dinheiro e o tratamento psicológico da vítima”. explicou o TJBA por meio de sua assessoria de comunicação. Em Outubro, a cartilha sobre o bullying também deve ser distribuída em escolas da rede pública estadual, através de Juizes do Tribunal de Justiça que devem realizar palestras sobre o tema nos municípios baianos. As escolas interessadas no tema podem solicitar as palestras a partir de setembro. Somente nesse primeiro dia, a cartilha alcançou o número de 380 downloads. O documento estará disponível no site do TJBA (www.tjba.jus.br), por trinta dias.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Pânico Na TV 27-03-2011 - Matéria sobre Bullying

Escolas estaduais implantam mediadores para conter violência

Com o objetivo de dar uma basta na violência escolar, a Secretaria Estadual de Educação implantou o programa Professor Mediador Escolar e Comunitário em mais de mil unidades e 37 municípios desde junho do ano passado. A medida tem o objetivo de evitar que a indisciplina de alunos ultrapasse os portões das escolas e se torne caso de polícia. Foi justamente o que ocorreu neste mês em Franca. Dez alunos – nove deles menores de 18 anos – se envolveram em ocorrências de agressões, porte de drogas e ameaças. Na cidade, o programa tem 25 mediadores (22 são mulheres) em 24 das 55 escolas estaduais. Com a mesma carga horária e salários de um professor, o mediador tem a função de adotar práticas restaurativas para evitar conflitos no ambiente escolar, visitar pais ou parentes dos estudantes para orientações, tentar trazer de volta alunos que saíram da escola, além de desenvolver projetos e atividades pedagógicas ligadas à questão da violência. “Ele também tem o papel de estreitar as relações entre a escola e a comunidade e órgãos como Conselho Tutelar, Ministério Público, Secretaria de Saúde, Assistência Social, entre outros”, disse Beatriz Graeff, supervisora de Proteção Escolar da Secretaria Estadual de Educação. “Nosso trabalho funciona principalmente na base da conquista. Estreitar as relações e ganhar a confiança dos alunos e da família demora um pouco, mas tem valido a pena”, disse José Roberto Guerra, professor-mediador da Escola Estadual Maria Pia Silva Castro, no Parque do Horto, em Franca. Em nove meses de trabalho, o mediador disse que já visitou famílias, aconselhou crianças e conseguiu trazer de volta à escola dez estudantes. “O combate à evasão escolar também é um dos alvos. Nosso trabalho é o de formiguinha, mas o retorno pode ser visto na dedicação e no rendimento das crianças na sala de aula.” A atuação do professor mediador não está ligada a uma faixa etária específica ou a uma série. Junto com diretores e coordenadores, ele atua para todo o público escolar. Na escola francana João Marciano de Almeida, em que cinco jovens foram pegos usando drogas no portão, por exemplo, a mediadora trabalha alunos da 5ª série ao 3º ano do ensino médio. “A violência não escolhe sala. Temos que trabalhar com todos os estudantes, independentemente de classes problemáticas ou não”, disse a professora-mediadora Tânia Isabel da Silva. Segundo ela, os alunos que registraram problemas já estão sendo orientados. “Conversamos com eles e seus familiares, tentamos mostrar que a escola está aqui para ajudá-los a mudar as rédeas de suas vidas e a escolher um caminho melhor.” Para se candidatar ao programa, o professor-mediador precisa ter um perfil apaziguador e passar por um treinamento com palestras e cursos. As escolas são escolhidas de acordo com o histórico de violência ou vulnerabilidade. Fonte: Portal GCN

Trote solidário: solidariedade afasta violência

Depois de um processo cansativo em busca do sonho de ser universitário, chega o momento da comemoração, com cortes de cabelo excêntricos e misturas de ingredientes culinários, que vão parar na cabeça dos calouros, mas às vezes a brincadeira fica um pouco mais séria e se torna um trote violento. A Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) também resolveu fazer com os calouros um trote bem diferente: no chamado “trote solidário”, no ato da matrícula os acadêmicos doam materiais escolares que serão repassados para comunidades ribeirinhas. Durante as provas do processo seletivo, os alunos do PET de Agronomia da instituição também arrecadaram canetas dos vestibulandos. Esta ação foi só o inicio de uma ideia que deixou mais de 70 crianças com materiais e cadeiras novas para mais um ano escolar. O trote universitário é uma tradição europeia de “boas vindas”, que foi incorporado pelos brasileiros. A elite que se formava em Portugal trouxe o costume para o país durante o século XIX. Com o tempo a prática foi ficando cheia de peculiaridades e os calouros começaram a ter que cumprir provas e a se submeter a situações humilhantes. Porém, os “joguinhos” nem sempre acabam bem: já aconteceram casos de afogamentos e agressões graves em outras regiões do país, além de humilhações de cunho moral. Neste mês de março, 80 cadeiras e material escolaresforam entregues à comunidade da Ilha Grande, próxima à Belém. Elas servirão aos estudantes da Escola São José. A ação resultou de ação coordemnada pelas Pró- Reitorias de Extensão e de Planejamento e Gestão da Ufra. A caloura de Engenharia Florestal, Natália Santiago, foi uma das acadêmicas que contribuiu com as doações. “Doei um caderno infantil e uma caixa de lápis, fiquei imaginando a pessoa que receberia”, conta Natália, que acha a iniciativa da universidade louvável em tempos de caos. “Do jeito que o mundo anda, o trote solidário é a melhor opção”, completa. A Ufra também realiza na comunidade o projeto “Quintais Agroflorestais” com o objetivo de melhorar a qualidade de vida e estimular o desenvolvimento socioambiental da população, utilizando espaços domésticos disponíveis para a produção de alimentos, plantas ornamentais, medicinais e árvores frutíferas, favorecendo um ambiente mais saudável. Segundo o professor Raimundo Nelson Souza da Silva, Pró–Reitor de Extensão, o trote solidário é uma forma de evitar a violência, incentivando os calouros a entenderem a importância do trabalho social, através do contato com as comunidades ribeirinhas. Segundo ele, a Ilha Grande não possui energia e as dificuldades sociais e econômicas são muitas. “Os universitários precisam ter esse tipo de experiência para conhecer a sociedade que irão servir depois de formados”, diz o Pró–Reitor. (Diário do Pará)

Parlamento Jovem propõe criação de "brigadas anti-bullying"

Os alunos das escolas dos Açores reunidos no Parlamento Jovem aprovaram hoje uma proposta para a criação de “brigadas anti-bullying” e a realização de sessões de terapia para agressores e vítimas de violência escolar.


Esta medida, apresentada pelos alunos da Escola Básica e Integrada de S. Roque do Pico, foi a mais votada de um conjunto de propostas discutidas por cerca de três dezenas de estudantes açorianos, em representação de 17 escolas do arquipélago, que estão reunidas no âmbito do Parlamento dos Jovens. A iniciativa, organizada pela Assembleia da República, decorre até terça-feira na Assembleia Legislativa Regional dos Açores, envolvendo alunos dos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário, contando com o apoio do Governo dos Açores e da Direcção Regional da Juventude. Este ano, o debate parlamentar dos jovens teve como tema central a violência nas escolas, o que suscitou a apresentação de mais de uma dezena de propostas, muitas das quais comuns a várias escolas dos Açores. O reforço do pessoal auxiliar, a colocação de câmaras de vigilância dentro e fora do recinto escolar e a constituição de tribunais de escola, para apreciar e aplicar “multas” aos agressores, foram algumas das soluções preconizadas pelos jovens. A proposta vencedora, que contempla a constituição de brigadas anti-bullying, compostas exclusivamente por alunos, defende também que os agressores devem ser penalizados pelos actos de violência, através da “prestação de trabalho a favor da comunidade” local. As 17 escolas açorianas representadas nesta fase regional do Parlamento Jovem representam sete das nove ilhas dos Açores, sendo seis de S. Miguel, quatro da Terceira, duas do Pico, duas de S. Jorge, uma do Faial, uma da Graciosa e uma do Corvo. Os jovens "deputados por um dia” vão também eleger os representantes açorianos à sessão nacional do Parlamento Jovem, que decorrerá a 2 e 3 de maio na Assembleia da República, em Lisboa. Na terça-feira, a sala do plenário da Assembleia Legislativa dos Açores acolhe a sessão regional do Parlamento dos Jovens do Ensino Secundário, dedicada ao tema 'Que futuro para a Educação?'. Lusa/AO online

Decreto do prefeito Amazonino Mendes tenta conter violência escolar em Manaus

Redação . portal@d24am.com

O Decreto proíbe o uso de chapéu, boné e similares, assim como o porte de armas brancas ou de fogo de qualquer natureza e de quaisquer objetos alheios às atividades didático-pedagógicas em escolas municipais. [ i ] Em 2005, estudantes da Escola Municipal Dr. Milton Magalhães Cordeiro protestaram contra a violência escolar. Foto: Raimundo Valentim Manaus - O Decreto 0803, do prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, publicado no último dia 24 de março no Diário Oficial do Município (DOM), regulamenta a Lei 1.487, de 3 de agosto de 2010, que dispõe sobre a adoção de medidas preventivas para deter a indisciplina e a violência escolar. O Decreto proíbe o uso de chapéu, boné e similares, assim como o porte de armas brancas ou de fogo de qualquer natureza e de quaisquer objetos alheios às atividades didático-pedagógicas que possam prejudicar, direta ou indiretamente, o bom desempenho do processo ensino-aprendizagem nas escolas municipais. De acordo com o Decreto, são considerados aparelhos eletrônicos estranhos à rotina escolar aparelhos de telefonia celular, games, palmtops e similares, aparelhos receptores de rádio, mp3, mp4, ipod, aparelhos sonoros e afins. O aluno considerado menor que faça uso, durante as aulas, de algum destes aparelhos eletrônicos deverá ser encaminhado à direção da escola ou, na ausência desta, à coordenação pedagógica para que o objeto seja recolhido. No ato do recolhimento do aparelho eletrônico, a escola deverá fazer o registro identificando as condições e características do objeto, recolhendo assinaturas de testemunhas. A devolução do aparelho somente deverá ser efetuada na presença dos pais ou responsáveis, mediante a assinatura do termo de compromisso/responsabilidade. O Decreto determina, ainda, que o aluno considerado maior de idade que faça uso durante as aulas de algum dos aparelhos eletrônicos será advertido pela direção da escola de forma verbal e, posteriormente, se a situação persistir, deverá ser advertido por escrito, conforme estabelecido no Projeto Político-Pedagógico e Regimento Interno da Escola. Guloseimas Fica proibido, também, durante as aulas, sob pena de reprimenda, o consumo de guloseimas. O uso de chapéu, boné e similares, somente será permitido para fins de preservação da saúde do indivíduo e da coletividade.

domingo, 27 de março de 2011

Vítimas de bullying usam a literatura e o teatro para discutir problema

G1


A escritora Camila Iuspa fez livro de ficção com elementos autobiográficos. Diretor Mar' Júnior leva peça de teatro sobre o tema às escolas.


Duas vítimas de bullying resolveram levar a experiência à literatura e ao teatro para discutir o problema. Camila Iuspa, de 26 anos, criou uma ficção com passagens parecidas à própria vida. Seu livro “Brincadeira de Mau Gosto” (Editora Giostri) conta a história de Michel, um jovem de 18 anos que é hostilizado ao chegar a uma nova escola, como ela diz afirma ter sofrido.


O diretor de teatro Mar' Júnior, de 50 anos, diz ter sido vítima e praticante de bullying na infância e adolescência, e há sete anos apresenta nas escolas uma peça de teatro que aborda o tema. Ele tem um livro autobiográfico em fase final para publicação com o título "Bullying: eu sofri, eu pratiquei, eu hoje conscientizo".


Leia a matéria completa em http://glo.bo/e1mfYz

Entenda como o bullying pode mudar a vida do seu filho

Conheça os casos de duas pessoas que enfrentaram o assédio violento dos colegas e entenda as sequelas enfrentadas pelas vítimas IG Dannyrooh tem 10 anos e sofre de miastenia grave, doença crônica que provoca fraqueza muscular e fadiga em resposta a esforços físicos. Por isso, ele não pode participar das aulas de educação física na escola. Mas alguns de seus colegas de classe não entenderam o problema e no início da 4ª série Dannyrooh começou a ser vítima de bullying. "Todos os dias o chamavam de ‘menininha', ‘fracote', até que começaram a bater nele", diz a mãe Josecleia de Oliveira, autônoma. Não era à toa que o menino andava tão diferente e desanimado antes de Josecleia descobrir o problema. "Durante a noite, eu percebia que ele chorava. Quando eu perguntava qual era o problema, ele dizia ter tido um pesadelo. Mas pesadelo todos os dias?", questionou a mãe. Depois de três meses aguentando a barra sozinho, Dannyrooh finalmente falou sobre o bullying. Mas a escola em que o menino estudava, em Curitiba, no Paraná, não se mostrou muito disposta a resolver o caso. Hoje ele cursa a 5ª série em outra escola. E recentemente ganhou um pé quebrado por causa de um menino que o bateu. "De novo, meu filho ficou com medo de voltar à escola", conta ela. Omissão escolar Ao saber que o filho tinha apanhado de outras crianças, Josecleia imediatamente procurou a escola. Ouviu da pedagoga que aquilo "não acontecia por maldade". Na segunda vez, aconteceu na saída. "Disseram que fora da escola nada podia ser feito, já não era mais problema deles", relembra. Foi o estopim. Josecleia chegou ao ponto de entrar na escola e ameaçar toda a sala de aula do filho. "Errei, mas eu estava sofrendo tanto que cheguei a um estágio inimaginável", explica. Ao final do ano, Josecleia procurou uma nova escola. Conversou com a diretora e ela garantiu que as crianças praticantes do bullying não seriam aceitas ali. O comprometimento escolar, obtido pela cobrança e atuação da mãe, teve efeito. Dannyrooh hoje tem vários amigos e sua vida melhorou bastante: "Eu ficava muito aborrecido, não brincava com ninguém e me odiavam. Agora não". Ele afirma, com toda certeza, que ninguém merece passar pelo mesmo que ele. Para o psicólogo e terapeuta familiar João David Cavallazzi Mendonça, a história de Dannyrooh ressalta o problema das escolas em lidar com o bullying. "Uma instituição jogou o bullying para debaixo do tapete, a outra inibiu. Mas só isso não adianta. O bullying pode ser criado a qualquer momento", afirma. A atenção dos pais, que não faltou para o garoto, não é menos importante. "Expressar o afeto pela criança e reforçar as qualidades dela pode ajudá-la muito a se blindar contra o peso do assédio", diz João David. 10 anos depois A artista plástica Samantha Reis, hoje com 29 anos, começou a sofrer bullying na pré-adolescência. Por vergonha e falta de coragem, não foi capaz de contar aos pais o que acontecia na escola. "Você só tem coragem de falar 10 anos depois", afirma. Aos 10 anos, mesma idade de Dannyrooh, ela começou a enfrentar a maldade dos colegas de sala. "Eu tinha tudo para não ser aceita: usava óculos de fundo de garrafa, aparelho, era gorda", conta. Ao chegar ao colegial, Samantha passou a fazer aulas de teatro e cursou magistério, assim seu horário de saída seria diferente das outras classes e ela não teria de enfrentar o momento de maior vulnerabilidade, quando todos os alunos estão fora das salas e mais longe dos olhos dos professores. Ainda assim, certo dia ela seguia em direção à saída quando um grande grupo de colegiais começou a sair de suas classes. "Eles se uniram e começaram a me xingar", conta. "Foi uma coisa de filme norte-americano. Mas contei com a ajuda de um menino popular da escola, que deu uma de super-homem", completa. Os dois se conheceram nas aulas de teatro e o garoto enfrentou o grupo de "bullies", dizendo que ninguém a conhecia para falar com ela daquela maneira. "Ele tinha se permitido conhecer uma pessoa diferente", avalia. Para a Samantha daquela época, contar aos pais que era rejeitada por causa de sua aparência parecia completamente absurdo. "Eu sempre fui criada para sublimar a questão da aparência. Isso não era importante", diz. O teatro ajudou a criar um pouco de autoconfiança, mas ela assume que até hoje tem a autoestima abalada pelo bullying sofrido na adolescência. "Eu ainda tenho medo de assumir que não sei algo a respeito de um assunto, porque o que me segurava na escola era ser inteligente", conta. Mas o tempo também deu a ela alguma tranquilidade em relação ao passado. "Ao entrar na faculdade, comecei a ver que o mundo era diferente daquilo". De acordo com o terapeuta João David, os pais poderiam ter desempenhado um papel determinante se soubessem o que acontecia. "A criança não tem a percepção mais ampla, do adulto ou da escola, sobre o caso, e pode ficar fragilizada", diz. Embora Samantha não tenha conversado com os pais, eles sempre foram muito presentes em sua vida. Isso pode ter impedido que ela oprimisse algumas características de sua personalidade. "Se não encontra um ambiente favorável em casa, a criança pode acabar se fechando ainda mais", diz o terapeuta. Escola, casa e internet Samantha fica contente por não ter passado por estes apuros em uma época de popularização da internet, como hoje. "Quando eu saía da escola, o bullying acabava. Dentro de casa eu estava segura", diz. Mas a rede, até hoje acusada de perpetrar e intensificar as perseguições, teve papel oposto no recente caso do garoto australiano Casey Heynes, de 15 anos, que reagiu ao assédio constante de um colega de escola jogando-o contra o chão. Para João David, o bullying não deve ser resolvido com violência, como aconteceu com Casey. Mas não se pode negar que a web salvou o adolescente ao quebrar o silêncio em torno do problema sofrido por ele. "A internet também pode servir para uma reflexão a respeito do bullying", afirma.

A violência e Bullying

Ultimamente temos escutado muito falar em “bullying” nas escolas. A palavra “bullying” tem origem inglesa e é um termo que serve para designar atos de violência física ou psicológica, praticados por uma determinada pessoa ou por grupos, com o objetivo de intimidar, agredir ou humilhar outra pessoa, normalmente incapaz de se defender. São violências repetitivas, insistentes, intencionais. Dan Olweus, professor da Universidade da Noruega, foi primeiro a ligar a palavra “bullying” a este tipo de violência, no fim da década de 70. Sua pesquisa sobre a tendência suicida entre adolescentes resultou na descoberta de que a maioria dos adolescentes que tentavam suicídio havia sofrido algum tipo de bullying. Julgou então necessário chamar a atenção para o fato e procurar meios de combatê-lo.

Em todos os ambientes onde pessoas se encontram, acontecem relações interpessoais. Seja nas escolas, nas universidades, nas famílias, nas vizinhanças, em locais de trabalho. Basta que em quaisquer destes contextos, haja alguém humilhando ou agredindo a outra com apelidos discriminatórios, deboches ou xingamentos constantes que o comportamento bullying se instala. Nestas relações, há sempre um mais forte ou que se faz de mais forte e, nessa ânsia pelo poder, busca sua vítima. Escolhida a vítima, o agressor irá ridicularizá-la perante os outros. Algumas pessoas acham interessante assistir a tudo como se nada estivesse acontecendo. São os espectadores. Neste contexto se estabelece o bullying, cujos atores são: a vítima, o agressor, o espectador e seu círculo vicioso. Então, o que pode parecer inofensivo, abre portas para sérios problemas de ordem física e emocional no alvo da pretensa brincadeira. O comportamento bullying pode ser identificado em qualquer faixa etária em nível de escolaridade ou de contexto familiar. Entre três e quatro anos, podemos perceber tanto o comportamento abusivo, manipulador, dominador de umas crianças, quanto o comportamento passivo, submisso e indefeso de outras. Pensemos. Se a maior incidência do comportamento bullying está entre os alunos de 3ª a 8ª séries, período em que, progressivamente, os papeis dos protagonistas se definem com maior clareza, tal comportamento não aparece de repente. Claro que ele vem sendo devidamente permitido e cultivado no meio em que a criança vive. Isto obriga-nos a refletir sobre a origem destas atitudes, principalmente em crianças. Há um ditado popular que diz “É de pequenino que se torce o pepino”. Normalmente, esta necessidade de ser um valentão, de dominar o outro, de se achar melhor do que todo mundo vem de casa, da permissividade da família que acha tudo que a criança faz, lindo. Vem da falta de autoridade dos pais que tanta falta faz na educação das crianças. E as agressões dos filhos aos pais ou a outras pessoas, inclusive a outras crianças, como tapas, chutes, implicâncias, xingamentos, empurrões, ficam sendo vistas como coisas insignificantes, pequenas, porque são pequenos. Mas não é bem assim que a coisa funciona. O pequeno chute de hoje pode ser as atitudes inconsequentes no trânsito, o assassinato, o bullying de amanhã. Que as escolas têm de estar atentas ao problema, não há dúvida. Mas as famílias têm de estar muito mais. Não só atentas às crianças que são muito tímidas e se permitem ser chacota do outro, como àquelas que agem como se o mundo pertencesse só a elas, pouco se importando se o outro tem sentimentos. É necessário que invistamos em valores já tão esquecidos como o respeito, o companheirismo, a generosidade, o amor. Cuidemos das crianças de hoje. Ausência de valores gera presença de violência. Fonte - O São Gonçalo por Professora Marlene Salgado de Oliveira

sábado, 26 de março de 2011

Santa Casa promove palestra sobre bullying

Na Santa Casa da Misericórdia do Concelho de Oliveira do Bairro (salão polivalente), no dia 28 de Março, às 18h30, será realizada uma Palestra, gratuita, intitulada: “Bullying – Agressividade e vitimização entre crianças e jovens ”. É destinada a crianças, jovens em idade e contexto escolar, a pais, encarregados de educação, educadores, professores, entre outros, de forma a ajudar a combater este comportamento violento e agressivo.

Esta palestra tem como objectivo dar a conhecer o que é o Bullying, que géneros existem, quem são os agressores, os motivos que os levam a ter comportamentos desviantes, quem são as suas vítimas, os efeitos imediatos e a longo prazo, os locais de bullying e algumas estratégias de prevenção/ intervenção.

Quem estiver interessado poderá fazer a sua inscrição através do contacto 234 730 400 (Telma Batista) ou cij@misericordiaob.p

Fonte: Portugal - Região Bairradinha

Bullying: quando seu filho é vítima desse tipo de intimidação

O bullyng deve ser combatido. Faça o teste e identifique se seu filho é uma vítima


Um dos desafios para a identificação do bullying é o fato de muitas dessas práticas serem aceitas como meras brincadeiras por pais e professores (Reprodução)

Pouco antes do horário de ir à escola, a criança diz que tem dor de barriga e pede para faltar. Em casa, não desgruda da Internet. Senhor pai ou responsável: pense duas vezes antes de castigar seu filho ou chamá-lo de preguiçoso. Você pode ter uma vítima de bullying em casa.

O termo vem do inglês "bully" (pronuncia-se 'búli'), que se refere a pessoas que intimidam, agridem ou se aproveitam de outras pessoas - o seu filho, por exemplo.

Um dos desafios para a identificação do bullying é o fato de muitas dessas práticas serem aceitas como meras brincadeiras por pais e professores - crianças que se dão apelidos, fazem gozações e chacotas umas com as outras.

"O que muitos pais não percebem é que, não raramente, essas 'brincadeiras' fazem mal à criança. Em casos extremos, leva ao suicídio", diz a pedagoga Cleo Fante, especialista em bullying.

Segundo a educadora, a popularização da Internet entre adolescentes e crianças é outro fator que contribui para o aumento do bullying, "já que no mundo virtual as pessoas não precisam dar as caras".

Os casos de cyberbullying, praticados pela Web, são tão "prejudiciais para as crianças quanto o bullyings tradicional", afirma Fante.

Fonte: UOL

Bullying é tema do Amazônia TV deste sábado

25 de março de 2011

Redação - portalamazonia@redeamazonica.com.br


MANAUS – Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) relevam que 31% dos estudantes já foram vítimas de bullying no País. O ato de violência entre crianças ganhou repercussão no Brasil depois que um vídeo com cenas de uma briga de colégio na Austrália vazou na internet. O tema será o assunto do telejornal Amazônia TV deste sábado.

Nas imagens, um menino pequeno bate várias vezes em outro, muito maior do que ele, até que os papéis se invertem. Depois de anos de intimidação, Casey Heynes, de 15 anos, reage. Em uma entrevista à TV australiana, ele disse que sofre bullying desde os 8 anos de idade e que, um ano atrás, chegou a pensar em suicídio.

Depois do caso na Austrália, educadores, pais e alunos discutem como enfrentar o problema. Para falar dos casos de bullying, o telejornal Amazônia TV, da TV Amazonas, irá reunir um grupo de estudante com idades entre 13 a 17 anos, além de psicólogos e pedagogos.

Participam do debate o subsecretário de gestão educacional da Secretaria Municipal de Educação, Suames Gomes, a coordenadora da Comissão da Política anti-bullying da Secretaria Estadual de Educação, pedagoga e psicóloga Heleonora Cristina Oliveira Pinto. O advogado Diego Dávila Cavalcante, da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), também participa do programa.

Perguntas então abertas por meio do Twitter @AmazoniaTV e pelo chat do site www.portalamazonia.com/chat. O telejornal da TV Amazonas vai ao ar a partir de 12h45. (AL)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Audiência pública discute o bullying nas escolas de Natal

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR, com informações da CMN

A prática do bullying nas escolas da rede pública, privada e no ambiente universitário da capital foi tema de uma audiência pública realizada nesta quarta-feira (23) na Câmara Municipal de Natal, por proposição da vereadora Sargento Regina (PDT).

Bullying é toda forma de agressão verbal ou física, feita de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um colega de turma, e ainda pode ser entendido como ameaça, intimidação e opressão. O termo bullying tem origem na palavra inglesa “bully”, que significa valente. A audiência foi motivada pelo crescente número de ocorrências desse tipo nos ambientes escolares da cidade, incluindo a agressão a duas lésbicas durante a calourada da UFRN em fevereiro desse ano.

De acordo com Sargento Regina, a reunião foi a primeira de uma série de audiências destinadas a debater o tema e traçar metas e medidas para combater a prática no ambiente escolar.“O bullying é uma questão que precisa ser debatida, pois interfere diretamente no processo de aprendizado de crianças e adolescentes. Quantos estudantes não deixam de ir à escola porque sofrem agressão dos colegas? Vamos marcar uma série de encontros para debater esse tema com profundidade”, pontuou a vereadora.

Entre as ações planejadas para o combate do bullying nas escolas da capital potiguar, Sargento Regina citou a implantação do programa Natal Sem Homofobia, uma etapa do programa nacional Brasil Sem Homofobia que tem como objetivo capacitar gestores, professores e diretores para combater o preconceito em sala de aula. “Queremos trazer esse programa para cá e implantá-lo ainda em 2011. Estamos fazendo um esforço para realizar esses trabalhos de capacitação aqui na Câmara mesmo, na Escola do Legislativo”, disse.

Alerj aprova programa anti bullying nas escolas

- Em Teresópolis, Vara da Infância estimula ações de prevenção contra a prática, com práticas de educação e conscientização

Joanna Medeiros


A Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) aprovou nesta terça-feira, 22, em primeira discussão, o projeto de lei 683/07, que buscará combater o chamado bullying, a violência física e psicológica no ambiente escolar. O projeto do deputado Chiquinho da Mangueira (PMDB) cria o Programa de Combate ao Assédio Moral e Violência nas escolas públicas e privadas. Ele deverá ser desenvolvido através de ações multidisciplinares que promoverão atividades didáticas para conscientização, orientação e prevenção das agressões. A proposta define um conjunto de 11 metas para o programa, que vão da prevenção e combate da prática nas escolas ao auxílio a vítimas e agressores.

De acordo com o Chefe de Gabinete da Vara da Infância, Juventude e do Idoso, Denílson Araújo, esta legislação, vem para complementar a lei 5.824, do Deputado André Correa, onde fica criada a obrigação de notificação compulsória à autoridade policial e ao Conselho Tutelar da localidade, por parte das direções dos estabelecimentos de ensino e de saúde públicos e privados, localizados no Estado do Rio de Janeiro, nos casos de violência contra a criança e o adolescente. Esta é uma ação mais punitiva, diferente da legislação aprovada que tem caráter preventivo e educativo. “A gente já tinha uma legislação que previa a comunicação compulsória ao Conselho Tutelar, para que ele pudesse fazer o encaminhamento do processo por ato infracional para a Vara da Infância. Agora esta nova lei, que foi recentemente aprovada, trabalha mais na área da prevenção do bullying, e pretende a criação de ações proativas dentro da escola para fazer com que as pessoas tomem providências sobre a gravidade do bullying, fazendo esse trabalho de conscientização para evitar essa situação tão trágica”, explicou.

Denílson, que trabalha diretamente no atendimento de jovens, falou sobre a importância desse trabalho de prevenção: “A punição sempre é um atraso. Quando é necessário punir, já foi quebrada uma barreira social e moral importante. As pessoas podem falar que é errado, mas é necessário educar com rigor, e isso não está sendo feito pelas famílias e pelas escolas, e as crianças muitas vezes descobrem que alguma coisa traz conseqüências quando já estão cometendo o ato infracional, ou quando um bullying provoca um suicídio. É sempre melhor prevenir do que punir”.

Em Teresópolis, a Vara da Infância vem promovendo, constantemente, ações que tem como objetivo principal educar e conscientizar sobre os perigos e consequências da prática de bullying. “A Vara da Infância tem feito um trabalho muito forte nos últimos cinco anos com relação a essa prevenção. No governo anterior tivemos uma parceria muito bacana com a secretaria de educação e fomos até as escolas fizemos seminários, palestras e vídeos. Fizemos o projeto ‘Escola da Paz’ e disso tudo resultou uma grande mobilização que resultou na compreensão do que era o bullying e também a compreensão de como o ECA funciona”, afirmou. Segundo Denílson, atualmente o relacionamento com o governo vigente não permite que seja feito um trabalho mais eficaz, mas ele afirma que o que ficou do trabalho foi um fruto bem mais importante: o Conselho Juvenil, que tem como função base, colocar os alunos como protagonistas do trabalho de conscientização com os colegas e que estabelecem novos modelos para a juventude. Inclusive, no último domingo, 20, foi realizado um workshop que teve como função, preparar os estantes para o enfrentamento dessa prática.

De acordo com ele, em Teresópolis são registrados muitos casos de bullying, que poderiam ser muito mais, casos os incidentes que acontecem nas escolas particulares fossem mais reportados. Esse fenômeno tem uma explicação bastante simples e mercadológica: escolas privadas nada mais são que prestadoras de serviço, e dentro desse contexto os alunos são clientes, e nenhuma “empresa” quer associar ao seu produto uma prática tão negativa quanto o bullying. A nova legislação visa diminuir essa “omissão”: “Essa lei vai ser boa, porque a lei anterior ela obrigava a notificação dentro das escolas municipais. Já a nova lei, ela obriga a tomada de ações anti bullying em todas as escolas, sejam públicas ou privadas. O importante é tomar consciência de que é direito de pais e alunos fazer a notificação de bullying, não vale a pena somente esse aluno ser trocado de escola”.

Fonte: O Diário de Teresópolis

Escolas afirmam estar atentas ao BULLYING

Apesar do termo ser relativamente novo, o bullying existe há muito tempo. Crianças que sofrem agressões psicológicas e físicas por não se enquadrarem em padrões estéticos ou determinados modelos de comportamento existem há muitas gerações. Só recentemente os educadores passaram a coibir sistematicamente a prática, considerando os possíveis danos ao desenvolvimento intelectual e social das vítimas.

Na rede municipal de ensino, com 28,5 mil alunos de 0 a 10 anos, orientadores educacionais estão treinados para identificar o bullying.

"Cada escola tem uma orientadora capacitada para identificar essa prática, notar o comportamento do aluno e se ele vem apresentando excesso de faltas", afirma Adriana Palmieri, do departamento administrativo e pedagógico da Secretaria de Educação de Maringá. "Pela idade das crianças, não temos nenhum caso grotesco de bullying na rede municipal".

Adriana acredita que as novas gerações estão se tornando mais tolerantes às diferenças graças à inclusão social de alunos com deficiência. "É um novo conceito, pois hoje as crianças convivem com colegas que possuem necessidades especiais e os respeitam".

A vigilância e a identificação rápida de casos de bullying são o grande desafio da rede pública. "O problema é que do mesmo modo que temos escolas com 150 alunos, temos outras com 700".

Fonte: O Diário de Maringá

Escola Gonçalves Zarco com projecto anti-bullying

Equipa de alunos responsável pela dinamização

Está a decorrer na Escola Gonçalves Zarco um projecto intitulado 'Campanha Anti-Bullying - Bully don't do it!', organizado por uma equipa de alunos deste estabelecimento de ensino.

Neste âmbito, realiza-se amanhã, quarta-feira, dia 23, pelas 17 horas, uma sessão de esclarecimento e debate sobre a problemática do bullying, dirigida aos directores de turma.

A sessão será dinamizada pela psicóloga Glória Franco, da Universidade da Madeira.

Fonte: Dnoticias.pt - Portugal

I Seminário de Combate ao Bullying lota Câmara Municipal de Ourinhos

O I Seminário de Combate ao Bullying promovido pelo Projeto "Cultura da Paz", realizado na semana passada, na Câmara Municipal, contou com a presença maciça dos profissionais das Secretarias Municipais de Educação e Assistência Social; além de representantes do Conselho Municipal de Assistência Social de Ourinhos e de Canitar; da Diretoria Regional de Ensino de Ourinhos; do Conselho Tutelar; do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA); do Conselho Municipal de Educação; da Delegacia Seccional de Polícia; da Delegacia da Mulher, entre outros.

O Seminário foi dividido em duas etapas: no período da manhã foi ministrada uma palestra pelo Dr. Luís Fernando Rocha, Promotor de Justiça do Ministério Público do Estado de São Paulo, com exercício na Comarca de Assis. A palestra definiu o conceito do que é o bulliyng, suas consequências e as responsabilidades de cada um dos setores envolvidos. "O Bullying se define como todas as formas de atitudes agressivas, realizadas de forma voluntária e repetitiva, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando na vítima dor e angústia em uma relação desigual de poder. O principal objetivo de quem o pratica é o rebaixamento da autoestima e a fragilização da vítima, e se trata de um fenômeno democrático, presente em todas as faixas etárias como também em todas as classes sociais", disse.

Segundo o Promotor, a escola é responsável por acompanhar atentamente os hábitos dos alunos durante as aulas e nos intervalos. Já, os pais, precisam prestar atenção nos momentos pré e pós-aula para identificar possíveis mudanças de comportamento do filho. "Os principais sintomas de quem está sendo alvo de Bulliyng são: baixo rendimento escolar; fingir estar doente para faltar à aula; voltar da escola com roupas ou material escolar estragados; apresentar alterações de humor; tentar se proteger colocando faca, abridores de lata ou garrafas na bolsa, entre outros", explicou.

Em relação ao papel do Ministério Público, o palestrante foi enfático: "ao Ministério Público cabe garantir o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente com objetivo de impedir e também reprimir qualquer infração que coloque em risco a integridade de crianças e adolescentes. Acompanhar a escola e apoiar os educadores para pensar em soluções preventivas também é tarefa do Ministério Público", frisou.

A 2ª palestra promovida pelo Seminário foi proferida pelo Profº Nelson Pedro Silva, Doutor em Psicologia Escolar e do Desenvolvimento Humano pela USP-SP, autor de vários livros, entre eles: "Ética, indisciplina & violência nas escolas".

Segundo o Profº Dr. Nelson, a principal causa da prática do Bullying é a falta de valores morais e éticos. "Hoje são as crianças e adolescentes que mandam e comandam sem ter maturidade para isso", alerta.

Silva diz ainda que não acredita em uma única estratégia para a solução do problema, pois as causas são várias e de diferentes naturezas. "As escolas devem ter regras de boa convivência esclarecidas e divulgadas para os pais, alunos e funcionários. Assim, uma das saídas para superar a violência escolar está no diálogo e na reflexão. A base de todo o trabalho é o contínuo enfoque em valores humanos nas atividades diárias", concluiu.

Fonte: Santa Cruz News

Câmara discute bullying

Vereador de São Bernardo organizou seminário para discutir problema e soluções; advogados e médicos estiveram presentes

Agência BOM DIA

A Câmara Municipal de São Bernardo realizou nesta terça-feira o 1º Seminário de Discussão Pública de São Bernardo sobre Bullying. O evento foi idealizado pelo vereador Mauro Miaguti e contou com a presença de representantes da justiça e especialistas da área da saúde.

De acordo com a psicóloga Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn, uma das questões que precisam ser debatidas é a naturalidade que alguns pais veem no assunto.

“Tem gente que vê com naturalidade a prática de bullying e acham que é brincadeira de criança. Hoje há um costume de falta de enfrentamento e autoridade com esses jovens”, explicou a profissional que também é psicopedagoga e neuropsicóloga. “É preciso lembrar que não há bullying apenas nas escolas, também há em condomínios e outros lugares públicos.”

Segundo o médico neuropediatra Rubens Wajnsztejn, o que é muitas vezes desconhecido pelos pais e professores é que quem sofre com violência pública e psicológica pode desenvolver complicações.

“Há casos onde os jovens entram em quadro de pânico, ficam com problemas de ansiedade e depressão. Além das dificuldades emocionais, o estudante pode apresentar dificuldades físicas e alterações de ordem cerebral”, explicou o professor da Faculdade de Medicina do ABC.

punição/O presidente da Federação dos Advogados do Estado de São Paulo, Raimundo Hermes Barbosa, compareceu ao seminário para discutir as consequências jurídicas que a prática do bullying pode ocasionar. Segundo ele, os alunos, a escola e os pais podem ser responsabilizados por crimes contra a honra - injúria, calúnia e difamação.

Apelidos que geram traumas
Foram 16 anos de sofrimento por causa de um apelido. A moradora de Santo André Débora Oliveira Pataro da Silva começou a ser chamada de Buba aos 8 anos.

O nome se refere a personagem hermafrodita que a atriz Maria Luísa Mendonça interpretava na novela global Renascer de 1993. A brincadeira começou sem motivo e tomou grandes proporções.

“Me sentia extremamente ofendida. Passavam pessoas ao meu lado que nem conhecia e me xingavam. Muitas vezes perdi a paciência e cheguei a agredir, mas verbalmente”, contou a compradora que hoje tem 26 anos e sofreu da terceira série até o terceiro ano do colegial.

Segundo Débora, as chacotas na escola resultaram na baixa da autoestima e rendimento escolar durante toda a adolescência. “Ficava pensando se era feia ou se tinha algum problema. Em momentos críticos cheguei a pensar em morrer ou fugir de casa. Ia mal nas matérias e só conseguia passar de ano raspando com ajuda do conselho.”

Ela também contou que matava aulas para não ter que encontrar com os alunos que a ofendiam. “Passei todos os anos sofrendo sozinha. Não tive acompanhamento dos meus pais e nem de professores da escola. Na época todo mundo achava que era coisa de criança.”

Hoje, a ex-aluna é mãe de dois filhos e afirmou que não gosta de brincadeiras de cunho vexatório consigo ou com outras pessoas. “Somente quem passou por isso sabe como é difícil. Não gosto que brinquem com ninguém.”

Se perguntassem a Victor Petrrucci, 29 anos, como foi o período escolar há 7 anos na certa ele não responderia. Em entrevista ao BOM DIA, o analista de operações contou que na época foi difícil devido ao bullying que sofreu. Como não era alto, os estudantes o apelidavam com inúmeros adjetivos.

“Eu tinha 10 anos e me lembro como se fosse ontem. Foi horrível. Me chamavam de anão de jardim, coisinha e resto de mosquito. Um dia perdi a paciência na aula de educação física, briguei com um deles e apanhei dos outros três. Quando meu pai chegou na secretaria disse que bom que eu tinha batido, pois se eu tivesse só apanhado iria me dar outra surra quando chegasse em casa.”

Victor também disse que entre as consequências que o período deixou estão o medo de lugares com muita gente, de falar em público e vergonha. “O tempo todo fico com receio do que estão pensando sobre mim”, explicou.

Outro jovem que passou por problemas na escola foi Jonas Eduardo, de 22 anos. O morador de Santo André era vítima de chacota por ter as bochechas de cor rosa e estar acima de peso. Assim como outros estudantes que passam pelo problema não queria ir para escola para evitar ser zombado.

“Ficava triste e muito chateado. Às vezes ficava com tanta raiva que dava vontade de ir para cima e bater em todo mundo”, lembrou. Segundo o morador, o problema só parou de o afetar depois de fazer amizade com outras pessoas da escola. “Continuaram me zoando, mas quando estava acompanhado nem me importava muito.”

terça-feira, 22 de março de 2011

Ações de prevenção a violência escolar

Estratégias de intervenção e prevenção a violência escolar serão debatidas durante o I Seminário, que ocorre nos dias 29, 30 e 31 de março no auditório da Seduc. A princípio, apenas gestores de Escolas de Cuiabá e Várzea Grande e Agentes do Centro Socioeducativo participam.

O foco são as escolas, por serem nas unidades que surge os primeiros conflitos. “São elas que têm a função de trabalhar o caráter preventivo e se preparar para receber os egressos do sistema socioeducativo”, destaca a responsável pelo trabalho, Francismeire Pedrosa.

Segundo Francismeire, as escolas serão acompanhadas pelo grupo de trabalho da Seduc responsável também pelas avaliações das ações desenvolvidas nas escolas no decorrer de 2011. O grupo estrutura práticas sociopedagógicas no Centro de Internação de Cuiabá e realizará acompanhamento de alunos egressos do Centro, nas unidades escolares.

Fonte: Gazeta Digital - Mato Grosso

Educação planeja ações para combater a discriminação nas escolas públicas

Na manhã desta segunda-feira (21), técnicos da Secretaria de Estado de Educação e do Esporte (SEE) e representantes de movimentos sociais se reuniram no auditório do órgão para discutir o planejamento de ações de combate ao preconceito nas escolas da rede pública estadual. O encontro ainda contou com a presença de fóruns de Diversidade Etnicorracial, Sexual, Indígena, do Campo, da Educação de Jovens e Adultos e do Meio Ambiente.

Na ocasião, foi apresentada pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) que mostra que a prática de discriminação na escola afeta diretamente os índices da Educação Básica brasileiro. De acordo com o levantamento, encomendado pelo Ministério da Educação (MEC), as principais formas de hostilidade e exclusão encontradas nas unidades escolares são o preconceito de gênero, o racial, o de orientação sexual e a discriminação contra pessoas com deficiência intelectual.

“Este é um estudo pioneiro sobre a diversidade na escola brasileira e os dados aqui presentes reforçam que a melhoria dos índices educacionais passam não só pelo fortalecimento do ensino do Português e da Matemática, mas também pelo combate à discriminação na comunidade escolar”, destaca a professora Maria Alcina Ramos, que apresentou o levantamento.

Políticas públicas – A partir da pesquisa do Fipe, os fóruns de diversidade farão um estudo coletivo junto à SEE para a elaboração de políticas públicas que combatam o preconceito na escola. A gerente de Diversidades, Irani Neves, conta que a Secretaria mantém diálogo permanente com os fóruns e movimentos sociais.

“O resultado desse levantamento servirá de base para que, junto com os movimentos sociais, nós possamos conduzir políticas inclusivas em educação que respeitem a diversidade. O encontro que tivemos hoje com os fóruns já é um grande avanço nessa discussão”, afirma.

Escolas – Algumas unidades da rede pública estadual já realizam ações bem sucedidas no combate à discriminação. É o caso do Projeto Peróla Negra, na Escola Estadual Alberto Torres, no bairro de Bebedouro. Uma iniciativa do professor de Matemática Állex Sander Porfírio, o Pérola Negra existe desde 2008 e promove, por meio de atividades interdisciplinares, o maior conhecimento da herança africana na cultura brasileira com alunos do Ensino Fundamental e Médio.

A ação obteve bons resultados e, em dois anos, o número de estudantes inseridos no projeto aumentou de 150, em 2008, para 740 em 2010. A incidência de preconceito racial entre os jovens também foi reduzida.

Para 2011, o projeto vai fortalecer a discussão de um tema que preocupa educadores em todo o mundo: o bullying, termo inglês que designa as práticas de agressão e hostilidade de alunos entre si.

“O bullying é uma forma de violência que pode ser tanto física como psíquica e, desde o ano passado, nossa escola tem uma preocupação de abordar esta temática. Inclusive, existe uma cartilha do Conselho Nacional de Justiça que orienta pais e professores sobre como lidar com este problema”, explica.


Fonte: Primeira Edição - Alagoas

Bullying Profissional

Bullying é discriminação feita por uma ou mais pessoas contra um indivíduo específico. No caso do bullying profissional, as consequências afetam a vida pessoal adulta e também o desempenho da organização. De acordo com o Presidente da De Bernt Entschev Human Capital, Bernardo Entschev, “este é, sobretudo, um problema incomum, que não pode ser resolvido da noite para o dia e pode ser caracterizado como tal quando se carrega por um período longo de sua vida profissional, podendo passar até mesmo de um emprego para outro”.

Sem termo equivalente na língua portuguesa, “bullying” é um termo inglês utilizado para designar a prática de atos agressivos, incluindo agressões físicas, no âmbito escolar. Quando a prática é levada para o ambiente corporativo, normalmente não vemos a agressão física e o quadro aparece de forma mais silenciosa, porém com a mesma evolução. As consequências são o isolamento, a queda do rendimento no trabalho, baixa autoestima, depressão e pensamentos eventuais de vingança. O único propósito é a humilhação da vítima e isolamento daquele que é considerado mais fraco ou diferente.

Apelidos como "puxa saco", "enrolador", "queridinho do chefe", “desleal”, “preguiçoso” entre outros, e atitudes como boicotes dos profissionais que o estão assediando, são comuns. “Todo esse contexto gera na empresa uma imagem negativa do profissional perseguido. Isso amplia e compromete seriamente a reputação do profissional, seja ela positiva ou não. Esses atos agressivos, intencionais e repetitivos, que ocorrem sem motivação evidente geralmente começam a ocorrer quando um colega de trabalho se sente ameaçado”, explica Entschev.

Quem agride quer que o seu alvo se sinta infeliz, como na verdade ele deve se sentir. É provável que o agressor também tenha recebido este comportamento no passado e hoje descarrega no mais frágil a sua própria frustração.

Bernardo acredita que ao ser a vítima, presenciar um ato destes ou notar um repentino isolamento de um colega de trabalho, o mais sensato é não responder às provocações. “Este tipo de atitude aumenta a raiva do agressor, e é justamente isso que ele quer. Outra coisa importante é não manter segredo da situação, aceitando a intimidação”, explica o headhunter, completando que esse pode ser um bom momento de lidar com os próprios complexos, de superar com a ajuda dos superiores no trabalho e até da família.

Fonte: O Barriga Verde

Três em cada dez estudantes no Brasil sofrem bullying, diz IBGE

Um vídeo virou sucesso na web: a vingança do menino que sofria abusos na escola. Segundo o IBGE, no Brasíl também ha casos de bullying.
Da Redação do G1

Um vídeo que mostra uma briga de colégio na Austrália ganhou o mundo pela internet e levantou a discussão no Brasil. É mais um caso de bullying, um ato de violência entre crianças. Mas, nesse episódio, a vítima reagiu e, por isso, o vídeo provocou uma enorme discussão.

Pais, alunos, educadores debatem: reagir é a solução? No Brasil, o bullying, que é a agressão física ou moral que jovens praticam contra outros jovens, também é um problema sério. Segundo uma pesquisa do IBGE, 30% dos estudantes já foram vítimas dessas agressões.

As imagens são inacreditáveis: um menino pequeno bate várias vezes em outro, muito maior do que ele, até que os papéis se invertem. Depois de anos de intimidação, Casey Heynes, de 15 anos, reage. Em uma entrevista à TV australiana, ele disse que sofre bullying desde os 8 anos de idade e que, um ano atrás, chegou a pensar em suicídio.

Infelizmente no Brasil também ha casos de bullying, com até 31% dos adolescentes, segundo levantamento do IBGE. Os estudantes contaram aos pesquisadores que, em 30 dias, passaram por agressões que os deixaram incomodados, intimidados e magoados.

Nathan foi xingado e perseguido. Apanhou várias vezes. “Por causa que eu era muito quieto na sala”, conta. A mãe, Cristiane Ferreira da Silva, demorou a perceber o que acontecia. “Às vezes ele acordava gritando ou chorando com esses sintomas, como dor de barriga, no horário de ir para a escola e mão dele estava fria, suando”, conta a mãe de Nathan.

Cristiane Ferreira da Silva buscou a escola municipal, que se recusou a ajudá-la. “Eu acho que é matar o ser humano. É agressividade que leva a pessoa à depressão e à síndrome do pânico. É muito grave”, opina.

Cristiane e o marido criaram uma ONG para orientar famílias com a mesma dificuldade. Moisés Ferreira da Silva, pai de Nathan, percebeu que muitas vezes o problema pode começar dentro de casa.

“A criança que está ao lado está captando tudo e deixa marcas e muitas vezes vem soltar dentro de um estabelecimento de ensino, reagindo e agredindo. E muitas vezes aquele que está mais quieto, porque o mais quieto não vai reagir”, comenta o pai de Nathan.

A criança ou o adolescente que pratica o bullying quer se impor, mostrar que é mais forte e poderoso e que tem ascendência sobre o outro. A psicopedagoga Neide Saisi diz que tanto a vítima quanto o agressor devem ser ajudados.

“Tem de educar os dois lados e mostrar que, para se viver em sociedade, é preciso conceder e é preciso viver dento das regras morais. Portanto, dentro da ética. É preciso ajudar a criança e o adolescente a entender o que ocorreu naquele momento, e ele se colocar no lugar do outro”, orienta a educadora Neide Saisi.

“Esses conflitos sociais que existem na escola teriam de ser sempre monitorados e discutidos numa forma de mediação entre as partes”, defende a psicóloga Vera Zimmermann.

Um ano depois do conflito, Nathan leva outra vida. Mudou de escola. Sem nenhuma modéstia, ele se gaba que os mais de 30 alunos da sala são todos amigos dele. “Me sinto bem melhor”, conta.

Na entrevista à TV australiana, o repórter pergunta a Casey se ele é um super-herói, como milhões de pessoas no mundo inteiro parecem acreditar. Ele responde, com um sorriso tímido: “Não, não mesmo. Bem que eu gostaria de ser”.

O garoto que foi arremessado alo chão por Casey é Richard Gale, de 12 anos. Apesar da violência com que bateu no chão, ele só teve arranhões no joelho. A mãe de Richard disse que vai obrigar o filho a pedir desculpas. Os dois garotos foram suspensos na escola onde aconteceu a briga.

Em todas essas histórias, fica claro que o interesse e a intervenção da escola, onde acontece a imensa maioria dos casos de bullying, é fundamental.

Prefeitura de São Bernardo promove debate sobre bullying

Pais, educadores, especialistas e poder público se reúnem em busca de soluções para minimizar o problema do bullying nas escolas
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Agência BOM DIA

A prefeitura de São Bernardo promove na próxima terça-feira (22 de março), das 8h às 12h, o “1º Seminário de Discussão Pública de São Bernardo do Campo sobre Bullying: Problemas e Prováveis Soluções”. A iniciativa do vereador Mauro Miaguti reunirá quatro especialistas para discussão do tema, em evento gratuito e aberto à comunidade. Profissionais de saúde, pais, educadores e poder público terão oportunidade de trocar experiências sobre o impacto desse problema na vida dos jovens, a fim de buscar alternativas que minimizem a ocorrência e as consequências do bullying nas escolas.

O debate dinâmico permitirá que o público participe das discussões comandadas pelos convidados Dr. Rubens Wajnsztejn – Neurologista da Infância e Coordenador do Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC; Dr. José Carlos Blat – Promotor de Justiça e professor de cursos de graduação e pós-graduação; Dr. Raimundo Hermes Barbosa – Advogado, Conselheiro Federal da OAB-SP e Presidente da Confederação dos Advogados do Estado de São Paulo; e Alessandra Bernardes Caturani Wajnsztejn – Psicóloga, Psocopedagoga e Neuropsicóloga especializada em aprendizagem.

Discussão mundial: O bullying caracteriza-se por qualquer ato ou manifestação que possa intimidar, maltratar, ofender, agredir ou discriminar o semelhante. As discussões sobre o tema cresceram nos últimos anos, principalmente o bullying nas escolas – apesar de o problema também atingir o público adulto, como em ambientes de trabalho ou universitário, por exemplo.

O bullying pode ocorrer em forma de gestos, palavras ou atos e não se restringe a agressões físicas, englobando qualquer atitude que prejudique o emocional do indivíduo. “O aluno pode sofrer pressão por ser gordinho, por ir mal em matemática ou pelas roupas que veste. Existe uma infinidade de maneiras que o bullying pode ser caracterizado, até mesmo em apelidos pejorativos”, exemplifica o Neurologista da Infância e Coordenador do Núcleo Especializado em Aprendizagem da Faculdade de Medicina do ABC, Dr. Rubens Wajnsztejn, que completa: “O trote violento nas universidades, que ridiculariza o calouro, é um exemplo típico e claro de bullying”.

Entre os principais prejuízos ocasionados pelo bullying estão problemas na área de saúde mental. “O paciente pode apresentar queda no rendimento escolar ou no trabalho e com isso desencadear quadros de fobias, ansiedade, depressão e outras doenças de ordem psiquiátrica”, alerta Dr. Rubens.

A Câmara Municipal de São Bernardo fica na Praça Samuel Sabatini, nº 50 - Centro. Mais informações e inscrições pelos telefones (11) 4331-4358 / 4331-4359. Vagas limitadas.

Sua Excelência, o Trabalho - Teatro Corporativo com a Cia Atores de Mar´

segunda-feira, 21 de março de 2011

Jovens 'deputados' debatem violência escolar

Começou, estna manhã, na APEL, o 'Parlamento dos Jovens', para as escolas do ensino básico. O tema escolhido para a iniciativa promovida pela Assembleia da República é a indisciplina e violência em meio escolar e reúne dez escolas da Região.

José Manuel Rodrigues, deputado do CDS na Assembleia da República, preside aos trabalhos. O objectivo principal é debater as várias moções, defendidas por equipas de quatro alunos de cada escola e votar aquela que será apresentada, na sessão nacional, em São Bento.

O deputado do CDS fez uma primeira intervenção para destacar a importância de uma iniciaitiva que visa aproximar os cidadãos mais jovens do parlamento e da política. Antes da discussão das propostas, os alunos das várias escolas fizeram perguntas a José Manuel Rodrigues sobre a actividade de deputado.

Amanhã, também no auditório da APEL, realiza-se a sessão para o ensino secundário, com a participação da deputada do PSD Vânia Jesus.

Fonte: DNotícias.PT - Portugal

Palestras contra a evasão e a violência escolar recomeçam nas escolas municipais

A edição 2011 do projeto “Cultura da Paz” terá início no dia 24 de março, às 19h, na Escola municipal Profª Elizabel Maria Gomes Salles, localizada na rua São Gregório, 451, Santa Luzia. No dia 31 de março, a palestra contra a evasão e violência escolar, ministrada pelo promotor Sérgio Harfouche, será na escola Professor Vanderlei Rosa de Oliveira, também às 19h (rua Barão do Grajaú, s/n, bairro Novo Maranhão).

No ano passado, a iniciativa da 27ª Promotoria de Justiça da Infância e Juventude atendeu 22 escolas da Rede Municipal de Ensino (Reme). O público estimado desses encontros, que reúnem pais de alunos e a comunidade em geral, foi de 11 mil 150 pessoas. A média de público por escola, calculada pela Secretaria Municipal de Educação (Semed), em cada palestra é de cerca de 1.500 pessoas.

“As escolas ficam lotadas para ouvir o promotor Harfouche. Queremos, com esta ação, que a família assuma o papel com seus filhos, que os pais se envolvam na vida dos jovens (dentro e fora da escola), que tenham mais responsabilidade”, argumenta Maria Salete Floreste, chefe da Divisão de Ações Sócio-educativas da Semed, responsável pelo agendamento dos encontros.

Na opinião de Lysi Moretti, chefe da Divisão de Gestão Escolar da Semed, o projeto Cultura da Paz está alcançando bons resultados. “A Promotoria da Infância e Juventude está chamando a família para assumir sua responsabilidade no encaminhamento dos jovens para a escola. Os pais estão se preocupando mais e percebendo a importância da criança freqüentar as aulas e não faltar”, considerou.

Fonte: A Crítica - Campo Grande/MS

sábado, 19 de março de 2011

Governo pondera programa antibullying em todas as escolas

O Governo está a preparar um Plano Nacional de Segurança Escolar para aplicar no próximo ano lectivo e pretende introduzir um programa antibullying em todas as escolas do país, anunciou fonte do Ministério da Educação.

«Estamos a ultimar um Plano Nacional de Segurança Escolar. Vamos tentar implementar no próximo ano lectivo. Diz respeito à segurança na sua vertente mais lata», disse a directora do Gabinete Coordenador de Segurança Escolar (GCSE), Paula Peneda, em entrevista à agência Lusa.

Segundo a responsável, este plano está relacionado com planos de emergência, com a segurança física e humana e terá nuances tendo em conta a realidade de cada estabelecimento de ensino.

«As escolas terão que adoptar este plano para evitar riscos externos e internos», adiantou a intendente Paula Peneda, que antes de liderar o GCSE, a partir de 2009, esteve à frente da Equipa de Missão para a Segurança Escolar, criada em 2007.

Uma das propostas que o GCSE fez ao Ministério da Educação prende-se com um programa antibullying abrangente, para aplicar da pré-primária até ao final da escolaridade obrigatória em todas as disciplinas, estando a sua compra atualmente a ser negociada com o Governo finlandês.

«O professor vai passar uma mensagem às crianças de que a escola é um lugar de bem-estar, um lugar para aprender, para conviver, para fazer amigos e não um lugar de repressão ou para [os alunos] estarem oprimidos, sem falar directamente de bullying», explicou.

Em relação a esta matéria, Paula Peneda defendeu que «não dá resultado dar lições de bullying» aos alunos e sublinhou que este programa recebeu recentemente um prémio das instâncias europeias.

Outra das propostas que foi feita ao gabinete da ministra Isabel Alçada é o alargamento ao 7.º e 8.º anos de escolaridade o tema «cidadania e segurança», actualmente ministrado como um módulo apenas a alunos do 9.º ano, no âmbito da disciplina de Formação Cívica.

«Fizemos uma avaliação muito positiva deste módulo. Aconselhámos as escolas a chamarem bombeiros, protecção civil e PSP para falarem sobre segurança. Talvez não seja alargado na fórmula de modo, mas esperamos que seja ministrado transversalmente em várias disciplinas», disse Paula Peneda, ressalvando que ainda não é certo o alargamento a partir do próximo ano lectivo.

Fonte: Sol/Lusa - Portugal

Situações em sala de aula levam alunos e professores ao sofrimento

Uma pesquisa feita pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) mostra que, para 57,5% dos professores de São Paulo, casos de violência nas escolas causam “sofrimento”. A preocupação só fica atrás de jornada de trabalho excessiva, superlotação nas salas de aula e dificuldades de aprendizagem dos alunos.

Na terça-feira (15), uma professora da cidade de Guaimbê (SP), ficou ferida após um estudante atirar uma carteira escolar nela. A docente havia pedido que o aluno parasse de conversar durante a aula. Ele foi suspenso por seis dias.

O relatório, que foi concluído em dezembro de 2010, ouviu 615 docentes dos ensinos fundamental e médio da rede paulista. O objetivo era avaliar como estava a saúde do professor estadual.

Para a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, o aumento da violência contra o professor –especialmente no interior do Estado, onde o número de casos vêm crescendo desde 2007– mostra falta de valorização docente.

“Não é um problema só do professor. É também da família e da sociedade. Como resolver isso? O menino tem que ser punido. Não tem que passar em brancas nuvens. Mas a saída não pode ser só a punição. Tem que passar pelo processo: [reforço da] autoridade [do docente], reconhecimento profissional e respeito”, afirma.

Brasil


Os casos não são exclusividade dos professores paulistas. Em todo o país, são registrados casos de violência contra docentes.

Em Porto Alegre, no ano passado, uma professora foi assaltada por um ex-aluno dentro da sala de aula. O estudante teria roubado R$ 10 para comprar crack. Em Brasília, o governo local estudava colocar câmeras dentro das escolas para combater a violência.

Fonte: Correio do estado

sexta-feira, 18 de março de 2011

A Formiga e o Elefante - espetáculo infantil com a Cia Atores de Mar´



+ um espetáculo da Cia Atores de Mar´

Lei antibullying já está em vigor em Curitiba

Agora, escolas públicas e particulares são obrigadas a ter política contra violência física e psicológica

lei que determina política antibullying nas escolas municipais e particulares de Curitiba já está em vigor. A iniciativa é do vereador Pedro Paulo (PT) e de Mario Celso Cunha (PSB), agora secretário especial para Assuntos da Copa. Para colocar a lei em prática, a Secretaria Municipal de Educação informou que já realiza um trabalho prévio.

Para o vereador Pedro Paulo, a medida deve ser adotada pelas escolas o quanto antes. “Como a lei entrou em vigor, agora é obrigatório que as escolas se organizem para cumpri-la. A partir dela, fica reconhecido que o problema é sério e exige que os educadores o enfrentem”, alertou. A diretora do Departamento de Ensino Fundamental do Município, Maria José Serenato, disse que o assunto já tem sido abordado nas escolas. “Iniciamos um trabalho anterior à promulgação da lei. Mas ela define com clareza o que é o bullying e nos dá um norte. Com isto podemos sistematizar nossos projetos”, afirmou. Segundo ela, o programa Comunidade Escola, que realiza atividades voltadas não só para os alunos, mas para pais e a comunidade em geral, já tem minimizado o problema. “Por que aproxima a sociedade e a família da escola”, disse.

Outro trabalho desenvolvido pela Secretaria de Educação é o projeto Escola & Universidade, que permite que os professores desenvolvam projetos, orientados por docentes de universidades parceiras. Segundo Maria José, muitos dos trabalhos desenvolvidos nos últimos dois anos foram em torno deste tema. “Eles envolvem os estudantes em atividades sadias, tratam do respeito às diferenças, promovem ações que levam o aluno a refletir e entender que os diferentes podem conviver e que se todos fossem iguais, seria uma monotonia”, complementou.

O texto da lei descreve como bullying qualquer prática repetitiva e intencional de violência física ou psicológica com o objetivo de intimidar, isolar ou humilhar uma pessoa ou um grupo. Existem inúmeras formas de bullying que podem ser detectadas nas escolas. As mais conhecidas são as ameaças e agressões físicas ou verbais. Mas também são assim consideradas atribuições de apelidos constrangedores e humilhantes, comentários intolerantes quanto às diferenças econômico-sociais, físicas, culturais, políticas, morais e religiosas. A lei lembra também de atitudes como o isolamento proposital de um colega pela intriga e disseminação de boatos ou de informações que deponham contra ele.

O propósito da nova norma é reduzir a prática desta violência dentro e fora das escolas, para assim melhorar o desempenho dos alunos. O município ou as escolas particulares deverão identificar concretamente a incidência da prática de bullying, desenvolver planos para a prevenção e combate, capacitar docentes e equipes pedagógicas para seu diagnóstico e o desenvolvimento de atividades preventivas, orientar as famílias de vítimas e agressores, entre outras ações. As ocorrências deverão ser registradas pela instituição, em um livro ata próprio para este fim, descrevendo a agressão e as providências tomadas. Ao longo do tempo, isto poderá servir de fonte de pesquisa para adotar medidas corretivas mais adequadas. O cyberbullying – a prática do bullying em computadores, celulares e assemelhados – deverá ser combatido.

Fonte: Bem Paraná

Gagueira na infância pode influenciar bullying


Uma pesquisa realizada pela Universidade de Purdue, no Estado de Indiana, nos Estados Unidos, constatou que o bullying é mais frequente em crianças com gagueira, um problema de fluência na fala que é muito conhecido. Este problema pode ser originado do impacto emocional que a criança venha a ter.

As terapias ajudam muito no tratamento, mas os efeitos negativos recebidos das provocações na época da escola ainda podem continuar na vida adulta. Os estudiosos afirmam que mesmo depois de adulto, a pessoa ainda pode viver situações constrangedoras criadas pela gagueira na infância e ampliadas pelo bullying.

“É muito comum crianças com gagueira sofrerem preconceito e até mesmo bullying por parte dos colegas de escola, que tiram sarro e o excluem do grupo. As consequências deste tipo de violência com crianças que sofrem de gagueira podem ser muito prejudiciais, elas tendem a se isolar, apresentam baixa autoestima e certo comprometimento no rendimento escolar”, explica a psicóloga e tutora do Portal Educação, Denise Marcon.

Uma boa saída para driblar o problema desde a infância é uma conversa de pais e filhos e cuidadores sobre o bullying, ensinando a lidar com as situações verbais de violência verbal.

Os professores também têm importante papel na conversa com os alunos e, para isso, precisam estar preparados para falar de forma adequada. Vale destacar que a gagueira é um conjunto de fatores emocionais e biológicos e 70% dos casos que ocorrem na idade pré-escolar são superados antes mesmo de terem idade suficiente para entrar na escola.


Fonte: Pantanal News

quarta-feira, 16 de março de 2011

Polícia lança nova cartilha do Batalhão Militar Escolar

Buscando contornar o quadro de violência que, cada vez mais, tem acometido jovens – especialmente os estudantes –, o Batalhão de Polícia Militar Escolar (BPMESC) realiza nesta quinta-feira, dia 17, das 8 às 10 horas, a 14ª reunião com órgãos ligados às escolas estaduais, municipais e particulares, a fim de fortalecer ações de prevenção à violência nas escolas, marcada, nos dias de hoje, pelo uso de armas, agressões físicas, furtos, conflitos e tráfico de drogas, entre outras. A atividade será realizada no Colégio da Polícia Militar – Unidade Vasco dos Reis (Avenida T-48 com a Avenida Mutirão, Setor Oeste).

Na ocasião, será lançando o Projeto Rede de Apoio à Segurança nas Escolas, fazendo apresentação da 8ª edição da cartilha do BPMESC, ao mesmo tempo em que a banda de música da PM-GO e cães adestrados do Batalhão de Choque da Polícia Militar estarão promovendo entretenimento para os alunos da referida escola.

Segundo a assessoria da PM, o projeto Rede de Apoio à Segurança nas Escolas visa inibir a violência nas escolas por meio de ações preventivas. “No ano de 2010, em relação a 2009, tivemos redução de 23% no índice de ocorrências, obtidas principalmente com ações de prevenção, através de programas como o Proerd, de palestras, da intensificação do policiamento e do envolvimento de outros órgãos e da comunidade escolar”, informa.

Segundo a PM, o projeto é fruto de um planejamento conjunto, a partir de reuniões comunitárias realizadas com a participação de pais, alunos e líderes comunitários, além de órgãos e instituições como Secretarias Estadual e Municipal de Educação, rede privada de ensino, Secretaria Estadual de Cidadania, Comurg, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Guarda Municipal, Conselhos Tutelares, Juizado da Infância e Juventude, Ministério Público Estadual, Conselho Estadual dos Direitos da Criança e Adolescentes, entre outros.

Fonte: Goiás Agora

Bullying ganha mais espaço com a Internet e educadores mobilizam-se

Por Mariana Cerigatto
A escola deve ser responsabilizada e combater o Bullying. Essa é a opinião do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp). A discriminação, que é crescente e acontece no ambiente escolar contra os alunos, tem sido mais facilmente disseminada pela Internet.

Esse foi um dos assuntos discutidos entre mantenedores das diversas escolas particulares de Bauru junto ao presidente e vice-presidente do Sieeesp, Benjamin Ribeiro da Silva e José Augusto de Mattos Lourenço, que também é presidente da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep). Membros da entidade estiveram ontem em Bauru e realizaram reunião regional. Cerca de 30 representantes de colégios e escolas privadas de Bauru marcaram presença.

“O Bullying se tornou uma epidemia nas escolas elas têm papel prioritário para combater essa discriminação”, afirmou Silva. Já o vice-presidente do Sieeesp, José Augusto Lourenço, chamou a atenção de um caso que aconteceu em São Paulo, na qual a vítima, um aluno, precisou mudar de escola diante das ridicularizações que sofria. Contudo, os agressores já tinham utilizado a Internet para espalhar as ofensas. “Apesar do caso ter acontecido em uma cidade maior, percebemos que esse tipo de agressão chega a ser mais facilmente disseminada nas escolas do Interior, pois as comunidades são menores”, frisa Lourenço.

Frente a isso, o sindicato orientou os representantes das escolas a não deixar de detectar o problema, pois a escola se torna responsável. “A escola deve documentar sempre a ocorrência dessas agressões”, salientou Lourenço, anunciando um seminário sobre Bullying que acontecerá em São Paulo, em maio, no Colégio São Luiz.

Duda Trevizani, diretor regional do Sieeesp, lembra um caso da agressão ocorrida em Bauru. “Lembro-me de um aluno que estudou na rede Preve Objetivo e foi cursar medicina em outra cidade, após terminar o ensino médio. Ele sofria de paralisia infantil e quando entrou na faculdade foi vítima de brincadeiras que exploravam os defeitos dele”, recorda Duda. No entanto, segundo Duda, o rapaz, diante tantas brincadeiras consideradas ofensivas, resolveu abandonar a faculdade de medicina e se tornou comerciante. “Ao analisar esse episódio, pode-se afirmar que a prática Bullying é capaz de deixar cicatrizes para a vida toda”, afirmou.

Ele frisa que a agressão, geralmente, é praticada pelos alunos, mas não somente. “O pior é quando parte do próprio professor, que acaba fazendo brincadeiras e ofendendo determinado aluno. Assim, os educadores precisam de orientação para dar fim a esse hábito terrível, que, em alguns casos, merece punição”, sublinha Duda.

Os representantes também vão visitar outras cidades do Interior de São Paulo, com intuito de discutir assuntos de interesse das escolas particulares espalhadas pelo Estado.

Fonte: JC Net