quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Projeto obriga escolas a afixarem placas informativas sobre o perigo do Bullying

Cuiabá / Várzea Grande 
Da Redação

Projeto de lei obriga as escolas municipais de Cuiabá a afixarem em local visível, placas informativas sobre o que é o “bullying” e o que esse mal pode provocar, no processo de ensino e aprendizagem dos estudantes. De acordo com a proposta, as placas deverão ficar em local visível de acesso ao público. A autoria do projeto de lei é do vereador Pastor Washington Barbosa (PRB), tendo como objetivo combater e prevenir essa prática, onde são demonstrados, principalmente, os maus tratos às crianças e adolescentes de Cuiabá.

Conforme especialistas, o bullying pode ocorrer em qualquer contexto social, como escolas, universidades, famílias, vizinhança e em locais de trabalho. O que, à primeira vista, pode parecer um simples apelido inofensivo pode afetar emocionalmente e fisicamente o alvo da ofensa. “Pode provocar traumas irreparáveis, para a vida toda, nas crianças que forem vítimas dessa prática”, justifica ele.

O Bullying se caracteriza por agressões intencionais, verbais ou físicas, feitas de maneira repetitiva, por um ou mais alunos contra um ou mais colegas.

A proposta do Pastor Washington, apresentada nesta terça-feira (06/09), ressalta que, além de um possível isolamento ou queda do rendimento escolar, crianças e adolescentes que passam por humilhações racistas, difamatórias ou separatistas podem apresentar doenças psicossomáticas, podendo sofrer algum tipo de trauma que influencie nos traços da personalidade.

Em alguns casos extremos, o bullying chega a afetar o estado emocional do jovem de tal maneira que ele opte por soluções trágicas, como o suicídio.

Washington Barbosa observa a importância em divulgar a causa do bullyng, “para podermos prevenir e combater, visando assegurar a integridade física e psicológica das pessoas afetadas, inclusive, conscientizando os agressores sobre os problemas que causam a seus semelhantes e buscando fazer com que evitem esse tipo de ação vexatória”.

Fonte: O Documento

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