quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Jateí: Escola de Nova Esperança desenvolve projeto de prevenção e combate ao Bullying

Washington Lima / Fátima News
Foto: Washington Lima / Fátima News


A Escola Estadual Prof. Joaquim Alfredo Soares Vianna, do Distrito de Nova Esperança, no município de Jateí, que recentemente passou a operacionalizar como Educação Básica do Campo, finalizou o Projeto de Combate e Prevenção ao Bullying Escolar.

O projeto teve início no 3º bimestre e teve como público alvo os alunos e comunidade abordando temas como: O que é o bullying; Como se defender do bullying; Como ocorre o bullying; Quem procurar quando se é alvo de bullying; Ameaças sofridas; Quem pratica bullying; Conseqüências de quem sofre bullying; Depressão, isolamento, entre outros, através da distribuição de panfletos na comunidade a fim de conscientizar e prevenir toda a população sobre a gravidade dessa prática.
 
FOTOS DAS APRESENTAÇÕES E PALESTRA

Segundo a diretora Milca Gandine, "Toda a sociedade tem o dever de prevenir e evitar o bullying, principalmente profissionais ligados a educação. A escola deve perceber e monitorar as habilidades ou possíveis dificuldades que possam ter os jovens em seu convívio social com os colegas. Passa a ser atitude obrigatória daqueles que assumiram a responsabilidade pela educação."

Sobre o tema os alunos confeccionam cartazes, realizaram pesquisas na Sala de Tecnologia, debates, produções de textos, poesias e vídeos, elaboração de paródias, dramatizações e dinâmicas de grupo visando difundir o tema abordado e criar atitudes para solucionar a prática do bullyng.

O Projeto foi concluído com a exposição do material produzido pelos alunos, apresentações de Grupos de Dança da unidade escolar, apresentação do Coral de LIBRAS, apresentação com os alunos do Projeto Aulas de Violão e com Palestra Educativa com os Policiais Militares Joseval dos Santos e Rogério Ferreira, envolvendo toda a comunidade.
 
O QUE É BULLYING?
Bullying vem da palavra bully, que significa 'valentão'. São abusos físicos e psicológicos de um agressor contra sua vítima. "Até a década de 70, não era interpretado como violência, mas sim algo que fazia parte das relações sociais e do amadurecimento das crianças, ou até como brincadeira", explica Cleo Fante, pesquisadora sobre o assunto. Esse ato envolve apelidos, boatos, ameaças, críticas, isolamento e agressão física.

Geralmente a vítima começa ser alvo a partir da 5ª e 6ª série do Ensino Fundamental. Não são simples "brincadeiras" de mau-gosto, afinal, o bullying ultrapassa os limites psicológicos ou físicos. O aluno se sente impotente diante da situação e fica acuado, além de não achar nada de divertido nisso.

A Internet é um lugar fácil de depreciação da vítima. É possível criar perfis e blogs fakes, espalhar boatos e fotos, colocando esta pessoa em situações muito constrangedoras. Aí, quando ela sai de casa e vai para escola, por exemplo, acaba sendo alvo de vários comentários.

Chamado de assédio moral, a versão adulta do bullying pode vir tanto do chefe quanto dos colegas de trabalho. Perseguição e marcação cerrada na hora de executar a função ou criticas sem fundamentos são algumas formas de abuso cometidas nesse ambiente.

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