quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Professora leva chute de aluno por causa de celular

R7

Uma professora, de 54 anos, foi agredida com chutes e agressões na cabeça por um aluno por causa do celular, segundo informou a SSP (Secretaria de Segurança Pública) de São Paulo. O caso aconteceu por volta das 11h desta segunda-feira (19) na Escola Estadual Euriclydes de Jesus Zerbini, na turma da 7ª série, em Mogi das Cruzes, a 58 km de São Paulo.

De acordo com o boletim de ocorrência, a professora pediu para a turma desligar o aparelho, mas o suspeito se recusou. Depois do aparelho tocar quatro vezes seguidas, ela pegou o celular para levar a diretoria e foi agredida.

Ela teve que ser levada para o hospital  com lesões na cabeça e no joelho e já retomou ao trabalho nesta quarta-feira (21). A profissional disse ter 13 anos de magistério e que nunca passou por uma situação de violência como essa.

- Até os demais alunos queriam bater nele por indignação. Mas, pedi para que não fizessem nada, pois violência não se resolve com violência.

A vice-diretora da escola Olga Soares disse que esta foi a primeira vez que o aluno tem esse tipo de reação.

- Ele muitas vezes respondia aos professores e era desatento quando falávamos, mas agressão nunca aconteceu.

O caso foi registrado pela polícia como ato infracional, por envolver um adolescente. O Ministério Público vai pedir que o jovem compareça com um responsável em juízo para ser ouvido. 


A professora também deve prestar depoimento. Apenas depois disso será decidido se o jovem irá cumprir uma  medida socioeducativa ou será encaminhado para a Fundação Casa.


Em nota a Secretaria de Estado da Educação informou que a direção da Escola Estadual Euryclides de Jesus Zerbini, localizada em Mogi das Cruzes, prestou socorro imediato à professora após o ocorrido. Os responsáveis  pelo aluno foram chamados e a Ronda Escolar foi acionada. 


O suspeito foi suspenso por três dias e será acompanhado pelo professor-mediador que atua na unidade. A função de professor-mediador foi criada para trabalhar medidas socioeducativas com os estudantes.


Fonte: Correio do Estado

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