quinta-feira, 19 de maio de 2011

Vereador propõe monitorar escolas por vídeo

Horas antes de um adolescente invadir uma escola de Três Lagoas, armado de revólver e para brigar com um aluno, na noite de terça-feira (18), o presidente da Câmara Municipal, vereador professor Nuna Viana (PMDB) apresentou projeto de lei que obriga a instalação de equipamentos de filmagens (câmeras de vídeo) nas áreas de uso comum em escolas públicas do município.

De acordo com o texto, áreas comuns são definidas como entorno das escolas, recepção, corredores, quadras, áreas de recrutamento, cantinas e estacionamentos. Na opinião do vereador, os equipamentos deverão gravar e transmitir a uma central, em tempo real, toda a movimentação nas dependências e entorno das unidades escolares, como medida de reforço à segurança.

Caso seja aprovado, o projeto de lei, que foi encaminhado para apreciação da Assessoria Jurídica da Câmara, estabelecerá que Secretaria Municipal de Educação, juntamente com a direção da escola, terá que determinar a quantidade de câmeras e o posicionamento das mesmas nas instituições de ensino.

A implantação será efetivada de forma gradativa num período máximo de um ano, a partir da vigência. Além disso, o Executivo Municipal deverá iniciar a instalação do sistema de câmeras pelas escolas que contam com maior número de alunos, dando preferência àquelas que funcionam em tempo integral e com horário de funcionamento noturno.

Na sua justificativa, Nuna destaca que o monitoramento apresenta medidas de segurança por parte do poder público na redução da violência, prática de bullying (violência física ou psicológica, intencional e repetida), depredação e roubos ou furtos, que atingem o patrimônio e os estudantes e profissionais escolares, bem como, visa inibir a proliferação de entorpecentes em meio escolar.

Na manhã de hoje (19), o vereador lamentou a ocorrência da apreensão do adolescente e destacou que a entrada de arma no ambiente escolar poderia ter gerado uma catástrofe. Para ele, a presença do monitoramento poderá inibir a ação de vândalos e marginais, ou mesmo de confusões comportamentais entre alunos.

Fonte: Correio do Estado

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