terça-feira, 17 de maio de 2011

Maioria dos recifenses conhece o termo bullying

Após a tragédia de Realengo, onde 12 crianças morreram dentro de uma escola no Rio de Janeiro, o debate sobre bullying no ambiente escolar permanece aquecido. Nesta quarta, durante a XXXI Confraria da Educação, o Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau (IPMN) vai divulgar a pesquisa “Massacre de Realengo e violência nas escolas”. O estudo será entregue ao presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Ophir Cavalcante e ao presidente da OAB-PE, Henrique Mariano.

A pesquisas mostram que 68% das pessoas conhecem o significado do termo bullying, enquanto 31% desconhecem o assunto. Sendo que 46,9% dos entrevistados conhecem alguém que já foi vítima da prática. A agressão verbal, com 47,3% é a forma de violência mais comum praticada nas escolas e a agressão física aparece em segundo lugar com 13,8%.

O Instituto de Pesquisa Maurício de Nassau questionou, também, quais medidas deveriam ser tomadas para prevenir possíveis casos de violência nas escolas. O detector de metais aparece com 27,4%, seguido de maior aproximação com os pais dos alunos, 18,3%. Os entrevistados ainda indicaram a segurança armada 15% e a avaliação psicológica semestral dos alunos com 14,9%.

PESQUISA – A pesquisa foi realizada nos dias 18 e 19 de abril, num universo de 824 moradores do Recife. O número de entrevistas foi estabelecido com base em uma amostragem aleatória simples com um nível estimado de 95% de confiança e uma margem de erro estimada de 3,5 pontos percentuais. Dentro dessa amostragem de 824 pessoas entrevistadas, 45,6% foram do sexo masculino e 54,4% do sexo feminino, com faixa etária entre 16 até mais de 60 anos. Desse total, 34,6% tem renda individual acima de dois até cinco salários mínimo. Sendo que 34,2% se declararam funcionários com carteira assinada e 20,4% autônomos, 11,1% empregados sem carteira assinada, e 11,9% aposentados. A pesquisa entrevistou pessoas de todas as classes sociais, sendo que 62,2% se concentram na classe C.

Da redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM

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