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Que o exercício físico é uma forma de melhorar a saúde física e mental, não restam dúvidas, mas surge agora um novo estudo que reforça esta teoria e que revela ainda a importância da atividade física para os mais novos, sejam crianças ou adolescentes.
Conta a revista New York Magazine que Jeremy Sibold, da Universidade de Vermont, detetou que o exercício físico é capaz de atenuar as consequências negativas do bullying, cada vez mais frequente entre os jovens.
Publicado no Journal of the American Academy of Child & Adolescent Psychiatry, a investigação indica que 25,1% dos estudantes que sofrem ou sofreram de bullying e que confessam fazer exercício seis a sete dias por semana “sentem-se tristes cerca de duas semanas nos últimos 12 meses, em comparação com 35,7% dos estudantes [também vítimas de bulying] que relataram fazer exercício apenas uma vez por semana”.
Contudo, dos estudantes que fazem mais exercício, 15,9% relatam ter pensamentos suicidas, sendo que 6,4% revelou uma tentativa de suicídio nos últimos 12 meses. Os números tornam-se mais preocupantes quando entram em ação os jovens mais sedentários: 24,6% tem pensamentos suicidas e 10,3% já tentou colocar um termo à vida.
Depois de analisarem as respostas de 13,583 alunos, os investigadores concluíram ainda que os níveis de tristeza e desespero era maiores entre os jovens que não praticam exercício físico.
Até aqui, os investigadores referem-se apenas a jovens que lidaram diretamente com o bullying, contudo, o estudo salienta que a prática regular de exercício físico é igualmente benéfica entre os jovens que não passaram por este ‘mal da sociedade’.
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