domingo, 5 de fevereiro de 2012

O começo do ano letivo e os investimentos na educação

Diferentemente dos contratempos registrados em 2011, como a falta de professores ou escolas em condições precárias, o ano letivo inicia-se nesta segunda-feira muito mais organizado

Diferentemente dos contratempos registrados em 2011, como a falta de professores ou escolas em condições precárias, o ano letivo de 2012 inicia-se nesta segunda-feira muito mais organizado. Tanto o município como o estado tomaram medidas importantes para não prejudicar os alunos ou educadores. A Secretaria Estadual de Educação teve o cuidado de adotar um planejamento estratégico, ainda em dezembro, realizando a distribuição de aulas, providenciando reformas e realizando obras de ampliação nos colégios. A Secretaria Municipal de Educação garante neste começo de ano uniforme para 31 mil alunos, além de 24 mil kits-escolares. Contabiliza-se como fato relevante o anúncio de um moderno complexo educacional de R$ 4,5 milhões.
 
Direcionar dinheiro à educação nunca é demais, ainda mais no Brasil, um país com alta taxa de analfabetismo. E alcançar a tão almejada “qualidade” não é uma tarefa nem um pouco fácil. As ações devem ser integradas, contemplando a formação do professor, a infraestrutura, a questão salarial e a própria gestão escolar. E tudo isso de forma contínua e a longo prazo, porque os resultados não vão aparecer de imediato.
 
O investimento em educação custa caro, mas é um bom negócio. A criança na escola transforma-se em jovem consciente e um adulto cidadão. Terá melhores condições de chegar a uma universidade, se formará, vai trabalhar para contribuir com o governo a construir uma sociedade mais justa. Tem outra questão, sempre muito debatida: é muito mais vantajoso construir escolas, qualificar e remunerar bem os professores, do que erguer prisões para pôr bandidos. A falta de investimentos no passado tem como reflexo, hoje, as altas taxas de violência.
 
O esforço pela manutenção da criança e do jovem na sala de aula tem que ser tanto do governo como dos educadores. Os alunos precisam se sentir motivados para ir à escola, encontrando um ambiente saudável e estruturado. Neste sentido, apela-se ao reforço da segurança, no ambiente escolar, para tranquilidade de quem tem a nobre missão de ensinar e também de quem quer aprender.

Fonte: Jornal da Manhã

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