Cerca de 6,70% dos que responderam a pesquisa admite ter sofrido e praticado a agressão
Um estudo realizado entre 15 e 25 de setembro e contou a participação de 4.909 estudantes entre 15 e 26 anos qu trabalham, mostrou como é comum o bullying no ambiente de trabalho. Dentre cinco opções de resposta, 49,52% dos jovens confessaram já ter passado por alguma hostilidade do tipo. “Quem lida com isso possui medo de reagir e quem pratica não se dá conta do quanto é prejudicial, porque limita o desenvolvimento, a atuação e até o networking dos agredidos”, explica Rafaela Gonçalves, analista de treinamento do Nube, organizadora da pesquisa.
Do total, 33,04% responderam: “Sim, mas levei na esportiva para não sofrer”.
Outros 9,7% assinalaram a alternativa “Sim, principalmente dos colegas mais próximos”. Para a especialista, quando se tem intimidade o indivíduo terá mais dificuldades em reclamar, pois não deseja criar problemas de relacionamento. Já o agressor, não perceberá o quanto é inconveniente.
Outros 6,78% dos votantes admitiram: “Já fui vítima, mas também pratiquei”, indicando uma autodefesa e evitando, com isso, sua exposição. “Ao fazer bullying cria-se um sistema de favorecimento de si, tornando o outro inferior.
Ou seja, eu diminuo o meu colega e me sinto melhor, afinal aponto os defeitos dele para ninguém ver os meus”, comenta Rafaela.
A opção “Não sofri, mas já fiz muitas vezes sem saber” ficou em última posição com 4,03%. Porém, para a analista, o fato de praticar sem intenção não tira a responsabilidade da pessoa. “Quando fizer essas brincadeiras e perceber certa submissão, tristeza ou timidez, evite. Esses são os primeiros sinais dos seus comportamentos estarem prejudicando o próximo”, enfatiza.
Em contraponto, com 46,45% dos votos, muitos revelaram se prevenir contra a situação e optaram pela resposta: “Não, evito dar intimidade para as pessoas”. Isso comprova como o relacionamento no trabalho é um ponto crucial a se observar. “Quem escolheu essa alternativa, de alguma maneira, demonstra já estar se protegendo e isso indica a probabilidade de vivenciarem certa discriminação ou atos de zombaria”, ressalta Rafaela, salientando o fato do bullying nada ter a ver com aproximação e sim com falta de respeito ao próximo.
Pesquisa
49,52% já foi alvo de bullying
33,04% disse que levou na esportiva
6,78% dos votantes respondeu que sofreu e praticou
4,03% diz que praticou sem perceber
46,45% dos entrevistados alega que evita dar intimidade aos outros para não ter problema
Mudanças necessárias
Quem sofre, precisa deixar claro não gostar dos comentários e da intimidação feita
Ao perceber a postura violenta contra um colega, é necessário ser franco e pedir para isso ser evitado, pois prejudica o ambiente
Todos precisam sempre reavaliar as relações e conter comportamentos responsáveis por causar danos e até mesmo processos judiciais. Afinal, “bullying no mundo corporativo é tratado como assédio moral, então, todo cuidado é pouco”, finaliza a especialista.
49,52% já foi alvo de bullying
33,04% disse que levou na esportiva
6,78% dos votantes respondeu que sofreu e praticou
4,03% diz que praticou sem perceber
46,45% dos entrevistados alega que evita dar intimidade aos outros para não ter problema
Mudanças necessárias
Quem sofre, precisa deixar claro não gostar dos comentários e da intimidação feita
Ao perceber a postura violenta contra um colega, é necessário ser franco e pedir para isso ser evitado, pois prejudica o ambiente
Todos precisam sempre reavaliar as relações e conter comportamentos responsáveis por causar danos e até mesmo processos judiciais. Afinal, “bullying no mundo corporativo é tratado como assédio moral, então, todo cuidado é pouco”, finaliza a especialista.
Fonte: Bem Paraná
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