domingo, 7 de abril de 2013

Vídeo postado no Facebook mostra briga de estudantes depois de aula em Marechal Rondon


Um vídeo postado na rede social Facebook mostra imagens de uma briga num colégio de Marechal Cândido Rondon. Duas alunas entram em conflito e partem para agressão física. As duas puxam o cabelo uma da outra e trocam socos. Colegas das estudantes também entram na briga.
Uma mulher vestida de jaleco aparece nas imagens tentando conter a discussão mas não tem êxito porque as agressões continuam. A briga que começa na calçada segue para o meio da rua e até atrapalha a passagem de um automóvel. As meninas voltam para a calçada e continuam com chingamentos. Na manhã desta sexta-feira (05) o vídeo estava com 16 compartilhamentos e 47 pessoas haviam curtido. A publicação foi feita na quarta-feira (03).
Analisando as imagens, percebe-se que as adolescentes saíram de um colégio e foram para outra instituição de ensino. Por motivo de preservação de imagem não informaremos o nome dos envolvidos na briga e nem o nome da instituição de ensino.
Segundo a direção da escola onde estudam as menores envolvidas no caso, do ponto de vista educacional há muitas falhas. “O problema começa na falta de acompanhamento dos pais com a vida escolar dos filhos. Os pais precisam ser mais participativos na vida das crianças, jovens e adolescentes. A responsabilidade é dos pais. Os pais são responsáveis pelos filhos. É preciso mais comprometimento”, disseram. “Uma orientação é para que prestem atenção nas cadernetas de recados dos filhos para saber se realmente estiveram na escola. O uso do uniforme também é muito importante pois gera uma identificação mais fácil e pode-se ver quem está na rua em horário de aula ou que permanece na rua depois que a aula terminou. A escola pode chamar os pais e conversar sobre os problemas mas são eles quem devem cobrar mais responsabilidade dos filhos e orientá-los sobre horários e impor mais limites”, disseram.
De acordo com a presidente do Conselho Tutelar de Marechal Cândido Rondon, Joana Brito Freiberger, o conselho atua em conjunto com a escola e o papel é orientar. “Realizamos palestras e sempre que somos solicitados por uma escola comparecemos para buscar uma solução e orientar. Violência gera violência. Os pais precisam ser exemplos aos filhos. A escola é um lugar para aprender e não gerar atrito. Se houver algum problema de relacionamento entre alunos deve-se informar a direção e não partir para agressão e resolver com força física. Antigamente as meninas não se envolviam em brigas e hoje tudo isso mudou. Esses problemas também acontecem dentro das escolas e é cada vez mais difícil o professor contornar todas essas situações. Vários foram os fatores que contribuíram com essa mudança que temos hoje”, ressaltou. Ao invés da agressão, o correto é agir com atitude. Atitude de ser diferente e não responder com violência. Consideramos tudo isso como lamentável. Educação deve começar em casa. As diferenças podem ser resolvidas com o diálogo, a agressão é a pior forma”, completou.
Fonte: Aqui Agora

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