quinta-feira, 25 de maio de 2017

Cyborg se diz vítima de bullying online e cobra ações do UFC

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Cyborg se diz vítima de bullying online e cobra ações do UFC
Cris ‘Cyborg’ se posicionou oficialmente sobre a confusão que se envolveu no último fim de semana, quando foi provocada por Angela Magana e reagiu com um soco durante um encontro de lutadores do Ultimate em Las Vegas (EUA). Em uma longa publicação em sua página no Facebook, a brasileira afirmou ser vítima de bullying online e relembrou casos onde membros da alta cúpula do UFC também a atacaram com comentários preconceituosos.
Durante o comunicado, Cyborg não chega a citar nominalmente ninguém, mas fica claro sobre quem ela está falando. Em um trecho do desabafo, ela relembra um comentário de Dana White, presidente do Ultimate, que em 2014 comparar Cris a um “Wanderlei Silva de saias”. Ela também resgata o comentário extremamente infeliz de Joe Rogan, comentarista oficial do Ultimate, que sugeriu que a brasileira “tirasse o pênis” para conseguir bater o peso da divisão dos galos (61 kg) e entrar de vez no Ultimate.
“Não é segredo nenhum que venho sendo vítima de bullying online. Em alguns momentos da minha carreira, eu senti como se houvesse um time de escritores usando a internet para formar uma visão do público sobre a minha marca. Muitas vezes, era como se estivessem tentando me transformar no rosto do abuso de anabolizantes no esporte MMA. Enquanto faz alguns anos que ouvi alguém dizendo que eu parecia o “Wanderlei Silva de saias”, não parece fazer muito tempo que ouvi alguém me dar um conselho para tirar meu pênis fora para poder bater 135 libras”, desabafou.
De acordo com Cris Cyborg, essas atitudes fazem com que outras pessoas se sintam com liberdade para fazer comentários tão ou ainda mais ofensivos direcionados a ela.
“Quando as pessoas vêem esse tipo de atitude de vindo de pessoas importantes e sendo promovidas nas redes sociais sem qualquer consequência ou pedido público de desculpas, eles vêem como um comportamento aceitável dentro da empresa e muitas vezes a encorajam para se autopromoverem. Nunca deveria ser aceitável para a companhia que seis empregados desenvolvessem a cultura onde o assédio sexual, os preconceitos raciais ou a descriminação feminina fossem aceitáveis no local de trabalho”, afirmou Cris.
O longo comunicado de Cyborg (em inglês) pode ser lido abaixo ou aqui.

Dear Cyborg Nation,I looked the word Culture up in the dictionary and it said “The social behavior and norms found in…
Posted by Cristiane "Cyborg" Santos on Monday, May 22, 2017

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