sexta-feira, 31 de março de 2017

Liceu Jardim inicia Programa de Prevenção e Combate ao Bullying e Cyberbullying

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Escola inaugura o programa Proteja-se dos Prejuízos do Cyberbullying com palestras para alunos e famílias de Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita, mentora do programa


Crédito: Reprodução Youtube
O Liceu Jardim, em Santo André, inaugura programa de orientação a estudantes e família sobre bullying e educação digital a partir do dia 07 de abril, data nacional de combate à violência sistemática em escolas, o bullying. Nesse dia, a atividade compreenderá palestras para alunos do quarto ao sétimo anos do ensino fundamental. Para as outras séries e famílias serão realizadas atividades no decorrer do ano letivo. O conteúdo será apresentado pela advogada Ana Paula Lazzareschi de Mesquita, idealizadora do Proteja-se dos Prejuízos do Cyberbullying, iniciativa que já congrega cerca de 30 dos mais importantes colégios de São Paulo.
Para o Liceu Jardim, a Educação Digital é a principal forma de prevenção de incidentes digitais. As medidas preventivas envolvem não apenas os ‘‘alunos, mas os pais e a comunidade escolar. É importante que as crianças conheçam as leis de forma lúdica, que possam exercer conceitos de Justiça, Ética e Cidadania na palma da mão! O programa Proteja-se dos Prejuízos do Cyberbullying será iniciado com um ciclo de palestras, mas o objetivo é permitir que a educação digital seja aprofundada, estudada e exercida por todos, dentro e fora das paredes das salas de aula”, diz Ana Claudia B. de Andrade, diretora do Ensino Fundamental – 2º ao 8º ano.
As escolas e as famílias – afirma Ana Paula Siqueira - precisam ser informadas e orientadas sobre a insegurança digital que têm contribuído para casos de cyberbullying e imposto nova realidade ao ambiente de ensino. Dados colhidos pelo SLM Advogados indicam que o número de casos de cyberbullying nas escolas levados à justiça chega a mais de 4 mil processos somente no Estado de São Paulo (dados estimados, em função da ausência de sistemática de indexação dos tipos de processos no Judiciário). Para Ana Paula Siqueira, a era da social media impõe nova compreensão de como os riscos do mundo virtual impactam a realidade particular e das empresas. “Como parte do mundo real, a Internet que nos conecta à rede mundial de computadores, e smartphones, nos introduz a situações comportamentais que testam nossos limites pessoais e institucionais”.
Infelizmente, diz, cerca de 80% das ocorrências na comunidade escolar envolvem preconceito e discriminação estética, difusão de conteúdos sensuais, eróticos e de atos sexuais por dispositivos eletrônicos, bem como preconceito e discriminação contra alunos com ótimo desempenho e estigmatização de professores. São tipos de violência física, psicológica e moral que poderão acarretar processos cíveis e até penais.
Para atuar sobre este problema, ocorreu a edição da Lei 13.185/15 que instituiu o Programa de Combate à Intimidação Sistemática para fundamentar ações educacionais em face da questão. Um cenário que demanda conscientização e educação dos usuários sobre segurança e cuidados no mundo on-line.
É isso que vamos apresentar para estudantes, respeitando as suas faixas etárias, e, principalmente, as famílias, base para o desenvolvimento de uma educação, inclusive digital, para harmonização das pessoas, especialmente no ambiente escolar.
PROTEJA-SE DOS PREJUÍZOS DO CYBERBULLYING
Adotado pelos mais importantes colégios particulares de São Paulo, o programa “Proteja-se dos Prejuízos do Cyberbullying” permite o gerenciamento de todo o ambiente de segurança. Nele, os processos de Combate ao Bullying, Educação Digital e Compliance Escolar são disponibilizados aos pais, alunos e professores para a prevenção, diagnose e combate aos riscos de incidentes digitais, de toda e qualquer natureza.
Ana Paula Siqueira Lazzareschi de Mesquita explica que é preciso compreender as normas já existentes para lidar corretamente com as coisas boas e ruins da Internet. As regras e leis podem ser aplicadas para proteger crianças, adolescentes, famílias e a própria escola dos riscos de ataques virtuais, crimes e violências no mundo digital. “Com linguagem e design próprios, pode-se sensibilizar a comunidade escolar a desenvolver e aprimorar condutas de valor, com a apresentação da cultura jurídica-pedagógica de pacificação social”.

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