sábado, 11 de março de 2017

Por enquanto, dê uma forcinha para a Menina Distraída


BLOG DO ALDO

Muita gente conhece a jornalista e escritora Vanessa Bencz, criadora das histórias da Menina Distraída que falam, basicamente, das venturas e desventuras da vida de um adolescente. Temas como o bullying superação são comuns. Agora, Vanessa “Menina Distraída” Bencz está numa nova empreitada para fazer circular o livro “Por Enquanto” via financiamento coletivo pelo site Catarse.me. As doações começam de R$ 10 e, conforme aumenta o valor, há um mimo diferente. Os brindes vão desde nome no livro como agradecimento a caneca e camiseta. Confira as imagens na galeria acima. Para ampliar as fotos, é só clicar nelas. Para doar, basta entrar na página do projeto no Catarse.mehttps://www.catarse.me/porenquanto. O projeto pode receber apoios até o dia 17 de abril.
O livro fala sobre cicatrizes e superação. A cada cinco estudantes brasileiros, um já se cortou de forma proposital. Automutilação é um problema de saúde pública. Jovens têm testado seus limites físicos e emocionais porque se sentem desamparados em um mundo que evolui muito rápido. O resultado disso? As estatísticas mostram que o número de suicídio entre jovens de dez e 14 anos aumentou 40% nos últimos dezanos. Porém, esses números jamais representarão o sofrimento real dessas pessoas e de suas famílias.
Foi pensando nestas estatísticas que Vanessa Bencz Yasmin Moraes — jornalista e ilustradora, respectivamente — se juntaram para lançar a história em quadrinhos “Por Enquanto”. Trata-se do spin-off da história em quadrinhos “A Menina Distraída”, financiada pelo Catarse.me em 2014 e que focava no tema bullying.
Em “Por Enquanto”, a protagonista Ana, de 16 anos, usa um canivete para lidar com suas dores. Ela sofre abuso dentro de casa, tira notas baixas, é excluída, não tem amigos e apela para um método nada convencional de administrar seu sofrimento.
É preciso, urgentemente, falar sobre automutilação nas escolas. Vanessa e Yasmin, que são de Joinville, querem oferecer às escolas brasileiras uma ferramenta para isso. Elas acreditam profundamente que a informação é uma ferramenta — sobretudo se esta informação for transmitida por meio de uma história em quadrinhos que fale a linguagem dos jovens.

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