quinta-feira, 14 de março de 2013

Coreia intensifica combate à violência escolar


Texto Álvaro Pacheco | Foto DR

O recente suicídio de um aluno de 15 anos, que por dois anos foi vítima de bullying, causou ultraje e consternação pública, a ponto de a própria presidente Park Geun-hye apelar à criação urgente de medidas de combate à violência escolar 
A polícia da Coreia do Sul disse que o jovem deixou um bilhete no qual elencava o nome dos colegas que repetidamente abusaram dele desde 2011. O jovem também mencionou que os abusos ocorriam em lugares da escola que não eram cobertos pelas câmaras de vigilância e elencou outros colegas que eram vítimas dos mesmos agressores. 

Após este incidente, a Presidente, Park Geun-hye, convocou um encontro de emergência no qual afirmou que a felicidade do povo depende da luta contra os «quatro males sociais». O termo «felicidade» foi um dos temas centrais do seu discurso na tomada de posse, no qual prometeu reforçar a segurança pública contra estes males: a violência sexual, a violência nas escolas, os crimes relacionados com a comida e crimes que destroem a família. O governo irá dar seguimento a este apelo da presidente com encontros organizados pelos diversos ministérios diretamente relacionados com estes problemas, incluindo o Ministério da Educação e a polícia. 

As medidas de luta contra o aumento destes «males sociais» incluem a instalação de mais camaras de vigilância de alta qualidade nas escolas, a colocação de mais polícias a lidar com o problema da violência escolar e a criação de programas de formação sobre anti-violência para alunos. A pressão sobre as autoridades tem aumentado nos últimos anos, por causa do contínuo aumento da violência, um fenómeno que coloca em questão a sanidade mental da sociedade. Só na área metropolitana de Seúl, quatro em dez estudantes do ensino primário e secundário foram vítimas de violência em 2012.

Fonte: Fátima Missionária

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