quarta-feira, 6 de março de 2013

Mãe tira filho de escola pública do Rio após afirmar que ele sofria bullying


Menino de sete anos relatou que apanhava e que já chegou a ser arrastado.

Escola teria dito "era brincadeira". Secretaria analisa caso.


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A mãe de um menino de sete anos declarou, em reportagem do Bom Dia Rio desta terça-feira (5), que o filho sofreu abusos durante um ano na escola Tarsila do Amaral, em Irajá, Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo ela, após relatar à escola todos os episódios de bullying, se viu forçada a mudar a criança para um colégio particular, uma vez que "nenhuma providência foi tomada". De acordo com a mãe, a direção da escola tratava o caso como "brincadeira".
“Dia sim, dia não eu ia à escola. E quando esse dia era não, era por telefone, porque ele estava rasgado ou vinha com soco na barriga. A direção sempre dizia que era brincadeira. Eu estou com tanto medo, que atrapalhou a minha vida toda. Tive que fazer certas coisas aqui em casa para botar ele em uma escola particular, que ele está adorando. Minha vida só começa depois das 12h, que é quando ele chega em casa e eu digo graças a Deus”, declarou emocionada a mãe da criança.
O menino contou que já chegou a ser arrastado pelo chão pelos colegas da escola. “Me batiam, arrastavam eu pelo chão, puxavam eu por aqui (apontou para os cabelos). Eu contava sempre pra professora e a professora não fazia nada", descreveu a criança de sete anos.
Após os episódios, o menino contou o que deseja na escola nova no ano letivo de 2013. "Que a professora seja boa comigo, que os colegas não me batam e que todo mundo goste de mim”.
Em nota, a Secretaria Municipal de Educação informou que todos os professores e diretores das escolas da prefeitura veem sendo capacitados sobre como tratar o problema do bullying. Segundo a secretaria, o bullying não é permitido nas escolas municipais e o regimento escolar básico, lançado em 2010, prevê punições que vão desde advertência até o encaminhamento ao conselho tutelar nos casos mais graves.
A secretaria afirmou ainda que a sindicância aberta na época pela 5º Coordenadoria Regional de Educação, sobre os episódios na escola Tarsila do Amaral,  já foi concluída e que está em análise na Secretaria Municipal de Adminstração.

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