segunda-feira, 5 de setembro de 2016

Victoria Beckham fala das suas inseguranças em carta aberta


Na segunda metade da década de 90, integrou a girlband de maior sucesso de sempre, e levou a mensagem do girl power aos quatro cantos do mundo. Depois disso, enveredou pela indústria da moda e explica, nas entrevistas como estilista, que as suas coleções servem para “dar coragem e poder às mulheres”.

Mas Victoria Beckham nem sempre foi assim tão confiante. A convite da edição de setembro da britânica ‘Vogue’, que chega às bancas no dia 8, a designer de 42 anos escreveu uma emotiva carta aberta à adolescente que já foi.

Um texto na qual a ex-Posh Spice, mãe de quatro filhos, descreve o “inferno total” que foram os episódios de bullying que sofreu durante os tempos de escola e as suas inseguranças em relação ao seu peso e aparência em geral.

“Sei que estás a passar por um período difícil. Não é a mais bonita, não és a mais magra, ou até a melhor bailarina na escola Laine Theatre Arts – [Victoria estudou dança]. Nunca conseguiste, realmente, integrar-te dentro do grupo de colegas, embora estejas rodeada de raparigas simpáticas. Tens um problema de acne. Pensas que o diretor da escola te colocou na fila de trás do espetáculo de final de ano porque não és demasiado magra para estar na dianteira”, começa por escrever Victoria Beckham.


E acrescenta: “Vais divertir-te tanto com as roupas que vais usar ao longo do percurso”, diz a estilista a si própria com 18 anos. “Nunca vais pensar que estás ridícula e vais acabar por surgir em cerimónias de prémios parecida com uma drag queen. Mas vais olhar para trás e vais sorrir. Isso só acrescenta interessa à tua vida, ir de um extremo para o outro. E adoro que vais sentir a liberdade para te expressares a ti própria”, lê-se na prévia da carta aberta escrita por Beckham, que será publicada na íntegra quando a revista for para as bancas.

A ex-Posh Spice revelou ainda que estava “embriagada” quando conheceu David Beckham pela primeira vez. O casal mantém uma relação há quase 20 anos. 


POR: NUNO CARDOSO // FOTOGRAFIA: REUTERS

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