terça-feira, 17 de abril de 2012

Pancadaria entre alunos de escolas rivais preocupa pais

Natália Fernandjes
Do Diário do Grande ABC

A velha rivalidade entre jovens ainda faz da porta de escolas espaço para resolver diferenças na base da violência. Em Santo André, pais, estudantes e frequentadores da Praça Armando de Arruda Pereira estão preocupados com as consequências do conflito envolvendo alunos do Sesi Theobaldo de Nigris e da EE Carlina Caçapava de Mello, que chegaram a se agredir na semana passada.

Na quinta-feira, grupo de alunos do 9º ano e Ensino Médio das duas unidades de ensino teriam se enfrentado, por volta das 12h30, nas proximidades do Terminal Prefeito Saladino. Apesar de toda a violência, apenas um estudante da escola estadual ficou levemente ferido, segundo testemunhas. Na sexta-feira, a cena de vandalismo, que seria intensificada com o uso de pedaços de pau, barras de ferro e garrafas de vidro quebradas por parte dos estudantes das duas escolas, só não se repetiu porque pais chamaram a polícia.

Mães de alunos do Sesi estão apreesivas. "Ameaçaram pegar meu filho porque liguei para a polícia na sexta-feira", revolta-se a dona de casa Márcia Piveta, 40.
Segundo os estudantes das duas escolas, a briga acontece porque alunos trocaram olhares e se estranharam.

Ontem, a equipe do Diário esteve no Sesi por volta das 12h20. Uma viatura da ronda escolar permaneceu próxima à passarela até as 13h10.

PROBLEMA - Pais de alunos das EE Senador João Galeão Carvalhal e EE Américo Brasiliense, também em Santo André, enfrentam o mesmo problema. Desde a quarta-feira, eles contam que estudantes das duas unidades protagonizam cenas de pancadaria na Rua do Bosque, Vila Bastos na saída da turma da manhã, às 12h20.

A mãe de estudante do 2º ano do Ensino Médio, que não quis se identificar, conta que esteve na escola. Informada que a diretoria de ensino já teria sido comunicada e Ronda Escolar acionada, ela torce por dias mais tranquilos.

A Diretoria Regional de Ensino de Santo André informou que não há registros de conflitos entre alunos no interior das escolas. Mas intensificará ações de conscientização sobre a importância do combate à violência.

Fonte: Diário do Grande ABC

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