sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Como escolher a melhor escola para seu filho; veja erros mais comuns


Final de ano, início de outro e uma dúvida costuma inquietar os pais: que escola se deve matricular seus filhos. Erros são cometidos e trazem problemas futuros, por isso é importante ficarem atentos na hora da escolha. 

Para ajudar a filtrar o que é relevante, copilamos as principais dúvidas dos pais. É preciso se preocupar com o perfil da escola, a metodologia de ensino, a infraestrutura, a oferta do bilinguismo e até se o colégio combate o bullying e a segregação social. 
“A escola tem um papel importante para o desenvolvimento social e intelectual das pessoas”, destaca a psicóloga do colégio Objetivo, Katia Pereira.  
Para ela, o erro número um dos pais é desconsiderar o perfil da criança no momento de escolher a escola. Ela destaca também que conhecer o projeto pedagógico e metodológico da escola bem como a estrutura do ambiente é fundamental.
Proposta pedagógica 
Um fator que os pais precisam estar atentos é a proposta pedagógica ofertada, incluindo material didático e calendário escolar. 
“Nossa escola tem pilares da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) com perfil que prepara o aluno para o mundo. Nosso estudante aprende matemática, física, ciência, química, mas também ele aprende a ser cidadão”, destacou o diretor geral do Objetivo, Vilton Soares. 
Segundo o diretor, o colégio também se preocupa com o bullying, a segregação social e o preconceito. Outro foco é despertar o empreendedorismo nos alunos com atividades na escola. 
Atendimento individualizado
Vilton Soares ressaltou que a direção optou em ter mais escolas, espalhadas estrategicamente pela cidade, do que colégios gigantes. A vantagem é o atendimento individualizado. 
“Temos unidades menores com equipes preparadas, e nossa proposta é conhecer cada aluno. Cada diretor, coordenador, orientador, psicólogo tem que conhecer o aluno e suas famílias. Chamar o aluno pelo nome, isso é um grande diferencial. Nossa escola é uma extensão da família e o  aluno precisa sentir como se estivesse na casa dele”. 
O pai procura uma escola que lhe dê um resultado a médio e longo prazo. Vilton Soares ressalta que o colégio precisa ter resultados também em aprovações nos vestibulares em boas universidades.
“Outro fator importante é que a escola ofereça todas as possibilidades possíveis de vestibulares. Por exemplo, aqui em Teresina existe um grupo de alunos que procura vestibular específico como o Ita (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e o Ime (Instituto Militar de Engenharia) e damos essa opção para ele”. 
Vilton Soares reforça ainda que é primordial que o estudante não interrompa o ciclo da educação básica, matriculando o filho numa escola que começa pelo ensino infantil e chega até a universidade. 
A psicóloga Katia Pereira ressalta que a escolha, principalmente a da primeira escola do filho, é uma decisão importante já que é o momento em que a criança passa a ter contato para além do ambiente familiar, inserindo-a no contexto social mais amplo. 

 
 Diretor geral do Objetivo, Vilton Soares

Atividades extracurriculares
Balé, canto e práticas esportivas como natação, futebol, futsal, vôlei, handebol são essenciais para o estudante. O colégio Objetivo oferta ainda laboratório de robótica, de física, de química e oficina de redação. 
“É o aluno colocar em pratica o que ele viu em sala de aula, além de trabalhar o desenvolvimento de relacionamento de liderança, de equipe, trabalhar outras habilidades”, ressaltou a diretora pedagógica do Objetivo, Graciela Coracini.
Já as atividades extracurriculares incentivam o conhecimento do conteúdo programático, visto em sala de aula, de maneira mais interativa. Práticas esportivas, leituras, brincadeiras e viagens, por exemplo, eleva o rendimento dos alunos; além de proporcionar experiências agradáveis e divertidas, mas sem deixar as responsabilidades escolares de lado. 
“As atividades extracurriculares elas são realizadas para melhorar a qualidade de ensino para que a escola não trabalhar apenas com o conteúdo em sala de aula. Aqui, no Objetivo, a gente desenvolve viagens ligadas aos conteúdos que estão sendo ministrados como, por exemplo, para a Serra da Capivara. Tem o projeto Escola do Mar, que trabalha a interdisciplinaridade entre a biologia e a química. Eles trabalham a teoria na sala de aula e em determinado momento do ano letivo viajam para o contato direto com a vegetação e animais. Cada série possui seus projetos especiais”, disse a psicóloga. 
Observar a Infraestrutura 
Katia Pereira alerta que, além de conhecer a metodologia e a proposta pedagógica, é preciso que os pais façam uma visita no local para conhecer o ambiente e garantir que o filho estará em um espaço limpo, seguro e acessível. 
Salas climatizadas, lanchonete com alimentação rica e saudável, banheiros higienizados, mobiliário adequado e espaços para lazer contribuem de maneira significativa para o melhor aprendizado. 
“Após conhecer a parte intelectual da escola, é preciso fazer a visitação in loco para observar aspectos práticos como mensalidade e transporte, segurança e lazer. As crianças, por exemplo, aprendem com o lúdico então é preciso saber se o espaço tem locais para elas brincarem, e se esses brinquedos são seguros”, disse a psicóloga.  
Ela destaca ainda que os pais precisam conhecer a região onde a escola está localizada e se existe sinalização ao redor da instituição. “Essa escola tem faixa de pedestre? Tem câmeras de segurança? Isso são detalhes que influenciam na escolha. É importante não só ver a questão financeira, da mensalidade, mas no perfil do filho e na melhor escola para ele”, diz Katia. 
Sobre a alimentação em ambiente escolar, a psicóloga explicou que precisa atender as escolhas que já vem de casa, pois se a criança tem uma alimentação com muitas frutas, por exemplo, é preciso que a cantina ofereça esse tipo de alimento. Também é importante a presença de uma nutricionista e o espaço destinado a alimentação esteja limpo e organizado. 
Diretora pedagógica, Graciela Coracini
Escola Bilíngue 
A criança que consegue falar uma língua estrangeira, maior é seu desenvolvimento social e cognitivo.
“Não é que a pessoa monolíngue não tem capacidade, mas é provado cientificamente que uma criança que fala mais de uma língua estrangeira, ele tem conexões cerebrais maiores”, disse Graciela. 
Segundo a diretora, a língua estrangeira abre um mundo para o conhecimento. 
“Abre o mundo para a tecnologia, para a comunicação e para a pesquisa internacional. O inglês é a língua mais falada no mundo. Temos registros em pesquisas, que uma criança consegue muito bem falar até sete línguas sem problemas nenhum, como se fosse à língua materna”, conta Graciela.
Idade certa para matricular o filho 
Desde a publicação da lei nº 12.796, em abril de 2013, é obrigatória a matrícula das crianças brasileiras na educação básica a partir dos quatro anos de idade – antes, a idade mínima para ingresso na rede escolar era seis anos.
Graciela Coracini destaca que é importante que os pais sigam as normas legais em relação à idade certa. Segundo ela, um erro na escolha pode gerar problemas emocionais e físicos. 

Da Redação
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