terça-feira, 13 de março de 2012

Comportamentos como o bullying recebe atenção nas escolas de Imperatriz

Por Cleber Carlos

  Seminário Estadual Bullying no ambiente escolar. Foto: Cleber CarlosSeminário Estadual Bullying no ambiente escolar. Foto: Cleber Carlos Imperatriz assim como outras cidades, sofre com um comportamento que está causando dor de cabeça para muitos educadores. O fenômeno do bullying tem levantado muitas questões a cerca da prevenção e punições aos acusados deste tipo de violência. Pesquisas realizadas pela ONG Plan, indica que 30% dos alunos já tiveram contato direto ou indireto com o bullying, só no município.

A última pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas), sobre o assunto, em 2009, cita que 35,6 % dos estudantes brasileiros já sofreram bullying, sendo a maioria meninos. O estudo aponta um número considerável de casos no período em que foi realizada.
 
Todavia, a intimidação, um tipo clássico de assédio em condições de exercer poder sobre alguém ou sobre um grupo mais fraco. Fato este, que para algumas pessoas encaram como uma fraqueza. Para Layane Bastos, psicóloga, Mestre em psicologia e Especialista em Gestão de pessoas e em Educação pela Universidade Estadual do Piauí (UFPI), “Na literatura fala que, geralmente, as vítimas não dispõem de recursos, status ou habilidades para reagir ou fazer cessar os atos danosos. São, na maioria das vezes, pouco sociáveis, inseguros ou fazem parte de uma minoria”, afirma ela.
 
Dessa maneira, é possível que atitudes como esta, de extrema violência e vingança é que causaram o caso mais famoso que se tem na história, o massacre de Columbine em 1999, nos Estados Unidos. Em que dois jovens matam a tiros colegas e professores, deixando dezenas de outros feridos. Foi então a partir deste lamentável marco na história que iniciou-se a discussão sobre o papel da escola na segurança de seus alunos. Vale ressaltar que o bullying pode ser originado por um único sujeito como um grupo de indivíduos, comandado por uma única pessoa, que os pesquisadores do assunto, o caracterizam de “buller”.
 
Entretanto, indubitavelmente, Layane Bastos reforça o conceito de buller salientando “É difícil sancionar a ação do buller, à medida que muitas vezes, ele se utiliza do grupo para cometer ou mesmo conseguir realizar suas ações”. Dessa forma, torna-se difícil solucionar um fenômeno em sua forma isolada. Layane ainda acrescenta “A coletividade se comporta como uma turba, em que o anonimato gera um poder de potencializarão das ações e um ocultamento do buller e dos participantes. Ou seja, há um respaldo social sócio-grupal a praticar os atos ofensivos”.
 
Portanto, Os especialistas tentam desenvolver através de projetos de inclusão, atividades por meio do esporte, implantando nas escolas, ambientes de motivações e respeito ao próximo. Por fim, Layane Bastos reforça “O caráter de sensibilização e prevenção ainda é o mais eficaz na busca para minimizar as conseqüências das agressões”.

Fonte: Imperatriz Notícias

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