A ação é um problema social que também ocorre fora da escola, como nas ruas ou em áreas de lazer, e inclusive com adultos nos locais de trabalho.
Jailson Vieira
Tubarão
Tubarão
São muitos os desafios e percalços vividos nas escolas de todo o Brasil. A estrutura ruim, a falta de cumprimento no piso salarial dos professores e o mais velado deles, o bullying escolar, uma maneira de agressão, a qual pode ser física ou psicologia. Ela ocorre por várias vezes de forma intencional, que humilha, ridiculariza e intimida aquele que sofre a agressão.
Em Tubarão, por exemplo, Patrícia Viana, mãe de um garoto de 7 anos, afirma que o seu filho há mais de um ano sofre com a agressão moral de um colega de sala de aula. “Foi no ano passado que começaram as agressões. Ele não consegue mais se desenvolver por causa dos insultos que sofre do coleguinha. Levei-o ao médico e foram feitos alguns exames, um deles de Quociente de Inteligência (QI) e foi constatado que o dele está acima da média, mesmo assim não consegue se desenvolver na aprendizagem”, lamenta Patrícia.
Conforme a conselheira tutelar em Capivari de Baixo, Fernanda Francioni a situação nas escolas está a cada dia mais complicada, tem tomado uma grande proporção e causa prejuízos àqueles que sofrem as agressões. “Por mais que se fale no assunto, ainda há muito que se discutir. Falta preparo nas instituições. Há profissionais com dificuldade em reconhecer o bullying. Também não há como não responsabilizar os pais, ou responsáveis, pela falta de comunicação com os filhos. Tratando-se de respeito e educação, é bom lembrar que aluno é transitório, filho não”, observa.
Em Tubarão, por exemplo, Patrícia Viana, mãe de um garoto de 7 anos, afirma que o seu filho há mais de um ano sofre com a agressão moral de um colega de sala de aula. “Foi no ano passado que começaram as agressões. Ele não consegue mais se desenvolver por causa dos insultos que sofre do coleguinha. Levei-o ao médico e foram feitos alguns exames, um deles de Quociente de Inteligência (QI) e foi constatado que o dele está acima da média, mesmo assim não consegue se desenvolver na aprendizagem”, lamenta Patrícia.
Conforme a conselheira tutelar em Capivari de Baixo, Fernanda Francioni a situação nas escolas está a cada dia mais complicada, tem tomado uma grande proporção e causa prejuízos àqueles que sofrem as agressões. “Por mais que se fale no assunto, ainda há muito que se discutir. Falta preparo nas instituições. Há profissionais com dificuldade em reconhecer o bullying. Também não há como não responsabilizar os pais, ou responsáveis, pela falta de comunicação com os filhos. Tratando-se de respeito e educação, é bom lembrar que aluno é transitório, filho não”, observa.
O que é bullying
Bullying, palavra de origem inglesa, dá significado a todas as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas adotadas por uma pessoa ou um grupo contra outro (s), causando dor, angústia e sofrimento. Tal forma de violência, em geral, ocorre em uma relação desigual de poder, caracterizando uma situação de desvantagem para a vítima. O bullying é um problema social que também ocorre fora da escola, como nas ruas ou em áreas de lazer, e inclusive com adultos nos locais de trabalho (assédio moral). Em nada se confunde com bom humor e brincadeiras.
Como ocorre?
O bullying é praticado de diversos modos e permite que várias formas de violência possam ser listadas como exemplos de sua prática:
• Ação física: empurrar, socar, chutar, beliscar, bater;
• Ação verbal: apelidar, xingar, insultar, zoar;
• Ação material: destroçar, estragar, furtar, roubar;
• Ação moral: difamar, disseminar rumores, caluniar;
• Ação psicológica: ignorar, excluir, isolar, perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, tiranizar, chantagear, manipular, ameaçar, discriminar, ridicularizar;
• Ação sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
• Ação virtual: divulgar imagens, criar comunidades, enviar mensagens, invadir a privacidade (cyberbullying
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