sábado, 15 de outubro de 2016

Problemas odontológicos na infância podem causar traumas e até provocar casos de Bullying

A infância é uma das melhores fases da vida. Mas, também costuma provocar situações desagradáveis que são relembradas ao longo dos anos e ficam presentes na memória da maioria dos adultos.

Muitos desses incômodos, segundo o dentista André Molon, estão relacionados à odontologia. Isso porque, na chamada 'fase do patinho feio', as crianças vivenciam a troca da dentição de leite pela permanente e, mesmo com o rosto pequeno, surgem dentes já em tamanho adulto. "Essa condição começa, geralmente, aos seis anos de idade, e dura entre três e quatro anos", explica o especialista em Ortodontia.

O período coincide com a época dedicada às primeiras séries da Educação Fundamental, ou seja, quando a criança fica mais sociável, já que passa grande parte do tempo na escola ou se divertindo com amigos, colegas e familiares. Nessa fase, então, aparecem apelidos, brincadeiras inconvenientes e, em casos extremos, xingamentos.

Conforme Molon, essas questões relacionadas ao Bullying também costumam incomodar crianças com discrepâncias craniofaciais. "É comum receber pacientes que se queixam de Bullying por ter retrognatismo muito grande, ou seja, visualmente a mandíbula está posicionada muito aquém da maxila, ou um prognatismo acentuado, quando a mandíbula é muito projetada para frente em relação à maxila", comenta.

Por tudo isso, os pais devem estar atentos e, quando necessário, proporcionar acompanhamento profissional aos filhos. "A fase do patinho feio representa um momento, uma parte do desenvolvimento, com crescimento dos maxilares e posicionamento dentário", complementa. Para evitar prejuízos estéticos e na saúde bucal, é importante manter em dia as consultas da criança ao dentista. Só o profissional capacitado e de confiança poderá indicar tratamentos e procedimentos cirúrgicos adequados a cada situação.


Sobre o Dr. André Molon 
É dentista especialista em Ortodontia e proprietário da Odonto Clínica Harmony.

Fonte: André Molon - (47) 3371-1841

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