terça-feira, 12 de janeiro de 2016

Escolas devem iniciar ano letivo já preparadas para o combate ao Bullying

SEGS

Lei foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro de 2015
 
Quando as escolas iniciarem o ano letivo, elas já deverão estar preparadas para atender a Lei do Bullying, aprovada pela presidente Dilma Rousseff no começo de novembro de 2015. A lei obriga escolas e clubes a adotarem medidas de prevenção e combate ao bullying. Mas, se para muitas escolas o atendimento à nova lei se tornará um grande desafio, para outras a questão da violência já vem sendo resolvida com trabalhos de desenvolvimento das habilidades socioemocionais dos alunos. E com resultados bem positivos.
 
“Quando se trabalha a inteligência emocional do aluno, oferecemos a ele condições de lidar com determinadas situações de uma maneira mais tranquila, controlando melhor seus sentimentos, possibilitando atitudes mais sensatas. Além dos benefícios que isso traz para o aprendizado das disciplinas tradicionais, como matemática, história e geografia, por exemplo, há também avanços nas relações interpessoais. Servindo, inclusive, no combate a casos de bullying”, diz Douglas Rodrigues Caetano, Diretor da Conceito Escolas Inteligentes, empresa credenciada no Estado de São Paulo a aplicar o Programa Escola da Inteligência, metodologia de ensino desenvolvida pelo psiquiatra e escritor Augusto Cury, já adotada por escolas da rede pública e privada.
 
Em Mairiporã, região metropolitana de São Paulo, as escolas municipais João Puga Dias e Prefeito Sarkis Tellian implantaram o programa em 2015, beneficiando 750 alunos da Educação Infantil e do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental I. De acordo com pesquisa realizada pela Conceito Escolas Inteligentes, para 53% dos professores das duas escolas, o nível de violência entre os alunos diminuiu. Entre os alunos, para 80%, houve melhora da autoestima, 71% disseram ter melhorado o relacionamento com os colegas e 54% afirmaram estar mais tolerantes a opiniões contrárias. “O bullying deve ser combatido, conscientizando-se os alunos da importância da boa convivência social, evitando-se ações restritivas ou punitivas”, completa o diretor.
 
No Brasil, o programa desenvolvido pelo Augusto Cury já é aplicado em 2800 escolas, atingindo mais de 160 mil alunos das redes pública e privada de ensino. A eficácia do programa expandiu as fronteiras brasileiras e países como Espanha, Alemanha, China e Estados Unidos já têm interesse em adotar o programa

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