segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Rivalidade prejudica orientação

Episódios de violência envolvendo campanhas eleitorais e propagandas partidárias que destacam os aspectos negativos do candidato adversário podem influenciar os eleitores, na maioria jovens, a partirem para a mesma tática: atacar ou agredir.

A psicóloga e professora de pós-graduação da Unisinos Carolina Lisboa, especialista em bullying, ressalta a importância do acompanhamento aos adolescentes. Para ela, a participação dos pais e das escolas, não somente no período eleitoral, é importante para encorajar atitudes de respeito e tolerância e uma consciência política entre a gurizada:


– As famílias, em vez de ensinarem uma participação política antes de partidária aos seus filhos, estão os ensinando a atacar quem não apoia o seu candidato.


A rivalidade entre partidos e estereótipos formados sobre eleitores ou candidatos podem ser usados como um fator de exclusão entre crianças e adolescentes. Carolina acredita que a política pode se tornar mais um fator desencadeante para o bullying, no entanto, não seria um motivo suficiente para manter as atitudes constates de agressão.


O bullying tem a ver com a formação da identidade individual e grupal. No contexto de valores de família, escola e a política pode haver razão para praticá-lo. Assim, o que está acontecendo na política eleitoral pode originar o bullying que não vai continuar depois da eleição.


Fonte: Pioneiro

Nenhum comentário:

Postar um comentário