sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Câmara aprova política antibullying

Escolas deverão desenvolver ações para evitar o bullying


Os vereadores aprovaram em primeiro turno, nesta quarta-feira (13), projeto de lei do líder do prefeito, Mario Celso Cunha (PSB), e do quarto-secretário da Casa, Pedro Paulo (PT), que prevê a política antibullying nas escolas das redes públicas e particulares de ensino. A votação em segundo turno será na próxima segunda-feira (18). Bullying é qualquer prática de violência física ou psicológica, intencional e repetitiva, que ocorra sem motivação evidente, praticada por indivíduo ou grupo contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidar, agredir, isolar ou humilhar, causando danos emocionais ou físicos à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.

A proposta foi defendida por Pedro Paulo, que destacou a Semana da Criança e a necessidade de políticas públicas para esta parcela da população. Professor, o parlamentar afirmou saber da gravidade do problema nas escolas. De acordo com as discussões, a elevação do índice de ocorrências de agressões e violência física e moral nas escolas, envolvendo alunos entre si, com professores e funcionários, motivou a apresentação do projeto. “O problema vem se agravando a cada dia, gerando sérios transtornos socio-familiares, de ordem psicológica, comprometimento moral e social, entre outros danos. O bullying tem se alastrado mundialmente e exigido a adoção de medidas enérgicas de combate”, explicou.

Segundo Pedro Paulo, a eficácia do projeto está no fato que a política é planejada dentro da instituição de ensino, no próprio ambiente da criança. “A escola é o espaço de conscientização e valores. A família corresponde à outra parte”, justificou. Ainda na opinião do vereador, a escola deve ser o centro do combate de qualquer problema direcionado à criança e ao adolescente.

O desconhecimento da família para muitos dos problemas ocorridos com os alunos durante o período em que estão na escola foi destacado por Mario Celso, que citou exemplos diários de bullying e salientou o dever do vereador em atuar nesta área.

Fonte: Jornale

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