terça-feira, 14 de abril de 2015

Adolescente transgênero comete suicídio após bullying nos EUA

Jovem passou a ser atacada após ser vista com roupas femininas. Ela publicava vídeos sobre maquiagem e os ataques sofridos.


Da AP G1

Imagem de vídeo de 28 de fevereiro mostra Taylor Alesana, adolescente transgênero de 16 anos que cometeu suicídio na Califórnia  (Foto: YouTube/AP)Imagem de vídeo de 28 de fevereiro mostra Taylor Alesana, adolescente transgênero de 16 anos que cometeu suicídio na Califórnia (Foto: YouTube/AP)
Uma adolescente transgênero de 16 anos que mantinha um canal no YouTube no qual publicava vídeos sobre o bullying que sofria na Califórnia, nos Estados Unidos, cometeu suicídio, informou um grupo de apoio.
Taylor era uma garota bonita e corajosa, e tudo o que ela queria era ser aceita"
Centro de Pesquisa LGBTQ de North County
A morte da jovem levanta questões sobre o que educadores podem e devem fazer para apoiar estudantes que mudam sua identidade de gênero.
Taylor Alesana era constantemente atacada por seus colegas e morreu na semana passada, disse o Centro de Pesquisa LGBTQ de North County. “Com poucos adultos a quem recorrer e sem nenhum apoio da escola, sua vida ficou muito difícil”, disse o grupo. “Taylor era uma garota bonita e corajosa, e tudo o que ela queria era ser aceita.”
A jovem participava de reuniões no grupo, disse o diretor do centro, Max Disposti. Ela havia publicado uma série de vídeos na internet nos quais mostrava tutoriais de maquiagem e falava sobre suas questões internas.
No primeiro vídeo, publicado em outubro do ano passado, ela disse que o bullying de seus colegas de escola começou depois que ela revelou ser bissexual. “Eu tenho medo por todos que são apenas um pouco diferentes. Eles sabem como é o bullying”, disse a adolescente.
Recentemente, a família de Taylor se mudou para Fallbrook, uma cidade de 30 mil habitantes, onde ela passou a viver sua vida como uma garota, usando roupas femininas nos fins de semana e durante o verão. Eventualmente, ela se encontrou com colegas nestas condições, e os ataques começaram.
A adolescente tinha uma boa relação com seu conselheiro na escola, mas os administradores do estabelecimento de ensino não tomaram as medidas necessárias, disse Disposti.

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