domingo, 29 de julho de 2012

Pacto prioriza prevenção no ambiente escolar de Cuiabá

Da Reportagem
O pacto firmado entre os órgãos estaduais e outros poderes está intensificando as ações preventivas. A secretária-adjunta de Políticas Educacionais, que no Plano representa a Secretaria de Estado de Educação (Seduc), Fátima Rezende, diz que além do projeto “Escola Segura”, lançado dias atrás, que prevê parceria entre Polícia e educação para prevenir, identificar e combater o uso e tráfico de drogas nas escolas, outros serviços voltados ao enfrentamento das drogas estão sendo ampliados.

A capacitação de professores para lidar trabalhar a prevenção e saber como agir em situações de uso, é dos principais focos, segundo ela. O “Educa Mais”, criado para manter o aluno em tempo integral na escola, hoje está implantado em quase 50% da rede, 313 das 735 unidades estaduais.

Há ainda, informa, o “Ficai”, criado em 2011 em parceria com o Ministério Público Estadual, que consiste em informar aos Conselhos Tutelares faltas frequentes ou evasão de alunos. Os conselheiros vão até as famílias, conversam com os pais e posteriormente informam à Vara do Juizado da Infância, se a questão não for solucionada com os pais.

No setor da Segurança Pública, as ações que existiam estão sendo fortalecidas e integradas ao Plano. Na Polícia Militar, por exemplo, existe o Proerd (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência), há 10 anos. Esse projeto está presente em 33 dos 141 municípios mato-grossenses.

Também a PM, funcionando em uma parceria com outros órgãos do governo e a iniciativa privada, oferece o “Rede Cidadã”, também antigo, que tem por princípio o atendimento de jovens infratores e em situação de risco com cursos profissionalizantes.

O Corpo de Bombeiros aparece com o “Bombeiros do Futuro”, que trabalha a disciplina, valores morais e na prevenção ao uso de drogas.

A Polícia Civil, por sua vez, chega às escolas com o “De Cara Limpa Contra as Drogas”, que preveni o uso e combater o tráfico de drogas, conscientizando sobre os prejuízos irreparáveis para quem usa e para toda a sociedade. (AA) 

Fonte: Diário de Cuiabá

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