quinta-feira, 4 de julho de 2013

O bullying está mesmo ao nosso lado

Sondagem da APAV afirma que um em cada quatro portugueses conhece uma vítima de bullying e alerta para outras formas de agressão e assédio.

Por:  Meghanne Barros


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A Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) apresentou hoje, dia 4 de julho, uma sondagem feita pela Intercampus que alerta para os fenómenos do bullying, cyberbullying, stalking (assédio) e cyberstalking.
Mais de 25% das pessoas inquiridas conhecem alguém que já foi vítima de algum destes fenómenos, sendo que 5% admite já ter sido a própria vítima.
A APAV acredita que estes problemas são muito frequentes. Ainda são poucas as pessoas que conhecem o conceito de stalking - 17% -. Mas ele existe. Consiste num assédio persistente por pessoas 'obcecadas' e precisa de ser combatido.
Quanto ao bullying, o fenómeno é mais vezes reportado, sob a forma de insultos, ameaças ou intimidações e agressões. Apesar de o associarmos a crianças e jovens em idade escolar, atinge pessoas de todas as idades. Em 55% dos casos os agressores são colegas de casa, 13% é um vizinho e em 10% um desconhecido. E também pode acontecer no local de trabalho.
Quando questionadas sobre a frequência deste tipo de situações, 41% das pessoas respondeu 'diariamente'. E 53% admitiu que duram durante um ano.
Os resultados deste estudo apontam para a violência psicológica como principal forma de stalking; a partilha de comentários indesejados na internet é a forma de cyberstalking mais usada; o insulto e intimidação as principais formas de bullying e as injúrias e a importunação, de cyberbullying.
Só 57% das vítimas procuram apoio, principalmente, junto dos familiares.
Com esta sondagem a APAV, que visa a proteção e apoio às vítimas de infrações penais, quer chamar a atenção para a necessidade de encararmos como crime estes comportamentos, a que a lei tem vindo a 'fechar os olhos'.
Fonte: Avtiva

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