Foram investigadas 215 acusações de assédio, discriminação, comportamento impróprio e bullying , mas o trabalho da empresa de advocacia contratada pela Uber ainda não terminou.
A Uber despediu cerca de 20 trabalhadores por comportamento impróprio, assédio no trabalho, discriminação e bullying. A decisão tem como base os resultados da investigação da empresa de advocacia Perkins Coie, que lançou uma linha de apoio aberta 24 horas por dia para os empregados da Uber registarem queixas. Os mais de 12 mil funcionários da empresa foram avisados dos resultados iniciais da investigação durante uma reunião geral convocada na terça-feira.
A empresa foi contratada após as acusações de assédio de uma antiga engenheira da Uber, Susan Fowler, publicadas no seu blogue pessoal, se tornarem públicas. No texto, Fowlerrecorda ter sido alvo de assédio e discriminação – juntamente com outras colegas – ao longo do ano em que trabalhou na Uber, entre 2015 e 2016.
Até agora, foram analisadas 215 queixas: 54 estavam relacionadas com discriminação, 47 com casos de assédio, 45 com comportamento pouco profissional e 33 com bullying (as outras 36 eram queixas gerais, não categorizadas). No total, 115 das queixas foram consideradas válidas. Além dos 20 despedimentos, foram enviados sete avisos por escrito e 31 funcionários estão a ter formação e aconselhamento sobre o seu comportamento. Ainda é preciso dar resposta a 57 incidentes.
De acordo com a Perkins Coie, os problemas da Uber não são exclusivos da empresa e vêem-se noutras empresas de tecnologia, especialmente as que têm um maior número de funcionários. Segundo um relatório de diversidade da Uber (que não inclui informação sobre os condutores), publicado no início do ano, cerca de 36% dos funcionários são mulheres e 15% ocupam posições na área da tecnologia.
Além do trabalho da Perkins Coie – que ainda não foi concluído –, há outra investigação a ocorrer em simultâneo que se centra especificamente nos casos de assédio e nos problemas na cultura empresarial actual da Uber. Os resultados do projecto, liderado pelo antigo procurador-geral dos Estados Unidos Eric Holder, serão revelados publicamente durante a próxima semana.
Desde 2016, a Uber tem estado regularmente no centro da controvérsia devido à sua cultura empresarial. Além das acusações de assédio, a empresa foi acusada de utilizar um programa informático para evitar os agentes da autoridade, os próprios motoristas da Uber em Nova Iorque queixam-se das más condições de trabalho e Travis Kalanick, co-fundador da empresa, foi filmado a discutir e a ofender um motorista no final de Fevereiro.
Esta segunda-feira, a Uber contratou Frances Frei, uma professora de Gestão Empresarial da Universidade de Harvard, para trabalhar na estratégia da empresa e formar os gerentes. “Sabemos que temos muito a aprender com ela. A experiência vai ser muito valiosa para a empresa no nosso próximo capitulo”, lê-se num comunicado da empresa.
A empresa foi contratada após as acusações de assédio de uma antiga engenheira da Uber, Susan Fowler, publicadas no seu blogue pessoal, se tornarem públicas. No texto, Fowlerrecorda ter sido alvo de assédio e discriminação – juntamente com outras colegas – ao longo do ano em que trabalhou na Uber, entre 2015 e 2016.
Até agora, foram analisadas 215 queixas: 54 estavam relacionadas com discriminação, 47 com casos de assédio, 45 com comportamento pouco profissional e 33 com bullying (as outras 36 eram queixas gerais, não categorizadas). No total, 115 das queixas foram consideradas válidas. Além dos 20 despedimentos, foram enviados sete avisos por escrito e 31 funcionários estão a ter formação e aconselhamento sobre o seu comportamento. Ainda é preciso dar resposta a 57 incidentes.
De acordo com a Perkins Coie, os problemas da Uber não são exclusivos da empresa e vêem-se noutras empresas de tecnologia, especialmente as que têm um maior número de funcionários. Segundo um relatório de diversidade da Uber (que não inclui informação sobre os condutores), publicado no início do ano, cerca de 36% dos funcionários são mulheres e 15% ocupam posições na área da tecnologia.
Além do trabalho da Perkins Coie – que ainda não foi concluído –, há outra investigação a ocorrer em simultâneo que se centra especificamente nos casos de assédio e nos problemas na cultura empresarial actual da Uber. Os resultados do projecto, liderado pelo antigo procurador-geral dos Estados Unidos Eric Holder, serão revelados publicamente durante a próxima semana.
Desde 2016, a Uber tem estado regularmente no centro da controvérsia devido à sua cultura empresarial. Além das acusações de assédio, a empresa foi acusada de utilizar um programa informático para evitar os agentes da autoridade, os próprios motoristas da Uber em Nova Iorque queixam-se das más condições de trabalho e Travis Kalanick, co-fundador da empresa, foi filmado a discutir e a ofender um motorista no final de Fevereiro.
Esta segunda-feira, a Uber contratou Frances Frei, uma professora de Gestão Empresarial da Universidade de Harvard, para trabalhar na estratégia da empresa e formar os gerentes. “Sabemos que temos muito a aprender com ela. A experiência vai ser muito valiosa para a empresa no nosso próximo capitulo”, lê-se num comunicado da empresa.
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