domingo, 4 de junho de 2017

Com a Câmara cheia; educadores e especialistas discutem o bullying

TUDO JUNDIAÍ

Na noite desta quinta-feira (1), o Fórum sobre Educação realizado na Câmara de Jundiaí reuniu educadores da cidade e entidades ligadas à juventude. Com a casa cheia, autoridades especializadas debateram junto aos presentes desafios vividos hoje pela família, jovens e escola, como o bullying e o alcance de jogos psicológicos, como ‘a baleia azul’.
Compareceram professores da rede municipal, representantes da Unidade de Gestão de Educação, da Diretoria de Ensino do Estado em Jundiaí, além de membros de universidades locais, de colégios tradicionais e de entidades ligadas às crianças e adolescentes como o Cedeca, o Sindicato dos Professores de Jundiaí e diretorias da administração municipal. Jovens do projeto Ponto da Arte abriram o fórum com uma encenação sobre bullying.
“Foi uma noite muito proveitosa, de debate rico que, principalmente, nos alerta para um trabalho integrado entre sociedade, família e poder público para a segurança e qualidade da educação ou de qualquer serviço oferecido aos jovens”, disse o vereador e líder de governo na Câmara, Faouaz Taha, realizador do fórum. Faouaz também preside a Comissão de Educação da Casa.
Um dos convidados para o debate, o secretário adjunto da Secretaria do Estado de Educação, Francisco José Carbonari, reforçou a importância de se entender as limitações da escola ao mesmo passo que refletiu sobre o distanciamento vivido hoje entre os jovens e as entidades de ensino. Segundo ele, é preciso que o aluno se interesse pela escola e tenha razões para isso. A plateia levantou o debate sobre o bullying vivido também entre professores.
Psicóloga especializada em terapia de crianças e adolescentes, Silvia Regina Simões frisou, neste sentido, a importância do diálogo e comunicação com o jovem, para compreensão dos comportamentos por parte dos pais e família. Segundo ela, a aprendizagem não está só ligada à escola, mas as instituições de ensino têm o papel de debater esta realidade.
O fórum ainda contou com a participação do coordenador da Defensoria Pública de Jundiaí, Fábio Jacyntho Sorge, que tratou das situações de vulnerabilidade social que chegam à sua área, que envolvem jovens na criminalidade e violência. Ele reforçou a necessidade de políticas públicas que olhem para o atendimento a este público.
Policial civil especializado em crimes cibernéticos, Moisés de Oliveira Cassanti reforçou o abandono vivido no mundo virtual. Para ele, é necessário que os jovens tenha consciência da responsabilidade de seus atos nas redes e internet. Diretora dos colégios vicentinos, irmã Luci Rocha falou sobre a importância dos educadores se empenharem no diálogo e na compreensão de que o bullying é uma questão de educação e não de polícia.

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