domingo, 14 de dezembro de 2014

Alunos da rede pública criam aplicativos de celular


  • Por  CBN Foz 


adolescentes do 8º ano apresentaram apps voltados à alimentação, saúde e combate ao bullying na final do Projeto Ismart Online, em SP
“Nós não apoiamos a automedicação, mas achamos importante informar sintomas e tratamentos para o paciente poder questionar o médico”, explica Gabrielli Fonseca, 13 anos, integrante da equipe Democráticos, que criou o aplicativo Médico Virtual para o Projeto Ismart Online. Ela conta que o app já teve 257 downloads e traça planos para aperfeiçoar o produto. “Queremos melhorar o app, queremos que seja útil. A gente quer pensar em uma alguma parceria ou patrocínio para essa segunda versão para alcançar mais usuários”.
Gabrielli e integrantes de 26 grupos de alunos do 8º ano do Ensino Fundamental de escolas públicas de São Paulo e São José dos Campos apresentaram aplicativos criados por eles a uma banca na final do projeto, realizada no último sábado (6), na sede do Google, em São Paulo.

cienpiesnf/Fotolia.comAlunos da rede pública criam aplicativos de celular

“A mentalidade desta garotada está mudando. Eles trabalham melhor em equipe, desenvolvem um lado autodidata e com bastante apelo às questões sociais. A garotada faz mais sinapse que a gente. Eles já nasceram digitais e Big Data, estão acostumados a uma grande quantidade de informações. Eles fazem apresentações que executivos não fazem”, afirma Raul Javales, professor da FGV e consultor da Universidade de Stanford, um dos jurados responsáveis pela avaliação dos aplicativos desenvolvidos por estudantes.
O desafio foi proposto em fevereiro, quando eles tiveram que escolher entre três áreas específicas para trabalhar: alimentação, saúde e bullying. Os alunos selecionados para participar foram destaque no processo seletivo para 135 vagas do Projeto Alicerce, que financia o estudo de bons alunos em colégios particulares de ponta, mas acabaram ficando sem uma das bolsas.
No Projeto Ismart Online, eles reuniram-se a cada dois meses para uma série de atividades, dinâmicas e reuniões para desenvolver os aplicativos. Além de aprenderem noções básicas de programação e lógica (um programa do Google facilitou a criação dos apps, que tiveram, de maneira geral, um mesmo padrão de funcionamento), eles foram submetidos aos módulos de aprendizagem de ortuguês e matemática e também ao de cultura. No primeiro, os alunos tiveram acesso a uma plataforma de ensino online que visa ao reforço do conteúdo aprendido na escola. Já o segundo, de acordo com a definição do programa, “se propõe a desenvolver habilidades como motivação, autonomia, persistência e inspiração”. O desenvolvimento cognitivo e a habilidade socioemocional foram características fundamentais prezadas durante o processo.
Tiago Queiroz/Divulgação/Ismart

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Fonte: Porvir

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