segunda-feira, 24 de junho de 2013

Delinquência juvenil entre as maiores preocupações da sociedade angolana


Luanda – O fenómeno delinquência infanto-juvenil é uma das maiores preocupações da sociedade angolana, avançou hoje, quinta-feira, em Luanda, o chefe de departamento do associativismo juvenil do Ministério da Juventude e Desportos (MINJUD), Kikas Manuel Machado.
 
Kikas Manuel Machado teceu tal consideração ao dissertar sobre  “Delinquência juvenil: Causas, Efeitos e Consequências”, nas primeiras jornadas sobre segurança pública, sob o tema “Para Maior Segurança Pública, Maior Acção Preventiva e de Combate ao Crime”.
 
Segundo o responsável, tal facto deve-se ao número crescente de jovens envolvidos na criminalidade e sobretudo pelo grau de violência, muitos dos quais resultando em fatalidades.
 
“Na actualidade e devido ao grau de violência que se verifica na prática de actos criminosos, a delinquência juvenil mobilizou em definitivo a atenção da sociedade e é hoje um problema público”, disse.
 
Kikas Manuel Machado apontou ainda para os factores socioeconómicos e frisou que muitos jovens envolvidos vivem em condições de pobreza, em famílias com muitas dificuldades de se sustentarem, nas periferias das grandes cidades, associado a isso está ainda o desemprego e os baixos salários.
 
 “Pais com remuneração baixa têm poucas possibilidades de satisfazerem as necessidades básicas da família, expondo os seus filhos a condições de risco que podem levar a enveredar pelos trilhos da criminalidade”, disse.
 
Aliado a este facto, a fonte destacou ainda o “bullying”, um acto que se resume na prática de comportamentos agressivos que ocorrem nas escolas e que são tradicionalmente admitidos como naturais, sendo habitualmente ignorados.
 
Para o responsável, o “bullying” ultrapassa os limites do recinto escolar e ocorre mesmo nas ruas, locais de lazer, como praias e recintos desportivos.
 

Destacou que a luta para a mitigação da delinquência juvenil não pode ser confinada a um só sector da sociedade, ao contrário deve mobilizar todos os membros, pois os custos em termos financeiros, materiais e sobretudo de segurança pública são elevados e diz respeito a toda sociedade.

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