Estudantes do movimento #EscolaSemHomofobia organizaram hoje manifestações no Porto, Funchal, Coimbra e Lisboa, para exigir combate ao bullying e educação sexual aberta a todas as realidades.
Protesto "EscolaSemHomofobia em Lisboa, do facebook de Bruno Góis.
Estudantes do movimento #EscolaSemHomofobia organizaram hoje manifestações no Porto, Funchal, Coimbra e Lisboa, protestando contra a homofobia nas escolas e exigindo ações concretas contra o bullying nas escolas.
Na Av. 5 de outubro, frente ao Ministério da Educação, as e os estudantes cantaram “Ai não, fobia não, fobia não"; ou “Deixa beijar, eu sou estudante e o mundo vou mudar”; com cartazes onde se podia ler “LGBT e não finja que não vê” e “Não à homofobia”.
Ao esquerda.net, Beatriz Farelo, estudante do secundário que ajudou a organizar a iniciativa, falou das propostas que apresentaram ao Ministério da Educação: “Conversámos com o Ministério e apresentámos algumas das nossas propostas. Em primeiro lugar, queremos avançar no combate ao bullying”, um problema sobre o qual Beatriz acha que “tem havido muita conversa e pouca ação”. E dá exemplos, onde presenciou “bullying com violência física e a professora virou as costas. Outros momentos onde a professora ignorou por completo.” A importância de atacar o bullying, explica, é que “tratar do bullying era meio caminho para tratar do bullying homofóbico”.
Em segundo lugar, exigiram ao Ministério que “recupere a Educação Sexual, com programa completo" e, dentro da disciplina, é necessário “normalizar as relações afetivas heterossexuais e não heterossexuais”. Devem perfeitas campanhas anti-homofobia nas escolas e as aulas de educação sexual "devem ser menos hetero-normativas”, de forma a que todas e todos os estudantes “possam conhecer todas as realidades e não acharem estranhas as atitudes que desprezam”.
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