segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Apóie essa idéia diga não ao assédio moral

Há algum tempo fui a uma palestra sobre Bullying nas escolas. É sobre isso que vamos falar neste artigo.

A palestrante era uma psicóloga especialista no assunto. E com muita maestria nos explicou os elementos que caracterizam o Bullying.

Em meio a tudo que foi dito sobre a forma da prática do Bullying, chamou-me atenção o fato de que nessa situação temos sempre três agentes.

O agressor, o agredido e o espectador.

O agressor é aquele indivíduo que prática o ato de covardia contra o colega mais fraco. É um aproveitador das fraquezas alheias.

O agredido geralmente indivíduo com uma baixa alto-estima, que se submete a essas agressões.

E o espectador, aquele indivíduo que fica ao lado provocando o agressor e vendo o sofrimento do agredido. Morrendo de medo de ser o próximo da lista de agredidos.

Fiquei surpreso como isso faz sentido, e como essa prática cruel marca a vida das pessoas. Em que situação você se vê?

Enquanto somos crianças denominamos Bullying. Ao crescer e iniciarmos a vida profissional nos deparamos com: O Assédio Moral.

A característica é a mesma temos as três personagens. Porém as perdas são muito maiores, os interesses que estão em jogo são mais sérios. Pois, envolve a vida financeira de uma família inteira.

As conseqüências psicológicas, os traumas são os mesmos e muitas das vezes são profundos.

Nas crianças reparamos a falta de desejo de ir para escola, notas baixas, aprendizagem ruim.

Nos profissionais, o stress se aflora, deseja sair do emprego, sua produtividade diminui até que seja despedido.

A gravidade do assédio moral no trabalho é exatamente essa, a intenção é de que o indivíduo deixe seu emprego. Saia e não procure seus direitos.

Penso que essa prática covarde e cruel é péssima para o crescimento de nossas empresas.

Visto que fragiliza o ser humano em seu ambiente de trabalho. Contrariando todo estudo sério a respeito das teorias motivacionais.

Não é admissível que ainda no século XXI, esse tipo de prática ocorra.

O grande desafio de nossa geração Y é: crescer e incluir as pessoas sem levá-las a destruição emocional para alcançar metas malucas e padrões perfeitos de qualidade.

Vamos pensar sobre esse assunto.

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