sábado, 16 de fevereiro de 2013

Ambiente escolar em São Paulo

Diário de Suzano 

A denúncia feita pelo Sindicato do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) na semana passada ao DS informando que 80% dos professores da rede estadual já foram vítimas de violência. Os dados, no entanto, foram muito contestados pela Secretaria de Educação do Estado. Ontem, o DS trouxe a repercussão das informações. Há um programa importante, o “Sistema de Proteção Escolar” que consiste em combater qualquer tipo de violência escolar nos redutos estudantis.
 

Não se pode admitir que o ambiente escolar tenha casos de polícia, com ocorrências de agressões ou qualquer outro tipo.
 

Segundo educadores, os ambientes escolares infelizmente deixaram de ser lugares protegidos e muitos pais perderam a tranquilidade ao levar os filhos à escola.
 

A ausência de regras claras de convivência entre alunos e professores contribui para o aumento da violência. Mas, reconhecidamente existe uma certa preocupação com toda essa situação. As próprias escolas, com apoio e garantia das diretorias regionais de Ensino, buscam mudar o cenário de possíveis ocorrências.
 

A escola tem que refletir uma cultura de respeito da merendeira ao diretor. Muitas vezes é preciso recuperar a dimensão humana da educação, que foi transformada em um negócio.
Muitas especialistas afirmam que em muitos casos a violência na escola é decorrente do medo de ser reprovado ou de ameaças que o aluno sofre em casa.
 

Para enfrentar a violência nas escolas brasileiras, o Ministério da Educação (MEC) assinou uma parceria com o Conselho Federal de Psicologia. A parceria prevê um estudo sobre violência nas escolas, elaboração de materiais didáticos e formação de professores para o combate à violência no ambiente escolar.
 

De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, oito universidades também vão colaborar com o projeto. Entre os temas que serão trabalhados dentro das escolas estão enfrentamento às drogas, gravidez precoce, homofobia, racismo, discriminação, bullying e bullying eletrônico (feito por meio das redes sociais). É um bom começo na busca de tentar sanar esses problemas.

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